Sociedade/ Primeiro-ministro de Transição reitera empenho do Executivo nas reformas estruturais essenciais para o desenvolvimento do país
Bissau,
05 Dez 25 (ANG) – . O Primeiro-ministro, Ilídio Vieira Té reiterou o empenhado do Governo de Transição na promoção
da estabilidade laboral, redução do
custo de vida e implementação de
reformas estruturais essenciais ao desenvolvimento nacional.
Segundo o Comunicado à Imprensa do Conselho Nacional de Concertação Social(CNCS), Vieira Té que também é ministro das Finanças falava numa reunião entre os membros do CNCS e do Governo de Transição.
O Chefe do Governo anunciou
ainda que realizará visitas de inspeção à todos os ministérios para garantir o
cumprimento rigoroso das orientações governamentais e assegurar a eficácia das
instituições públicas.
O
comunicado refere que o Governo se comprometeu a rever as políticas fiscais, combater
ineficiências e promover incentivos que tornem o ambiente de negócios mais
competitivo.
No encontro de análises da situação laboral ,dos custos
dos bens de primeira necessidade e da
necessidade de revisão da grelha salarial foram adoptadas novas medidas para o reforço do diálogo
social.
A debilidade do sector
agrícola e risco de insegurança alimentar devido às cheias e à má gestão de
investimentos anteriores, a inércia do sector privado agravada pela carga fiscal
e falta de financiamento e o descontrolo dos preços e qualidade dos medicamentos
no mercado nacional, foram outros
assuntos debatidos na reunião.
Na ocasião, o ministro do
Comércio e Indústria, Jaimentino Có reafirmou
o compromisso do Governo de manter a política de monitorização e estabilização dos preços
dos produtos da primeira necessidade, para a proteção do poder de compra das
famílias guineenses.
A
Ministra da Função Pública, Assucénia Donate de Barros destacou os desafios persistentes
na governação laboral, desde a
existência de vários sindicatos para uma mesma área sectorial (Educação e
Saúde) e diz que criam fragmentações , dificultam negociações e comprometem a
eficácia dos processos de mediação social.
Assucénia de Barros sugeriu a harmonização sindical, o reforço dos mecanismos de diálogo e clarificação das representatividades, para garantir negociações mais estruturadas, estáveis e produtivas.
O Ministro da Economia sublinhou a necessidade urgente de restabelecer a confiança entre o Estado e o sector produtivo, condição que diz ser essencial para atrair investimento, criar emprego e dinamizar a economia nacional. ANG/JD/SG

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