sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Sociedade/ Primeiro-ministro de Transição reitera empenho do Executivo nas reformas estruturais essenciais para o desenvolvimento do país

Bissau, 05 Dez 25 (ANG) – . O Primeiro-ministro, Ilídio Vieira Té reiterou o  empenhado do Governo de Transição na promoção da estabilidade laboral, redução do  custo de vida e implementação de  reformas estruturais essenciais ao desenvolvimento nacional.

Segundo o Comunicado à Imprensa do Conselho Nacional de Concertação Social(CNCS), Vieira Té que também é ministro das Finanças falava numa reunião entre os membros do CNCS e do Governo de Transição.

O Chefe do Governo anunciou ainda que realizará visitas de inspeção à todos os ministérios para garantir o cumprimento rigoroso das orientações governamentais e assegurar a eficácia das instituições públicas.

O comunicado refere que o Governo se comprometeu a  rever as políticas fiscais, combater ineficiências e promover incentivos que tornem o ambiente de negócios mais competitivo.

No encontro  de análises da situação laboral ,dos custos dos bens de primeira necessidade  e da necessidade de revisão da grelha salarial foram adoptadas  novas medidas para o reforço do diálogo social.

A debilidade do sector agrícola e risco de insegurança alimentar devido às cheias e à má gestão de investimentos anteriores, a inércia do sector privado agravada pela carga fiscal e falta de financiamento e o descontrolo dos preços e qualidade dos medicamentos no mercado nacional,  foram outros assuntos debatidos na reunião.

Na ocasião, o ministro do Comércio e Indústria, Jaimentino Có  reafirmou o compromisso do Governo de manter a política  de monitorização e estabilização dos preços dos produtos da primeira necessidade, para a proteção do poder de compra das famílias guineenses.

A Ministra da Função Pública, Assucénia Donate de Barros destacou os desafios persistentes  na governação laboral, desde a existência de vários sindicatos para uma mesma área sectorial (Educação e Saúde) e diz que criam fragmentações , dificultam negociações e comprometem a eficácia dos processos de mediação social.

Assucénia de Barros sugeriu a  harmonização sindical, o reforço dos mecanismos de diálogo e clarificação das representatividades, para garantir negociações mais estruturadas, estáveis e produtivas.

O Ministro da Economia sublinhou a necessidade urgente de restabelecer a confiança entre o Estado e o sector produtivo, condição que diz ser  essencial para atrair investimento, criar emprego e dinamizar a economia nacional. ANG/JD/SG

 

 

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