quarta-feira, 19 de maio de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Visita Presidente são-tomense/Presidente Sissoco diz que a visita   vai sementar  nova era nas relações entre  dois países

Bissau, 19 Mai 21 (ANG) – O Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que a visita ao país do seu homologo são-tomense vai sementar uma nova era nas relações entre os dois países lusófonos.

Em declaração conjunta à imprensa depois de assinatura de acordos entre os dois países  em diversos domínios, o Chefe de Estado guineense descreveu que receber o Presidente de São Tomé e Príncipe no país constituiu para ele e  para o povo guineense uma boa ocasião para enaltecer as relações de amizade e de fraternidade que unem há  muito os dois países.

“Senhor Presidente, a sua visita à Pátria de Amílcar Cabral é um marco histórico que servirá para reforçar os laços de amizade e cooperação entre os nossos dois países”, disse o Chefe de Estado.

Umaro Sissoco Embaló acrescentou  que os dois países têm grandes potencialidades que podem ser explorados ao nível bilateral e assim como ao nível da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa  (CPLP).

Segundo o Chefe de Estado guineense, o país deu mais um passo importante no reforço de laços de cooperação, com a assinatura de acordos no domínio diplomático e consular, com São Tomé e Príncipe.

O Chefe de Estado guineense aproveitou a ocasião para convidar  as empresas e potenciais investidores guineenses e sãotomenses para  explorarem as oportunidades que as riquezas dos dois países lhes oferecem.

Por Seu turno, o Presidente de São-Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho disse que está convicto de que, com esta visita, as relações de amizade entre os dois povos vão conhecer novos dias, acrescentando  que  a assinatura dos acordos hoje em Bissau vão  reforçar ainda mais a relação entre ambos os povos.

“Aproveito esta ocasião para enaltecer a Guiné-Bissau e exprimir os meus votos de bem estar e de prosperidade ao povo irmão da Guiné-Bissau . Estou certo de que as nossas relações vão sair fortalecidas e haverá acções concretas nas relações entre os dois povos”, disse Evaristo Carvalho.

As chefes da diplomacia da Guiné-Bissau e de São-Tomé e Príncipe, nomeadamente Suzi Barbosa e Idite Ramos da Costa Tenjoa, assinaram  protocolo de acordo no domínio  diplomático, com destaque para isenção reciproca de vistos, em passaportes diplomáticos,  de Serviço, Especiais e Ordinários.

O Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, inicia assim esta quarta-feira uma visita oficial de quatro dias à Guiné-Bissau com o objetivo de reforçar as relações de amizade e cooperação entre os dois países.

Na quinta-feira, Evaristo Carvalho realiza uma visita à Fortaleza da Amura, onde vai depor flores nos túmulos de Amílcar Cabral, pai da Nação guineense, e do ex-Presidente João Bernardo "Nino" Vieira.

Da Amura, o Presidente são-tomense segue para a Assembleia Nacional Popular (ANP) para um encontro com o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, e com os líderes das bancadas parlamentares.

O chefe de Estado de São Tomé e Príncipe reúne-se também com o primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, com quem almoça, partindo depois em visita privada para a ilha de Rubane, no arquipélago dos Bijagós, Sul da Guiné-Bissau
ANG/LLA/ÂC//SG   

 

 

Covid-19/“Os riscos de contaminação tendem a aumentar com a visita dos dois Presidentes da República estrangeiros“, diz Magda Robalo

Bissau, 19 Mai 21 (ANG) - A Alta Comissaria para Covid-19, Magda Robalo  afirmou hoje que o  risco de contaminação tem tendência a aumentar devido as aglomerações de pessoas verificadas com a  visita de dois Chefes de Estado nomeadamente o de Portugal e de São Tomé e Príncipe.

Em declarações à imprensa a saída de um encontro com o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, aquela responsável disse que as pessoas devem evitar situações de aglomerações e por cima sem uso de máscaras e de outras medidas preventivas, acrescentando que isso só prejudicará o país.

“Discutimos com o Presidente da República a necessidade de  respeito às medidas preventivas, uma vez que existem situações de aglomerações nos últimos dias e que isso pode agravar a situação”, disse.

Por outro lado, Magda Robalo lançou um apelo aos guineenses em geral no sentido de colaborarem para que o país possa sair da situação de Pandemia da Covid-19.

Novas medidas de prevenção e combate a pandemia serão discutidas no próximo dia 24 de Maio, e Magda Robalo admite que o quadro de restrições em vigor no âmbito do estado de Calamidade pode ser alterado tendo em conta a redução dos casos de contaminação por Covid-19 que tem sido registado no país. ANG/AALS/ÂC//SG



    ONU/Comércio mundial recupera e chega a atingir níveis pré-pandémicos

Bissau, 19 Mai 21(ANG) – O comércio mundial recuperou para níveis inesperados no primeiro trimestre de 2021, ultrapassando níveis pré-pandémicos, uma recuperação impulsionada pelo comércio de bens, mas não de serviços, ainda a sofrer os efeitos da crise.

