Cabo Verde/Governo reage rapidamente e tenta manter estatuto de país livre de malária
Bissau, 16 Jul 25 (ANG) - Cabo Verde foi célere na
resposta aos 30 casos de malária registados no arquipélago desde Janeiro,
segundo declarações do ministro da
Saúde, Jorge Figueiredo, que afirmou que as autoridades conseguiram travar a
proliferação da doença e tentam manter, até final do ano, a certificação de
país livre da doença.
Desde Janeiro deste ano foram registados 30 casos de malária em Cab
o Verde, uma situação que está a preocupar o ministro cabo-verdiano da Saúde, Jorge Figueiredo.
“Desde Janeiro, são
30 casos, metade importados: estamos no limiar da perda desse estatuto de
eliminação da malária e estamos preocupados”, disse.
O governante reconheceu que “cerca de 15 casos já são
autóctones. Portanto, estamos próximos do limiar da perda desse estatuto da
eliminação da malária”.
Ainda assim, o responsável pela pasta da Saúde reconheceu que os
casos foram “todos devidamente e rapidamente identificados ao nível das urgências e do
trabalho que fazemos nos locais mais complicados, como Fonton e Kobon”.
Jorge Figueiredo apelou à população e municípios para cuidarem
da limpeza urbana e ajudarem a travar os mosquitos transmissores, sublinhando
que as autoridades estão concertação com os parceiros internacionais.
“Estamos preparados
para tudo, já que as chuvas ainda não chegaram. [Apelamos] às comunidades e à
população para a necessidade de cada um ajudar. Fazemos encontros sistemáticos
com a presença dos parceiros internacionais, nomeadamente da OMS, que nos têm
vindo de facto apoiar e cerca de 15 casos são importados”, explicou.
Em 2024, Cabo Verde foi certificado pela Organização Mundial da
Saúde, OMS, como um país livre de malária. ANG/RFI

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