China/Pequim em alerta devido a surto de Covid-19
Bissau, 26 Abr 22 (ANG) - A Covid-19 continua a não dar tréguas na República Popular da China e Pequim, a capital, está em alerta devido à possibilidade da aplicação de um confinamento nos próximos dias devido ao aumento do número de infecções.
Isto acontece depois de em
Xangai se ter registado esta segunda-feira, 51 mortos, o número de óbitos diário
mais elevado desde o início do confinamento, no início de Abril.
A variante Ómicron continua a propagar-se em
território chinês a uma velocidade que preocupa as
autoridades, que têm tentado adoptar uma estratégia de 0 Covid no seu
território.
No início de Abril, Xangai decretou confinamento e
confinou cerca de 30 milhões de pessoas, devido ao pior surto da doença
registado no país desde o começo da pandemia.
Este domingo, a capital económica chinesa
registou mais de 22 mil novos casos e 39 mortos. Esta segunda-feira,
registaram-se 51 mortos, o número de óbitos mais elevado desde o início do
confinamento.
Por sua vez, a capital, Pequim, situada a
mais de mil quilómetros de distância registou 22 novos casos no sábado e está
em alerta há quase 1 semana.
Pang Xinghuo, responsável de saúde local,
já disse mesmo, este fim-de-semana, que a situação é "séria" e que "toda a cidade deve
agir sem demora".
Para além disso, informações preliminares
veiculadas pelo mesmo responsável, dão conta que a infecção “se espalhou de
forma invisível” e está a afectar “escolas, grupos de turismo e famílias”.
Tendo em conta a progressão da Covid-19,
em Pequim, o confinamento poderá será uma das próximas medidas a
adoptar pelas autoridades para tentar controlar a doença.
Os habitantes da capital já se deslocaram
mesmo aos centros comerciais para fazerem compras de emergência, com receio de
que esta medida mais dura possa mesmo vir a ser anunciada esta semana.
Entretanto, as autoridades chinesas estão
a testar massivamente a população, de modo a tentar controlar esta nova vaga de
Ómicron no país. Em várias cidades chinesas têm sido adoptados bloqueios e
outras medidas restritivas para evitar novos casos de Covid-19. ANG/RFI
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