O comércio de mercadorias aumen
tou 3% nos primeiros três meses deste ano, em comparação com o primeiro trimestre de 2019, tendo sido os sectores relacionados de alguma forma com a pandemia que registaram os melhores resultados, de acordo com um estudo da Agência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês).

A UNCTAD divulgou hoje dados actualizados sobre o desempenho do comércio global, revelando que aumentou 10% no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2020, e 4% em comparação com o quarto trimestre de 2019.

As exportações da Ásia Oriental, particularmente da China, foram as que mais recuperaram, graças à rapidez com que os países daquela região controlaram a propagação do coronavírus, permitindo-lhes tirar rapidamente partido da procura que foi criada em torno de produtos associados de alguma forma à pandemia.

A análise sugere que a recuperação noutras regiões do mundo tem sido mais lenta, embora não forneça dados específicos.

Os economistas da UNCTAD estimam que a recuperação continuará no segundo trimestre deste ano e que o comércio mundial poderá encerrar o ano com um crescimento de 16%, embora reconheçam que existem muitas incertezas envolvidas.

Já no segundo trimestre, estima-se que o valor do comércio global, incluindo bens e serviços, atinja os 6,6 biliões de dólares (5,4 biliões de euros), 31% acima do ponto mais baixo do mesmo período em 2020 e 3% acima dos níveis pré-pandémicos.

Quando comparado com um período normal, como 2019, a maior progressão do comércio entre Janeiro e Março foi observada em produtos agrícolas (18%) e farmacêuticos (27%), equipamento de telecomunicações (20%), maquinaria (19%) e minerais (33%).

O único sector onde a queda se manteve foi nos transportes, particularmente o aéreo, com uma queda bastante acentuada em relação aos anos recentes antes da pandemia (-34%) e mesmo de 19% quando comparado com o primeiro trimestre de 2020.

Tudo isto reflecte em grande parte as mudanças nos hábitos de consumo durante a pandemia, o que levou a um aumento da procura de produtos de saúde, serviços digitais, comunicações e equipamento tecnológico para trabalhar a partir de casa.

À excepção da indústria dos transportes, que foi duramente atingida por restrições às viagens, a UNCTAD prevê para este ano uma recuperação económica, largamente apoiada por pacotes de estímulo fiscal nos países desenvolvidos.

O aumento dos preços das mercadorias também contribuirá para um aumento do valor do comércio este ano.

A recuperação não deverá ter a mesma força em todo o lado, esperando-se que a China e os Estados Unidos liderem o caminho e que os países cujas economias estão integradas com as suas sejam influenciados positivamente.

Este deverá ser o caso dos países da Ásia Oriental, México e Canadá, assinalou a UNCTAD.

Os peritos assumem que os governos farão uso de todas as políticas públicas possíveis para estimular a recuperação das suas economias, mas, considerando as actuais fricções políticas entre várias potências comerciais, acreditam que tal pode resultar em medidas restritivas do comércio.

Outro risco identificado é que o empréstimo significativo a que os países tiveram de recorrer para sustentar as economias durante a pandemia possa resultar em instabilidade financeira.

Por fim, o organismo advertiu que qualquer aumento das taxas de juro pode aumentar a pressão sobre os empréstimos públicos e privados, e ter repercussões negativas sobre os fluxos de investimento e comércio internacional.

Isto seria particularmente verdade para os países em desenvolvimento, que têm uma margem de manobra fiscal muito limitada.ANG/Inforpress/Lusa

Covid-19/ Bissau registou mais um óbito associado a pandemia e dez pessoas se recuperaram da doença

Bissau, 19 Mai 21(ANG) – Bissau  registou  mais uma vitima mortal associada a infecção pelo novo coronavírus e mais  dez pessoas foram dadas como recuperadas, indica os dados do Alto Comissariado, de segunda-feira, sobre a situação epidemiológica da covid-19 no país.

Os dados do Boletim diário número 102, à que a Agência de Noticias da Guiné teve acesso hoje, apontam que o número de óbitos na cidade Bissau subiu agora para 41.

Os mesmos dados referem que foram realizados 179 testes, mas nenhum caso acusou positivo, dez  pessoas recuperam da pandemia, elevando assim um total acumulado para 3.428 dos recuperados e zero caso activo, permitindo a redução do número de casos de 222 para 212.

“Não há registo de um novo internamento e número total dos doentes internados  por covid-19  continuam em 236 pacientes”, informa a nota.

De acordo com os dados do Boletim do Alto Comissariado sobre a evolução epidemiológica no país, o Sector Autônomo de Bissau, realizou um total acumulado de 65.285 testes entre os quais 3.743  infectados,  3.428 indivíduos foram dados como  recuperados e, actualmente,  duas  pessoas estão hospitalizadas  por suspeitas de contágio por covid-19.

O Guiné-Bissau testou um total acumulado de  65.679 pessoas dos quais 3.746 deles acusaram positivos, 3.451 indivíduos recuperados, 222 casos activos da covid-19, 67 óbitos devido a covid-19 e um acumulado 236 casos activos.

