Finanças/FMI considera de “robustos” o desempenho e progressos reformistas do país
Bissau,19 Abr 22(ANG) – O
corpo técnico do Fundo Monetário Internacional(FMI), considera de “robustos” o
desempenho e progresso reformista gerais, apesar dos desafios criados pela
pandemia da Covid-19.
Em conferência de imprensa
realizada hoje no final da 3ª e última avaliação do Programa Monitorizado pelo
Corpo Técnico do FMI, o chefe da missão, José Gijon disse que continua a ser
essencial uma gestão orçamental robustra para reforçar a sustentablidade da
dívida e lançar as bases para negociar um acordo de empréstimo do FMI.
Uma missão do corpo técnico
do FMI, liderada por José Gijon, reuniu-se
virtual e fisicamente com as autoridades da Guiné-Bissau entre os dias 5
e 20 de Abril de 2022, no contexto das consultas, ao abrigo do Artigo IV e da
3ª e última avaliação do Programa de Referência, com a duração de nove meses.
José Gijon disse que o
referido Programa foi aprovado pela
Direcção do FMI em julho de 2021,
frisando que, a missão procurou avaliar os esforços em curso no sentido de
construção de um histórico em ordem a um acordo ao abrigo de uma Linha de Crédito Ampliado (ECF),
em 2022.
“O corpo técnico do FMI
chegou a acordo com as autoridades guineenses sobre a conclusão da 3ª e última
avaliação do programa de referência, sujeita à aprovação da Direcção do FMI”,
explicou José Gijon.
Disse que a economia da
Guiné-Bissau recuperou da pandemia de Covid-19 e que o crescimento tenha
acelerado para 5 por cento em 2021, devido a produção recorde de castanha de
caju, ao investimento público em infraestruturas, ao levantamento gradual das
medidas de contenção da Covid-19 e a uma situação política global mais estável.
Aquele responsável do FMI
sublinhou que a gestão orçamental sustentável é uma prioridade, acrescentando
que a sua consolidação recente deve continuar em 2022, em coformidade com os
objectivos acordados, para conter o elevado risco de sobreendividamento
público.
Gijon afirmou que a referida
gestão orçamental propocionaria conjuntamente com a conclusão bem sucedida do
programa de referência, um forte apoio às autoridades e contribuiria para
congregar o apoio dos doadores.
“As roformas em curso visam
potenciar a transparência das finanças públicas, a responsabilização e a
eficiência, mediante melhorias na gestão da despesa e mobilização de receitas
interna”, disse.
Aquele responsável sublinhou
que a diversificação económica é a chave do programa de desenvolvimento, e diz que a economia é excessivamente dependente da
produção e exportação de castanha de caju, o que deixa o país altamente exposto
a flutuações nos mercados internacionais
e às condições climáticas locais.
A equipa do FMI reuniu-se
com o Presidente da República, primeiro-.ministro, membros da Comissão de
Economia da Assembleia Nacional Popular(ANP), ministro das Finanças, da
Energia, Indústra e Recursos Naturais, da Administração Pública, Directora Nacional
de BCEAO, o Presidente do Tribunal de Contas entre outras entidades nacionais.ANG/ÂC//SG
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