Meio Ambiente/“A Guiné-Bissau não poupará esforços na proteção dos oceanos” , diz Presidente da Republica
Bissau, 10 Jun 25 (ANG) - O Presidente da República declarou ,segunda-feira, que o país não poupara esforços para continuar a ser um parceiro comprometido com a construção de um futuro onde os oceanos são protegidos e as comunidades costeiras valorizadas.
Umaro Sissoco Embaló discursava na III Conferência Internacional sobre os
Oceanos, que decorre em Nice, França, sob o lema “ juntos eles produzem pelo menos 50 por
cento do oxigénio do planeta”,.
Sissoco Embaló destacou que a
conferência decorre num momento em que a humanidade se confronta com um desafio
existencial de preservar a integridade dos oceanos ou comprometer o futuro comum
do planeta.
O chefe de Estado guineense sublinhou que a Guiné-Bissau é o país costeiro e
arquipelágico, com um território marítimo composto por mais de 88 ilhas e ilhéus
e que sofre diretamente os impactos da degradação dos ecossistemas marinhos e
costeiros, das alterações climáticas bem como da perda da biodiversidade.
“É
com a determinação e responsabilidade e visão que nos juntamos aos
esforços globais para reverter a situação”, disse.
O Chefe de Estado guineense salientou que
no âmbito do novo quadro global da
biodiversidade, adotado no COP 15, da convenção sobre a diversidade biológica,
a Guiné-Bissau está na reta final para atingir a meta 2030, tendo já mais de 26
% do seu territorio classificado como áreas protegidas.
Acrescentou que estes resultados são
sustentados por iniciativas concretas e estratégicas, destacando a proclamação do Arquipélago de Bijagós como
Património Natural Mundial da Humanidade, cujo o processo deve ser fianlizado
brevemente, e o novo plano para a criação da segunda reserva
da biodiversidade, localizada em Cacheu, Geta e Pecixe, com o objectivo de
consolidar a proteção dos ecossistemas do norte do país.
Umaro Sissoco Embaló disse que a criação iminente de um santuário ecológico
nos Bijagós constituirá um espaço de conservação reforçada para as especias
marinhas emblematicas e habitar sensiveis.
Sublinha que estas ações decorrem de
uma visão integrada para preservação da biodiversidade marinha e costeira,
incluindo ainda os esforços na gestão participativa das pescas.
O Presidente da República defendeu que
nenhum país pode vencer sozinho os
desafios que se colocam na protação dos oceanos, razão pela qual, diz, a cooperação
internacional deve continuar a ser o pilar central das ações.
“O fianciamento internacional
acessivel e adequada é uma condição indespensável
para os países em desenvolvimento cumprirem os compormisso globais assumidos.É
urgente a eliminação das burragracias, mecanismos complexos e desgualidade no
acesso aos fundos”, disse.
O Presidente da República disse que acolheu
positivamente o apelo constante do pacto
com futuro que convoca a comunidade internacional para adotar novo paradigma de solidariedade, de
corresponsabilidade e da justiça intergeracional.
ANG/LPG//SG

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