O Governo guineense decretou o estado de calamidade no país até 24 de maio, mas autorizou a retoma do campeonato nacional de futebol e sem público, o exercício colectivo de liberdade religiosa nas igrejas, mesquitas e outros locais de culto em observância as medidas de prevenção anunciadas pelas autoridades sanitarias.ANG/LPG/ÂC//SG

                
                 Covid-19
/Pandemia já matou 3.391.849 pessoas no mundo

Bissau,19 Mai 21 (ANG) – A pandemia do novo coronavírus matou, até terça-feira, pelo menos 3.391.849 pessoas no mundo, desde o final de Dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais.

Mais de 163.507.240 casos de infecção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) e excluem revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na segunda-feira, 10.076 novas mortes e 581.379 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços mais recentes são a Índia, com 4.329 novas mortes, o Brasil (786) e a Colômbia (509).

Os Estados Unidos são o país mais afectado em termos de mortes e casos, com 586.359 mortes para 32.994.443 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afectados são o Brasil com 436.537 mortes e 15.657.391 casos, a Índia com 278.719 óbitos (25.228.996 casos), o México com 220.493 mortes (2.382.745 casos) e o Reino Unido com 127.684 óbitos (4.452.756 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 302 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (280), Bósnia (276), Macedónia Norte (251) e Montenegro (249).

A Europa totalizava hoje 1.111.682 mortes para 52.309.980 casos, a América Latina e Caribe 984.378 mortes (30.961.704 casos), os Estados Unidos e Canadá 611.321 óbitos (34.326.283 casos), a Ásia 418.562 mortes (32.886.797 casos), o Médio Oriente 138.267 óbitos (8.275.925 casos), a África 126.563 mortes (4.700.370 casos) e a Oceânia 1.076 óbitos (46.187 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou substancialmente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.

O número de casos diagnosticados, entretanto, reflecte apenas uma fracção do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detectados.

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pela AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde.  ANG/Inforpress/Lusa

Visita do presidente português/“Nem sempre Portugal foi capaz de lidar bem com o seu passado colonial”, diz  Marcelo Rebelo de Sousa

Bissau,19 Mai 21(ANG) - O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu que nem sempre Portugal  foi capaz de lidar com o seu passado colonial de forma eficaz e bem, não obstante ao longo da sua história, ter criado plataformas de culturas, civilizações, Oceanos e Continentes, apesar de nem sempre bem e muitas vezes mal.

Marcelo Rebelo de Sousa expressou esse sentimento na sua declaração conjunta com o Chefe de Estado da Guiné Bissau, Úmaro Sissoco Embaló, no Palácio da República, no âmbito da sua visita de pouco menos de 24 horas à Bissau.

Enfatizou que a Guiné-Bissau não encontrará nenhum país capaz de fazer plataformas  em culturas, civilizações, Oceanos e continentes, para além de Portugal.

“Fê-lo ao longo da sua história, mas nem sempre bem e muitas vezes mal. O passado colonial é um passado que nós assumimos em plenitude, mesmo naquilo que não foi positivo, mas é isso que explica essa plataforma”, assinalou e disse que “ só há política, porque o povo quer”.

Momentos antes de proferir a sua declaração, Marcelo de Sousa foi condecorado pelo chefe de Estado guineense com a medalha de “Amílcar Cabral”, a mais alta distinção do país.

Em retrospetiva aos acontecimentos que o trouxeram muitas vezes à Guiné-Bissau, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que quando chefiou uma delegação da Faculdade de Direito de Lisboa e de Coimbra, abriu caminho para a criação da Escola de Direito na Guiné-Bissau.

Adiantou que, só quando regressou à Bissau como político e líder partidário é que usou o seu papel para estreitar o relacionamento entre o partido no poder e o partido que representava, que vinham de hemisférios completamente diferentes, mas que se entediam no essencial para se entenderem naquilo que era mais importante para a Guiné-Bissau e Portugal.

O chefe de Estado de Portugal disse que foram anos em que foi difícil esquecer tudo, porque “foi difícil não amar a Guiné-Bissau e deixar alguns amigos desses tempos”.

“Os tempos mudam, mudou a Constituição. Prosseguiu Nino Vieira, prosseguiram as minhas vindas cá e hoje muita coisa mudou quer na realidade portuguesa, quer na realidade da Guiné-Bissau. Transitoriamente sou Presidente da República portuguesa e transitoriamente, V.Exa., Presidente da República da Guiné-Bissau”, frisou. 

Sublinhou que são protagonistas de uma história que lhes ultrapassa e onde “eu me sinto, em termos de biografia, ter-me cruzado com a Guiné-Bissau muito antes de vir cruzar-me como Presidente da República Portuguesa”.


A terceira ideia que Marcelo de Sousa destacou, depois ter sido condecorado com a medalha “ Amílcar Cabral” tem a  ver com o fato de a condecoração com a medalha Amílcar Cabral  existir em dois países, dois Estados: Guiné-Bissau e Cabo Verde, ambos herdeiros  do legado do “ grande líder, que é Amílcar Cabral”,   que quis o destino que a tivesse recebido em Cabo Verde, uns anos atrás, e vir recebê-la hoje na Guiné-Bissau.

