Eleições Gerais 2025/Candidato José Mário Vaz exige respeito á decisão do povo na escolha de seus representantes
Bissau, 03 Nov 25 (ANG) – O candidato
a Presidência da República suportado pelo Partido COLIDE-GB “José Mário Vaz”,
exigiu no último fim de semana o respeito à decisão do povo, no momento de escolha
dos seus representantes, para a garantia da paz e estabilidade no país.
Ao discursar perante multidão no comício de abertura da campanha eleitoral , em Bissau, o ex-Presidente da República que pela terceira vez concorre ao cargo da mais alta magistratura do país, defendeu que o único detentor do poder é o povo, e que é quem decide confiar poder a quem entender e que reúne condições para lhe representar.
“No momento que eu estive na
Presidência da República, o povo entendeu que eu era na altura, a pessoa ideal
para os representar, e eu fiz isso com muito amor e respeito às leis do país, e
quando o meu mandato terminou voltei a concorrer em 2019, e o povo me disse nas
urnas, que desta vez, iriam confiar o poder a outra pessoa”, referiu José Mário
Vaz.
Referiu que durante o seu mandato não havia perseguições,
violações das leis, nem espancamentos e mortes, acrescentando que, antes de deixar o poder, deixou claro
que, a defesa destes princípios faz parte do seu legado, e que quem vai lhe
substituir, caso não conseguir respeitar estes pressupostos e valores, não
contará com o seu apoio, e muito menos ficará calado, assistindo à violações dos direitos fundamentais que assiste ao seu
povo.
José Mário Vaz disse que não pode ser ingrato ao Partido Africano da Independência
da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) porque, em 2014, a sua candidatura foi suportada
por essa
formação política , razão pela qual chegou a Presidência da
República.
“Há história que não pode
ser mudada, mesmo que eu pretender mudar este feito, ou alguém querer fazer o
mesmo, não vamos conseguir, porque é um acontecimento que já está registado no cenário
político nacional”, disse Mário Vaz.
O candidato as presidências
de 23 de Novembro prometeu que, caso for eleito, voltará a trabalhar para a estabilidade
governativa no país, e que os projetos iniciados durante o seu mandato que não
foram concluídos serão concluídos .
“A Guiné-Bissau pertence à todos os guineenses,
não vejo o motivo de os que estão a viver na diáspora sentirem o medo de voltar
para a sua terra, só porque ontem, falaram mal de Jomav ou proferiram palavrões
contra a minha pessoa ou outro fulano. Se
essas pessoas não voltarem para o seu país de origem para onde vão ? É neste sentido que é necessário unirmos para
garantir a estabilidade no país”, disse Vaz.ANG/LLA/ÂC//SG

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