Saúde/Vice primeiro-ministro apela adesão popular à campanha de vacinação contra pólio
Bissau, 28 Abr 22 (ANG) - O Vice primeiro-ministro apelou a adesão da população guineense à campanha de vacinação contra a Poliomielite iniciada quarta-feira no país e com duração de quatro dias.
Soares Sambu falava na
cerimónia que assinalou a abertura da campanha, em representação do Presidente
da República, ausente do país, em visita oficial à África do sul.
Sambú advertiu que é necessário se trabalhar
rapidamente que o polivírus não se alastre e provocar mais danos em termos de
vida humana e paralisia.
"Estamos aqui em
representação do Presidente da República que pediu para ilustrar um sinal de
engajamento e do seu comprometimento com a agenda nacional da saúde pública, e
através de nós poder lançar um vibrante apelo a toda população no sentido de
adotarem uma conduta de adesão, de mobilização e de colaboração na campanha de
vacinação contra poliomielite”, disse.
Para o Vice primeiro-ministro
não se pode dissociar a reaparição da doença da pólio da existência da crise da
Covid-19.
Soares Sambú acrescentou que a vacinação é o único caminho
para se previnir da doença.
Por seu turno, o ministro do
Turismo e Artesanato e igualmente porta voz do governo, Fernando Vaz, em nome
do ministro da Saúde Pública, disse que o Ministério da Saúde tal como outros
parceiros têm vindo a apoiar os esforços do Governo no sentido de assegurar uma
saúde de qualidade à todos os cidadãos, com especial atenção às crianças com
menos de cinco anos de idade.
"Em 2019, a
Guiné-Bissau já tinha declarada a certificação da erradicação da poliomielite
do poliovírus selvagem, infelizmente no ano passado ou seja em Março de 2021, a
Guiné-Bissau foi informada pela Organização Mundial de Saúde OMS do isolamento
de quatro casos do pliovírus tipo dois no país”, referiu.
Fernando Vaz disse que a
poliomielite é um problema de saúde tal como outros e que a doença é transmissível e provoca não só
a doença mais também a morte das crianças.
Chamou a atenção à todos os
técnicos de saúde envovidos nesta campanha, a dedicarem o máximo dos seus
esforços, e administrarem a nova vacina com Vitamina A e desparasitação com
Mebendazol às crianças menores de cinco anos, nas cidades e tabancas mais longínguas do país.
Para Jean Marie Kipela, representante
da OMS no país, o lançamento da campanha
de vacinação testemunha, por um lado, o engajamento da Guiné-Bissau no
cumprimento das agendas globais e, por outro, uma colaboração forte entre
tradicionais parceiros do Ministério da Saúde Pública na iniciativa da
erradicação da pólio.
"A pandemia da Covid-19
piorou a fragilidade do sistema nacional de saúde, em todas as vertentes e,
por conseguinte, o sistema de vigilância e de vacinação não escaparam a regra”,
frisou.
Jean Kapela disse que, tanto as atividades de vacinação
como as de vigilância não têm sido
implementadas com regularidade, e que sofreram interrupções prolongadas
jamais conhecidas no país e, consequemente, a imunidade das crianças foram
enfraquecidas não só em poliovírus, mas também ao sarampo e outras doenças
evitáveis através de vacinação.ANG/MI/ÂC//SG
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