Para o chefe de Estado de Portugal, essas condecorações simbolizam o peso desses dois países no contexto africano, sobretudo na África Ocidental, representando uma das três famílias linguísticas da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), ao lado da família francesa, inglesa e da família da língua portuguesa.

Perante estes fatos, Marcelo diz esperar que seja possível, no futuro chegar à presidência da CEDEAO, alguém que resulte dessa língua, dessa linha e dessa  família, “uma vez que as outras famílias têm chegado com frequência  a essa presidência.

O chefe de Estado da República Portuguesa destacou a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP ) como o maior ponto de união entre os países desta comunidade, tendo desafiado Úmaro Sissoco Embaló    a encarar esse sentimento com que Portugal e outros países membros têm encarado a CPLP, portanto “ são tantas as razões que nos unem”.

E no quadro de trabalho em união, Marcelo de Sousa enumerou algumas áreas prioritárias nas quais será assente a cooperação entre os dois países, nomeadamente,  na saúde, “que tanto nos preocupa e ainda com a pandemia”, na educação, com a criação de uma escola portuguesa em Bissau, na formação, na reforma administrativa, no aperfeiçoamento do estado de direito democrático, no quadro da nossa vivência da CPLP  e deve ser cada vez mais no futuro, nas infraestruturas, nas águas ou energias renováveis, no turismo, no mar e no setor das pescas.ANG/O Democrata

 

   França/António Costa diz que a cimeira "excedeu todas as expectativas"

Bissau, 19 Mai 21 (ANG) - O primeiro-ministro português considerou,  terça-feira, que a Cimeira de Paris para o Financiamento das Economias Africanas "excedeu todas as expectativas".

António Costa revelou que foi acordado u
m programa que prevê 88 mil milhões de euros de financiamento para cooperação de desenvolvimento, sendo que 30 mil milhões têm de ser dedicados à África Subsahariana.

O primeiro-ministro português anunciou que durante a Cimeira para o Financiamento das Economias Africanas foi decidido um Programa Europa Global que prevê 88 mil milhões de euros de financiamento para cooperação de desenvolvimento, sendo que 30 mil milhões têm de ser dedicados à África Subsahariana.

António Costa diz ter a esperança de aprovar este programa durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. 

António Costa afirmou, ainda, que as organizações internacionais desenvolveram um trabalho com vista à reestruturação de algumas dívidas africanas e que foi discutida a possibilidade de os países europeus transferirem os Direitos de Tiragem Especial para financiarem as economias africanas, nesta fase pós-Covid-19.

“Foi desenvolvido um trabalho, quer com o Banco Mundial, quer com o Fundo Monetário Internacional, tendo em vista, por um lado, a reestruturação da dívida de alguns países africanos e, por outro lado, com a possibilidade haver um aumento dos Direitos de Tiragem Especial, com o compromisso dos países da União Europeia procurarem, entre si, contribuírem com parte dos DTS, a que têm direito e que não vão utilizar, para poderem transferir para o financiamento das dívidas africanas”, detalhou. 

Questionado sobre o valor dos Direitos de Tiragem Especial, o primeiro-ministro português afirmou que foi fixado  “um objectivo muito ambicioso”, mas remeteu o anúncio do valor para o chefe de Estado Francês. 

“Não queria aqui dizer o que vai ser anunciado publicamente pelo Presidente francês. Foi fixado um objectivo muito ambicioso e vamos trabalhar, designadamente no seio da União Europeia, para conseguir contribuir e para que seja possível alcançar esse objectivo. Quer eu quer o presidente Charles Michel ficamos encarregues de trabalhar com os nossos colegas, tendo em vista alcançar esse objectivo”, garantiu. 

António Costa acredita que “toda a gente ficou satisfeita com esta conferência porque excedeu as expectativas que todos tinham

A dívida pública africana atingiu 58% do PIB global em 2020, um aumento de 6% comparado ao ano anterior e a taxa mais elevada dos últimos 20 anos. Em 2020, 17 países estavam numa situação de elevado sobreendividamento.

Em entrevista à RFI, o antigo secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África, Carlos Lopes, declarou que o continente africano precisaria de "cerca de 200 mil milhões de dólares para poder voltar ao nível de actividade económica que existia antes da crise"ANG/RFI


Cooperação
/Presidente de são-tomense inicia hoje visita à Guiné-Bissau para reforçar relações

Bissau,19 Mai 21(ANG) - O Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, inicia hoje uma visita oficial de quatro dias à Guiné-Bissau com o objetivo de reforçar as relações de amizade e cooperação entre os dois países.

O chefe de Estado são-tomense aterrou em Bissau na terça-feira, mas o programa da visita tem início apenas hoje com um encontro restrito com o seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló.

