XV cimeira da CPLP/MNECIC da Guiné-Bissau defende que soberania alimentar é um direito que deve ser garantido na comunidade
Bissau, 17 Jul 25 (ANG) – O Ministro dos Negócios Estrangeiro, da Cooperação Internacional e das Comunidades (MNECIC) defendeu hoje na XXX reunião ordenaria do Conselho de Ministros da CPLP, em Bissau, que a soberania alimentar é um direito que deve ser garantido na comunidade.
Na abertura dos trabalhos, depois de assumir a
presidência da Reunião de Conselho de Ministros da CPLP, Carlos Pinto Pereira destacou que, é com
grande orgulho que o país acolhe, pela segunda vez, uma reunião de tamanha
importância, e numa fase em que a Guiné-Bissau vai assumir a liderança da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), sob o lema, “A CPLP
Soberania Alimentar - Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”.
“Este lema, escolhido com
profundo sentido de responsabilidade, expressa a nossa preocupação comum, com um
dos maiores desafios que enfrentam os nossos povos”, disse o ministro.
De acordo com Pinto Pereira,
nos dias de hoje, garantir a soberania alimentar, é mais do que assegurar a
produção de próprio alimento, é, diz,
garantir a dignidade dos povos, a resiliêcia da sociedade, das nações e a estabilidade.
“Esta reunião é também uma
oportunidade para avaliar o estado de implementação do acordo sobre a mobilidade
na CPLP, um instrumento histórico que visa facilitar a circulação de pessoas no nosso
espaço comum”, assegurou Carlos Pinto Pereira.
Por sua vez, , a Ministra de
Estado e dos Negócios Estrangeiros de São-Tomé e Principe Ilza Amado Vaz, felicitou
a Guiné-Bissau, a República Federal do Brasil e
Moçambique, pela recente inscrição, das suas ilhas, na lista do Património
Mundial Natural da UNESCO.
“Estes reconhecimentos, não
são apenas conquistas nacionais, mas sim, vitórias coletivas que reafirmam o
compromisso da nossa comunidade, com os princípios e compromissos regionais e
internacionais na proteção ambiental,
valorização do patrimonio natural, e na promoção do desenvolvimento
sustentavel”, disse a ministra cessante da presidência de Conselho de Ministros da CPLP.
Ilza Amado Vaz disse que, ao
assumir a presidência da CPLP em Agosto de 2023, São-Tomé e Principe definiu
uma estratégia de atuação clara e coerente, inspirada no lema, “Juventude,
Sustentabilidade que Norteou Todas as Iniciativas e Deliberações da Comunidade”.
Acrescentou que durante os dois anos do mandato de
São-Tomé e Príncipe na , colocaram a juventude no centro das prioridades da
CPLP, realçando que os jovens foram
reconhecidos como a força transformadora da sociedade.
“É fundamental o papel
central da juventude, das mulheres e da diáspora, como pilares estratégicos do
futuro para a CPLP, porque as suas energias criativas, e capacidade de
mobilização, são essenciais para impulsionar
as soluções inovadoras, desde a promoção da justiça social à garantia da paz na
comunidade”,destacou.
A ministra são-tomense felicitou a Guiné-Bissau pela Presidência da CPLP
que irá asumir em breve, garantindo que o seu país continuará a trabalhar com
os membros, para o bem da comunidade.
A XXX reuunião de Conselho
de Ministros da CPLP abordou o reforço da cooperação no setor agrícola e agro-alimentar,
com o intercâmbio de boas práticas tecnológias e políticas públicas eficazes, as novas dinâmicas de diplomacia
económica, especialmente em setores estratégicos como a agrícultura, saúde,
energia renováveis, e ainda a promoção de uma plataforma técnica da CPLP para soberania
alimentar de combate a fome, entre outros. ANG/LLA//SG
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