terça-feira, 23 de dezembro de 2025


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/Diretor do Parque Natural das Lagoas de Cufada considera ano de 2025 melhor em termos de conservação de recursos em comparação com anos anteriores

Buba, 23 Dez 25 (ANG) – O Director do Parque Natural das Lagoas de Cufada (PNLC), considerou o ano de 2025, como melhor em termos de conservação dos recursos naturais em comparação com anos anteriores.

A consideração de Manuel Nanque, foi feita na última reunião do Conselho de Gestão Alargada do ano 2025, com parceiros estatais e representantes das comunidades locais, nos dias 21 e 22 de dezembro em Buba, região de Quinara.

Segundo o despacho do correspondente da ANG na região de Quinara, o encontro teve como principal objetivo fazer o balanço das atividades desenvolvidas ao longo de 2025 nas diferentes comunidades que integram a área protegida, bem como debater questões relacionadas com a conservação do Parque e que durante a reunião, foram analisadas práticas que ameaçam espécies de aves, animais, plantas e outros recursos florestais existentes naquela zona.

Segundo o Director do PNLC, práticas como desmatamento florestal, pesca e caça ilegais, venda de terrenos a cidadãos não residentes e estrangeiros, criação de novas aldeias e produção de carvão vegetal continuam proibidas dentro dos limites do Parque, por colocarem em risco a integridade deste património natural nacional.

Além do balanço anual, os participantes apresentaram propostas para resolver problemas que afetam tanto a vida das populações locais como a integridade ambiental do Parque, sublinhando que entre as principais preocupações levantadas estiveram a falta de água potável, a insuficiência de infraestruturas escolares, a fraca qualidade das vias rodoviárias e a escassez de meios de transporte para o escoamento dos produtos agrícolas.

Os representantes comunitários destacaram ainda a necessidade de criação de escolas de alfabetização para mulheres, centros de saúde para primeiros socorros, programas de microcrédito e campos hortícolas, como forma de reduzir a pressão sobre os recursos florestais.

No que diz respeito à venda ilegal de terrenos dentro da área protegida, a Direção do Parque registou uma redução significativa dessa prática ao longo de 2025, resultado das ações de sensibilização realizadas junto das comunidades locais, de acordo com a avaliação no terreno, também houve diminuição do corte abusivo de árvores e de outras atividades prejudiciais ao parque.

A reunião do Conselho de Gestão Alargada do PNLC realiza-se duas vezes por ano e serve como espaço de concertação para discutir estratégias de conservação do parque e melhorar as condições de vida das populações residentes.ANG/RC/MI/ÂC

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