Na sequência do encontro, será assinado um acordo e feita uma declaração conjunta à imprensa. Ao final do dia, o Presidente guineense ainda oferece um jantar oficial no Palácio da Presidência, em Bissau.

Na quinta-feira, Evaristo Carvalho realiza uma visita à Fortaleza da Amura, onde vai depor flores nos túmulos de Amílcar Cabral, pai da Nação guineense, e do ex-Presidente João Bernardo "Nino" Vieira.

Da Amura, o Presidente são-tomense segue para a Assembleia Nacional Popular (ANP) para um encontro com o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, e com os líderes das bancadas parlamentares.

O chefe de Estado de São Tomé e Príncipe reúne-se também com o primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, com quem almoça, partindo depois em visita privada para a ilha de Rubane, no arquipélago dos Bijagós.

Evaristo Carvalho ainda janta na sexta-feira com o Presidente guineense, regressando no sábado a São Tomé e Príncipe.

Em declarações aos jornalistas, em 12 de Maio, em Bissau, o chefe da Casa Civil do Presidente são-tomense, Arlindo Gomes, afirmou que a visita vai permitir o reforço dos laços de amizade, solidariedade e cooperação.

"Os nossos dois países, talvez devido ao problema de distanciamento geográfico, estiveram ao longo destas décadas, em certa medida, de costas voltadas em termos de relacionamento bilateral, mas tiveram muitos contactos no âmbito multilateral", salientou.

"A perspetiva que se abre é de voltarmos de novo à Guiné-Bissau e a Guiné-Bissau voltar de novo a São Tomé e Príncipe para vermos como reforçar a cooperação e amizade", disse.ANG/Lusa

 

 

Visita de Presidente português/Líder do PAIGC diz que Portugal deve ser mais criterioso na abordagem de determinadas questões sobre o país

Bissau,19 Mai 21(ANG) - O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, afirmou terça-feira que Portugal deve ser mais criterioso na forma como aborda determinadas questões, e que não está em guerra com o Presidente português.

Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), falava no final de um encontro com o Presidente português na residência do embaixador de Portugal, em Bissau.

"Eu não estive nunca em guerra com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Não há aqui pazes entre gente que não está em guerra", disse Domingos Simões Pereira, quando questionado se tinha feito as pazes com o Presidente português.

O líder do PAIGC explicou que se tratou de um encontro de cortesia e que serviu para "explicar melhor" a posição do partido sobre a visita oficial que Marcelo Rebelo de Sousa fez a Bissau.

O Presidente português iniciou segunda-feira uma visita oficial a Bissau, que terminou terça-feira, e que foi criticada pelo PAIGC.

"A visita de qualquer estadista português é sempre um momento muito especial para o povo guineense, contudo há a necessidade de se ter atenção para não emprestar oportunidades de branqueamento, que não devem ser aceitáveis", apontou Domingos Simões Pereira.

Para o líder do PAIGC, a Guiné-Bissau tem atualmente um "regime autoritário, um Presidente da República autoproclamado, e que se baseia em algo que ele próprio intitulou de simbólico para a partir daí tomar um conjunto de decisões que vão contra" a Constituição da Guiné-Bissau.

"Mas tudo isto já era do conhecimento do Presidente Rebelo de Sousa. Chamamos a atenção para a necessidade de Portugal ser mais cuidadoso e mais criterioso na forma como aborda determinadas questões", salientou.

"Muitas visitas podem ser mais uma visita, a visita de um dignitário de Portugal pode e deve significar bastante mais, porque tem uma responsabilidade histórica, e é à volta dessa responsabilidade histórica que tem de se posicionar, senão fica desfasado e aí é complicada", sublinhou.

Para Domingos Simões Pereira, é importante o chefe de Estado português perceber "quais são os desafios que o povo guineense enfrenta e como é que Portugal deve equacionar essa parceria, que de facto deve existir".

O líder do PAIGC salientou também que o regime democrático não se faz sem o respeito da lei e, por isso, os deputados do seu partido no parlamento recusaram participar no encontro com o Presidente português.

Segundo Domingos Simões Pereira, Portugal tem obrigação de saber que o atual chefe de Estado guineense não tomou posse numa assembleia legalmente constituída e que o Governo no poder resulta de uma iniciativa presidencial, o que considerou uma "aberração num sistema de governo semipresidencialista".

"Finalmente, quantos cidadãos políticos, deputados da nação, jornalistas, cidadãos anónimos, foram agredidos durante esta vigência do mandato, também esperamos que o Presidente Rebelo de Sousa tenha alguma resposta em relação a estas questões, porque ele tem uma responsabilidade em relação a isso", concluiu.

Antes de reunir-se com o líder do PAIGC, o Presidente português recebeu o coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, e o presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia.

