quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Cultura/”2ª Edição do Festival de Jeta, servirá de polo de união e intercâmbio cultural entre diferentes etnias da Guiné-Bissau”, diz o promotor

Bissau,18 Dez 25(ANG) – O promotor do Festival Manjaca da Ilha de Jeta, no sector de Caió, região de Cacheu, norte do país, afirmou que a segunda Edição do evento irá servir de  polo de união e  encontro entre as diferentes etnias e culturas do país.

Adelino da Kosta falava em entrevista concedida, quinta-feira, à ANG e o Jornal Nô Pintcha, no âmbito dos preparativos da 2ª Edição do Festival Manjaca da Ilha de Jeta, que decorre naquela localidade no próximo dia 28 .

“O evento irá servir igualmente de interação, trocas de experiências,  e para medir a pulsação e calor humano entre as diferentes grupos e etnias, porque é um momento em que o país tanto precisa dessa aproximação”, frisou.

Da Kosta afirmou que, devido ao atual conjuntura sócio-política do país, o Festival de Jeta tinha toda a razão para ser cancelada, mas não pode ser cancelada porque o seu objetivo principal é  unir as populações , dar um consolo uns aos outros sobre questões que une os diferentes grupos étnicos da Guiné-Bissau.

“O Festival de Jeta vai permitir que os guineenses partilhassem as suas dificuldades, através de demonstração de diferentes peças culturais, e chorar para  que as suas lágrimas lavassem as sujeiras, a mágoa e dor que nodam o seus percursos rumo ao desenvolvimento”, salientou.

Perguntado se a 2ª Edição do Festival de Jeta irá contar com presença de personalidades estrangeiras, Adelino da Kosta disse que essa presença tem feito sempre parte dos seus planos tendo em conta que o desejo  dos promotores é  a internacionalização do Festival.

“O sentido do Festival de Jeta, não se resume apenas  a etnia manjaca, nem para ficar apenas na Guiné-Bissau, mas sim, mostrá-lo internacionalmente através de criação de uma ponte onde se pode agarrar e atingir a outra margem”, sublinhou.

Kosta acrescentou  que o Festival de Jeta tem servido de  trampolim das pessoas para virem conhecer a Guiné-Bissau, e, por outro lado,  fazer com que os guineenses demonstrassem  ao mundo as suas potencialidades culturais.

“Os guineenses precisam de demonstrar ao mundo as suas riquezas culturais que são abundantes. A título de exemplo, é a nossa forma de vestir que deve marcar a diferença com estilos europeus e outros”, disse Adelino da Kosta. ANG/ÂC//SG

 

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