Saúde e educação/Frente Social denuncia alegada pretensão do
Governo de substituir médicos em greve
por paramédicos militares
Bissau
09 Jun 25 (ANG) – A Frente Social, organização que engloba os sindicatos da área
da saúde e educação, denunciou , Domingo, o que diz ser a pretensão do Governo de substituir os
trabalhadores de saúde que , esta segunda-feira, iniciaram mais uma
paralisação, por médicos e paramédicos
militares, principalmente no Hospital Nacional Simão Mendes.
De
acordo com o comunicado da organização, à que a ANG teve acesso, a Frente Social
considera a medida de ilegal e diz em Nota que, além de violar os acordos de prestação de
serviços mínimos, viola também os princípios da liberdade sindical e de direito
à greve garantidos na Constituição da República.
“Por
isso, alertamos as pessoas sobre a lei de greve e sobre a substituição dos
trabalhadores em greve, porque a lei determina, entre outros, que durante a
greve o empregador não pode substituir os trabalhadores por pessoas que até a
data da entrega do pré-aviso não trabalhassem na empresa, e nem, a partir
daquela data, proceder com admissão de novos trabalhadores, enquanto a greve durar", lê-se no comunicado.
Para a realização
da greve projetada para iniciar hoje a
terminar no dia 13 de Junho foram negociados e acordados a prestação dos
serviços mininos de urgência hospitalar em todas as estruturas hospitalares, em
conformidade com as leis, e foram respeitadas todos os procedimentos legais.
A Frente Social apela ao Executivo a fazer recurso aos meios legais para fazer face as paralisações, nomeadamente pautar pelo diálogo social, aberto e franco, através de negociações e cumprimento de memorandos. ANG/MSC/ÂC//SG

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