O PAIGC venceu as eleições legislativas de 2019, mas após ter tomado posse como Presidente, Umaro Sissoco Embaló demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes e formou um composto pelo Madem-G15, PRS, APU-PDGB e outros movimentos, que o apoiaram na segunda volta das presidenciais.ANG/Lusa

 

 

Justiça/Juíz conselheiro Mamadú Saido Baldé é novo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça 

Bissau,19 Mai 21(ANG) - O Juíz Conselheiro Mamadú Saido Baldé foi eleito  terça-feira novo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça(STJ) e do Conselho Superior da Magistratura Judicial, com 8 votos a favor nun universo de 15 votantes e o seu adversário direto, Ladislau Clemente Fernando Embassa, obteve 7 votos.

Para o cargo de vice-presidente do Supremo Tribunal foi eleito o Juíz Conselheiro Lima António André, que ganhou também com 8 votos a favor tendo em conta que concorreu na mesma lista de Mamadu Saido Baldé.

Segundo a Comissão Eleitoral, a votação que decorreu no salão do Supremo Tribunal de Justiça, iniciou as 09h30 e foi encerrado as 10h53 e contou com a participação de todos os 15 eleitores (Juízes Conselheiros e Juízes Desembargadores). 

Segundo a  Comissão Eleitoral, não houve votos nulos nem brancos ou reclamação.

Os outros candidatos ao cargo de vice-presidente do STJ obtiveram os seguintes votos:  Osíris Francisco Pina Ferreira, 5 votos (34 por cento);  Juca Armando Nancassa, 2 votos (13 por cento).

Em declarações aos jornalistas após o anúncio dos resultados, o Presidente eleito do Supremo Tribunal de Justiça, Mamadú Saido Baldé, disse que a sua eleição demonstra a vontade de mudança que já se vinha manifestando no seio da classe judicial, contrariando assim o “conformismo reinante” nos últimos anos.

Acrescentou que a sua vitória representa o “virar da página” na história do poder judicial guineense.

“Esta vitória é de todos nó.! Esta vitória é de toda a magistratura guineense, de todas as outras candidaturas, para lhes dizer que neste processo não houve vencidos nem vencedores. Aos colegas, em geral, estendo os braços e convido-os a fazerem parte integrante desta família que sonha construir um futuro melhor”, sublinhou.

Baldé prometeu usar a sua influência junto do governo e da Assembleia Nacional Popular para que sejam adotadas medidas legislativas que permitam que o imbróglio jurídico aberto na legislação relativamente às eleições no Supremo Tribunal de Justiça seja esclarecido.  

O candidato derrotado, Ladislau Clemente Fernando Embassa, reconheceu a eleição do seu adversário e disse esperar que seja uma nova oportunidade para a vida dos tribunais, porque segundo ele, defendeu a independência dos tribunais e a consolidação dessa independência e um árduo trabalho no sentido de haver maior celeridade na tramitação dos processos.

Mamadu Saido Baldé substitui Paulo Sanhá, que conclui, em Abril, os dois mandatos permitidos por lei.ANG/ÂC//SG

 

terça-feira, 18 de maio de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Visita Presidente português/Marcelo Rebelo de Sousa garante que Portugal e Guiné-Bissau vão trabalhar no aperfeiçoamento de um Estado de direito democrático

Bissau, 18 Mai 21 (ANG) – O Presidente de Portugal garante que o seu país e a Guiné-Bissau vão trabalhar ainda mais na saúde, educação, formação, na reforma administrativa e no aperfeiçoamento de um Estado de direito democrático.

A garantia do Chefe do Estado português que está de visita de 24 horas ao país, foi dada hoje na comunicação conjunta com seu homólogo guineense Umaro Sissoco Embaló.

Rebelo de Sousa acrescentou que os dois países vão trabalhar ainda mais no domínio de infraestruturas, nas águas ou nas energias renováveis, no turismo e nas pescas.

“Vamos trabalhar mais no aperfeiçoamento do Estado de direito democrático, naquilo que é tão importante no quadro da nossa  vivência e deve ser cada vez mais, no futuro”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa foi agraciado com a medalha Amílcar Cabral, a mais alta condecoração nacional , por decreto presidencial nº 36/2021.

Ao reagir a receção de medalha, Rebelo de Sousa disse que, desde  a sua chegada, segunda-feira, ao país, sentiu que o Povo guineense já estava a dar-lhe a medalha Amílcar Cabral, antes mesmo de ele imaginar que podia vir a receber esse galardão das mãos do Presidente da Guiné-Bissau.

“Senti a sensação de que é uma medalha dada à Portugal, aos portugueses, ao Povo português, dada pelo Povo guineense numa amizade antiga, forte, sincera e em muitos casos apaixonada, e agradeço ao Povo guineense por aquilo que é esta condecoração que, para mim, é uma lealdade, uma fraternidade que é correspondida por Portugal”, destacou.

O chefe de Estado português disse que, o que perdura, para além de eles, como  dois Presidentes, Primeiro-ministro, parlamentares, líderes partidários, responsáveis políticos ou militares são os protagonistas temporários de uma história que lhes ultrapassa.

Afirmou que têm que estar à altura dessa história feita cada vez mais do futuro, porque é isso que “verdadeiramente conta”, e que eles passam mas o Povo fica.

