Cultura/ Prémio José Aparecido de Oliveira atribuído
a Joaquim Chissano e Maria do Carmo
Silveira
Bissau,
09 Jun 25(ANG) - A
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) anunciou no Domingo, a
atribuição da 7.ª edição do «Prémio José
Aparecido de Oliveira» ao cidadão moçambicano Joaquim Chissano e à cidadã
são-tomense Maria do Carmo Silveira.
Segundo uma Nota à Imprensa da CPLP, a distinção foi decidida por aclamação pelo
Júri, constituído pelos Representantes Permanentes dos Estados-Membros junto da
CPLP, reunido a 3 de Junho de 2025, na sua sede, em Lisboa
A nota refere que o Júri reconheceu o mérito e o valor dos candidatos na aproximação dos povos da comunidade,
bem na promoção da paz, da democracia e do desenvolvimento sustentável,
mediante a defesa das causas públicas e na liderança de processos regionais do
continente africano, com reconhecimento internacional.
O Prémio
José Aparecido de Oliveira será entregue ao Joaquim Chissano, antigo Presidente
da República de Moçambique, e a Maria do Carmo Silveira, antiga Secretária
Executivo da CPLP, em cerimónia pública e solene, que será realizada à margem
da XV Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que decorrerá a 18
de Julho de 2025, em Bissau, na Guiné-Bissau.
Instituído em 2011 e de cariz bienal, o
«Prémio José Aparecido de Oliveira» pretende reconhecer e homenagear
personalidades e instituições que se distingam na defesa, valorização e
promoção dos princípios, valores e objetivos da CPLP, bem como na realização de
estudos e trabalhos de investigação que se inscrevam neste âmbito.
Os candidatos ao «Prémio José Aparecido de
Oliveira» são propostos pelos Estados Membros, pelos Observadores Associados e
Observadores Consultivos da CPLP.
Os agraciados com esta distinção nas
edições anteriores foram:
2023 – João Lourenço, Presidente da
República de Angola, 2021 – Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República
Portuguesa, 2016 – Jorge Sampaio, antigo Presidente da República Portuguesa;
Carlos Lopes, antigo Secretário Executivo da Comissão Económica das Nações
Unidas para África, e Lauro
Moreira, diplomata de carreira do Brasil e
primeiro Representante Permanente junto à CPLP (ex-aequo).
E, em 2014 – Kay Rala Xanana Gusmão,
antigo Presidente de Timor-Leste, e à Igreja Católica Timorense - Centro
Episcopal de Timor-Leste (ex-aequo ) e
em 2012 – Luís Inácio Lula da Silva,
Presidente do Brasil. Também foi reconhecido igualmente o elevado mérito das
demais candidaturas. ANG/JD/ÂC//SG

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