Médio Oriente/Israel,
Iraque e Jordânia fecham espaço aéreo após ataque de mísseis iranianos
Bissau,02 Out 24(ANG) - Após
a operação com mísseis iranianos contra Israel, na noite de terça-feira , o porta-voz
do exército israelita diz que "este ataque é sério e terá
consequências".
Diversos países do Oriente
Médio fecharam seu espaço aéreo com medo de que o conflito se espalhe ainda
mais na região. O Irão lançou um ataque maciço de mísseis balísticos contra
Israel, que foram interceptados, principalmente nos céus de Jerusalém.
O espaço aéreo israelita foi
fechado esta noite e os voos foram desviados no aeroporto Ben Gurion. “O espaço
aéreo israelita está fechado. Os voos estão sendo desviados para outros
destinos fora de Israel”, disse o porta-voz da autoridade aeroportuária
israelita, enquanto sirenes de alerta soavam em todo o país.
O Ministério dos Transportes
do Iraque ordenou igualmente o fechamento do espaço aéreo do país por razões de
“segurança” depois de o Irã ter lançado mísseis
contra Israel, de acordo com a agência oficial de
notícias iraquiana. O ministério também ordenou “a cessação temporária do
tráfego aéreo em todos os aeroportos iraquianos”.
A Jordânia anunciou, por sua
vez, a suspensão do tráfego aéreo após o ataque. De acordo com um comunicado de
imprensa da aviação civil, “o espaço aéreo jordaniano está temporariamente
fechado” e todas as partidas e chegadas estão suspensas.
Jornalistas da Reuters relataram
que mísseis lançados pelo Irão foram interceptados no espaço aéreo da Jordânia.
O Aeroporto Internacional de
Teerã anunciou que suspendeu voos após o ataque com mísseis lançado pelo Irão
contra Israel. “Por enquanto, suspendemos os voos de entrada e saída do
Aeroporto Internacional de Teerã até que a autorização de voo seja emitida”,
disse o chefe do Aeroporto Internacional de Teerã, Saïd Chalandari.
O presidente dos EUA, Joe
Biden, ordenou aos militares norte-americanos que “ajudem Israel a se defender”
contra o ataque lançado pelo Irão e “abatam os mísseis” que visam este país, aliado
dos Estados Unidos, informou a Casa Branca.
O presidente e a
vice-presidente, candidata às eleições presidenciais de 5 de novembro, Kamala
Harris, acompanham as operações a partir da sala de gerenciamento de crise da
Casa Branca, especificou o governo norte-americano.
O Secretário-Geral da ONU,
Antônio Guterres, condenou "o conflito crescente", após ataque
iraniano contra Israel.
O exército israelita
confirmou que mísseis foram lançados pelo Irão em direção a Israel, onde os
habitantes correram para abrigos após as sirenes de alerta terem ressoado por
todo o território.
A a imprensa israelita
informou que mais de 100 mísseis foram disparados.A Guarda Revolucionária do
Irão disse ter lançado dezenas de mísseis apontados a Israel, alertando que o
Estado hebreu seria novamente alvo se viesse a responder.
Teerã prometeu vingar o
assassinato, na última sexta-feira, de Hassan Nasrallah, líder emblemático do
Hezbollah libanês, movimento xiita alinhado com o Irão, num ataque poderoso
israelita em Beirute. Um comandante dos Guardiões da Revolução iraniana,
Abbas Nilforoushan, também foi baleado nesta ação.
Os membros da Guarda
Revolucionária Iraniana explicaram que os mísseis são uma resposta aos
assassinatos de Hassan Nasrallah, Abbas Nilforoushan e Ismaïl Haniyeh, chefe do
gabinete político do Hamas palestino, morto em um ataque no final de julho.
Os ataques iranianos
aconteceram algumas horas depois que o exército israelita disse ter lançado
“ataques terrestres limitados” no sul do Líbano, perto da fronteira, contra
alvos do Hezbollah, que lançou foguetes contra Tel Aviv em resposta.
Por enquanto não ha informações confirmadas sobre feridos. O exército israelense afirmou que não há, neste momento, mais ameaças que pairem sobre Israel.ANG/RFI/AFP
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