Sublinhou  que esta condecoração só existe em dois Estados, nomeadamente a Guiné-Bissau e Cabo Verde, ambos herdeiros do legado do grande líder, Amílcar Cabral.

Informou que tinha recebido a medalha Amílcar Cabral, em Cabo Verde, anos atrás e hoje recebeu-a na Guiné-Bissau, sustentando que isso simboliza o peso desses dois países do contexto africano e concretamente da África Ocidental, representando uma das três famílias linguísticas da CEDEAO.

Para Rebelo de Sousa é  importante que seja no futuro  chegar a presidência da CEDEAO alguém que resulta dessa língua e família, uma vez que outras famílias já tinham chegado à esse cargo.

O chefe de Estado de Portugal demonstrou a sua satisfação pela receção, agradecendo em nome do seu Povo, o seu homólogo Umaro Sissoco Embaló, os governantes e todos aqueles, que , para ele, traduzem a riqueza múltipla
do pensamento  e da vivência económica e social da Guiné-Bissau e sobretudo ao Povo guineense.

“Os políticos são importantes, mas o povo é muito mais importante. Só há políticos porque o Povo quer”, referiu Sousa.

A visita de Marcelo Rebelo de Sousa acontece 31 anos e seis meses depois de Mário Soares ter visitado, oficialmente, o país, em Novembro de 1989.

Cavaco Silva esteve no país em 2006 mas para participar na cimeira dos chefes de Estado e de governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). ANG/DMG/ÂC//SG

 

Visita presidente português/ Presidente Sissoco Embaló convida empresas portuguesas à virem explorar oportunidades de investimentos no país

Bissau, 18 mai 21 (ANG) – O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló convidou as empresas portuguesas a virem explorar as oportunidades de investimentos nos setores de turismo, energia, agricultura e pescas.

O convite do Chefe do Estado veio na comunicação conjunta com o seu homólogo português Marcelo Rebelo de Sousa que está de visita de dois dias ao país.

Sissocó  declarou que de igual modo, a Guiné-Bissau através da sua diplomacia ativa será a porta de entrada de Portugal nos mercados da União Económica e Monetária dos Estados da África Ocidental (UEMOA) e na Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que segundo ele, são mercados muito atrativos e com diferentes variantes.

Embaló afirmou que a  visita oficial do Chefe do Estado português à Guiné-Bissau se enquadra na lógica de reciprocidade e de fortalecimento das boas e históricas relações de amizade e cooperação entre os dois países, e respectivos povos, da Comunidade dos Países  da Língua Oficial Portuguesa (CPLP).

O chefe de Estado guineense referiu que Portugal reforçará o seu papel promotor e privilegiado no desenvolvimento económico e social da Guiné-Bissau no âmbito de uma visão conjunta que estabelece os princípios ativos da parceria estratégica.

Apelou a todos os atores políticos, sociais, económicos, culturais, sociedade civil e a comunicação social dos dois países a fazerem parte desta parceria estratégica.

Umaro Sissoco afirmou que a visita do seu homólogo superou todas as expetativas, realçando que a Guiné-Bissau e Portugal ficaram ainda mais próximas para fortalecer os laços de cooperação e amizades que unem os seus povos, mostrando a sua satisfação com a visita de Marcelo Rebelo de Sousa.

“Reafirmo  ao Povo guineense e português que somos unidos e continuaremos unidos. Cada vez que eu recebo a visita de um Presidente português é mais importante que a visita de qualquer outro Presidente europeu ou americano. Não é a questão de que um país veio nos dar mais dinheiro ou mais investimentos, mas sim por uma questão de amizade que nos une”, sublinhou.

A visita de Marcelo Rebelo de Sousa acontece 31 anos e seis meses depois de Mário Soares ter visitado oficialmente a Guiné-Bissau em Novembro de 1989.

Cavaco Silva esteve no país em 2006 mas para participar na cimeira dos chefes de estado e de governo da Comunidade dos países de Língua Portuguesa (CPLP).

Rebelo de Sousa termina esta tarde a sua visita oficial à Guiné-Bissau, após ter depositado coroas de flores nos Mausoléus de Amílcar Cabral e João bernardo Vieira(Nino) e reunido com o Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá e com os líderes de bancadas parlamentares de partidos representados no parlamento guineense.ANG/DMG//SG

Visita do Presidente português/Ministro da Defesa qualifica de “marco importante” visita de Marcelo Rebelo de Sousa ao país

Bissau, 18 Mai 21 (ANG) – O ministro da Defesa e Combatentes de Liberdade da Pátria,  qualificou de um “marco importante”,  a visita do Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa ao país, porque, diz o governante, irá cimentar e aprofundar a cooperação entre os dois países.

Sandji Fati falava em declarações à imprensa, na Fortaleza de Amura após Marcelo Rebelo de Sousa ter depositado coroas de flores nos mausoléus de Amílcar Cabral e João Bernardo Vieira, disse que vão assinar em breve um acordo  de cooperação com o Portugal,  no domínio das Forças Armadas.

