França/Professora morre esfaqueada por aluno de 15 anos numa escola
Bissau, 10 Jun 25 (ANG) - Uma professora de 31 anos morreu esfaqueada, esta terça-feira de manhã, por um aluno, de 15 anos, no Colégio Françoise Dolto, em Haute-Marne, França, avança o jornal francês Le Figaro. Os restantes 324 alunos da escola foram entretanto confinados, por questões de segurança.
O motivo do ataque é, para já, desconhecido.
A polícia e as equipas de emergência médicas receberam o alerta
para a ocorrência às 8h15 (9h15 em Lisboa).
Durante a detenção do adolescente, um dos agentes ficou ferido
numa mão.
A ministra da Educação, Élisabeth Borne, está a caminho do
local. Na rede social X (ex-Twitter) agradeceu a "serenidade e
empenho" aos que controlaram o "agressor" e protegeram os
"alunos e funcionários".
"Dirijo-me ao local para apoiar toda a comunidade escolar e
a polícia", escreveu Élisabeth Borne no X.
Já o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a
"nação está de luto".
"Enquanto tomava conta das nossas crianças em Nogent, uma
professora perdeu a vida, vítima de uma explosão de violência sem sentido. A
nação está de luto e o governo mobilizado para reduzir a criminalidade",
lamentou Macron.
Do lado da extrema-direita, a líder Marine Le Pen afirmou que
"não passa uma semana sem que um drama atinja as escolas" e avisou
que "os franceses não aguentam mais".
"A profanação da vida, a banalização da ultra-violência
encorajada pela apatia dos poderes públicos para lhe pôr cobro e a explosão do
porte de armas brancas. Os franceses não aguentam mais e esperam uma resposta
política firme, implacável e determinada ao flagelo da violência entre
menores", lê-se no X, onde Le Pen enviou também condolências "à
família desta professora".
Ainda na União Nacional, o presidente, Jordan Bardella, condenou
a "selvajaria sem precedentes" de que "França é vítima"
todos os dias.
"Todos os dias França sofre de uma selvajaria sem precedentes,
que não poupa lugar nem território. Não é altura de fazer observações: é
preciso agir, sem tréguas", apelou Bardella.
Espera-se que o Procurador da República local faça, entretanto,
uma conferência de imprensa sobre este caso.ANG/Lusa

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