ʺHavia uma frieza nas relações entre os dois países, dada as vicissitudes que a Guiné-Bissau passou. Após a eleição de  Umaro  Sissoco Embaló como Presidente da República e novo governo chefiado por Nuno Gomes Nabiam  achamos, por bem, que a Guiné-Bissau deve retomar o  lugar que merece e que sempre teve no conserto das nações”, disse o governante.

Para Fati  são sequências de  politicas do Presidente Sissocó que têm trazido cá os chefes de Estados de outros países, e o de Portugal, um país da Comunidade de Países da Língua Portuguesa  (CPLP).

Questionado se haverá o reforço de cooperação técnico militar, Fati disse que já está tudo preparado para poderem assinar o programa quadro de cooperação técnico militar  com Portugal e que só falta as datas, uma vez que Portugal está a presidir a União Europeia, e que o seu homólogo português está a deparar-se com  dificuldades para   vir ao país para a assinatura do referido acordo.

Segundo Sandji Fati o esperado acordo vai se assentar em formações e capacitação dos homens das Forças Armadas para melhor desenvolvimento no quadro da carreira militar na Marinha, Força Aérea e Exército.ANG
/MI/ÂC//SG
         

Pescas/Novo ministro define como prioridade a fiscalização das águas territoriais guineenses

Bissau,18 Mai 21(ANG) – O novo ministro das Pescas elegeu como prioridade a fiscalização das águas territoriais do país, de forma a proteger os recursos haliêuticos para melhor servir e abastecer as populações.

“Queremos concentrar as nossas acções no domínio de fiscalização dos nossos recursos pesqueiros, porque a essência do próprio Ministério das Pescas é a gestão dos pescados, e sem o qual não fazia sentido a sua existência”, afirmou Mário Fambé em declarações á imprensa após a cerimónia de recepção do gabinete de trabalho e dos dossiês das Pescas das mãos do anterior titular, Malam Sambú.

O novo ministro das Pescas disse que, com o foco no domínio de fiscalização, não pretende pôr em causa as outras instituições pertencentes ao pelouro das Pescas, mas sim responder às necessidades dos guineenses quanto ao consumo de pescado de qualidade, no prazo de 45 dias dado pelo Presidente da República no acto do seu empossamento .

Na ocasião, o ministro cessante das Pescas disse que vai deixar aquela instituição com satisfação e com consciência de ter tentado fazer o máximo em prol do país e de todos os funcionários.

“A minha substituição nestas funções é um processo normal, porque aquando da minha nomeação, veio em substituição do outro ministro e provavelmente há de vir outro em substituição do recem nomeado”, salientou.

Malam Sambu desejou  sucessos ao novo ministro das Pescas, tendo igualmente manifestado o total disponibilidade de lhe apoiar.ANG/ÂC//SG

 

 

Greves/Porta-voz dos sindicatos de professores diz que foram coagidos pelo Chefe de Estado para pôr fim a paralisação

Bissau, 18 de Mai 21(ANG) – O Porta-voz dos dois sindicatos de professores, nomeadamente o Sindicato Nacional  de Professores( SINAPROF) e Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) afirmou hoje que foram coagidos pelo Chefe de Estado para pôr fim a greve no ensino público.

Alfredo Biaguê que falava  em conferência de imprensa disse que Umaro Sissoco Embaló   os convocou ao  encontro de segunda-feira e ordenou-os que pusessem  fim a greve no sector do ensino, caso contrário vão ser recrutados  militares, polícias com nível a partir do 12 ano de escolaridade e formados da Escola Nacional da Administração  para substituir os professores.

Explicou que o responsável dos estudantes afirmou que existe falta de vontade negocial por parte do executivo.

Biaguê culpou o ministro da Administração Pública de não ter informado o Presidente da República que na reunião passada houve consenso em quase 75 por cento dos pontos constantes no caderno reivindicativo.

Por sua vez, o Presidente da Comissão Negocial da greve , convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG)João Domingos da Silva

 disse que a  greve vai continuar de pé, e sustenta que os trabalhos que a UNTG está a fazer é para o bem dos servidores públicos.

Acrescentou que central sindical entendeu  que  o referido encontro com o governo, realizava-se na sequência da reunião do dia 07 deste mês, entre o executivo, Ministério da Administração Pública e  UNTG,  no qual se apresentou   a contra proposta da Central Sindical, faltando apenas a definição da modalidade de sua aplicação.

Aquele sindicalista afirmou que Umaro Sissoco Embaló, depois de se aperceber da ausência do Secretário-geral da UNTG na sala, pediu a equipa negocial da central sindical para abandonar a sala, afirmando que nunca mais o governo iria se  sentar a mesma mesa com eles.

A UNTG tem estado a promover greves longos desde Dezembro passado, paralisando os sectores de ensino e da saúde, pondo em causa os anos lectivos e a saúde pública.  Reivindica  a anulação da admissão na Função Pública de funcionários que não passaram por concurso público de admissão, o aumento do salário mínimo de 50.000,00fca para 100.000,00fcfa entre outras.ANG/JD/ÂC//SG