segunda-feira, 11 de outubro de 2021


Pescas
/Ministro Fambé promete criar condições aos pescadores e comerciantes do sector

Bissau, 11 Oct 21 (ANG) – O Ministro da Pescas  prometeu no último fim de semana, durante uma visita à Canchungo e Cacheu, criar condições de trabalho aos pescadores e comerciantes de pescado locais, a fim de poderem exercer melhor as suas actividades.

“Visitamos a Rede de Frio para a Concervação e Comercialização de Pescado em Canchungo (RFCCPC), e aproveitamos também para se inteirar das preocupações das mulheres comerciante de Canchungo, e chegamos a conclusão de que a maior dificuldade que enfrentam nas suas actividades, é a falta de gelo e combustivel para o gerador, para conservarem os seus produtos”, disse o Ministro, em declarações à imprensa.

Acrescentou que, em breve, o Ministério da Pesca acionará os mecanismos para  fazer funcionar a  fábrica de gelo de Canchungo, para possibilitar a conservação dos pescados das vendedeiras locais.

Mário Fambé, depois de ter visitado a Sede de Delegacia de Pescas da Região de Cacheu e Portos , anunciou aos pescadores daquela localidade que o seu ministério irá distribuir, brevemente, redes de pesca para todas as associações de pescas no país.

“Vimos que, se melhorarmos as condições de trabalho  destas pessoas, o país poderá crescer em termos de pescado, e fazer reduzir o valor à que o  pescado é comercializado no mercado interno”, disse Mário Fambé.

Preocupado com a situação que encontrou junto de  fiscalizadores maritimos das Forças de Defesa e Segurança que actuam na Região de Cacheu, Mário Fambé prometeu aranjar um motor para fazer funcionar a embarcação que utilizam para trabalhos de rotina de fiscalização da pesca  ilegal naquela localidade.ANG/LLA//SG

  

 

 

Saúde/Fundação Catarina Taborda doa jogos de bebirões às crianças recem nascidas da Maternidade do Hospital Simão Mendes

Bissau,11 out 21(ANG) – A Fundação Catarina Taborda procedeu hoje a entrega de jogos de bebirões e outros acessorios para os bebés recem nascidos na Maternidade do Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau.

Em declarações à imprensa após a entrega do referido donativo, a presidente da referida Fundação na pessoa da própria Catarina Taborda disse que o gesto se enquadra nas acções que estão a levar a cabo no âmbito de sensiblização das mulheres sobre a existência do cancro de mama.

“Na semana passada estivemos no Centro Prisional da Polícia Judiciária de Bandim, onde mantivemos encontro com as nossas irmás prisioneiras, e  lhes sensibilizamos sobre a existência e formas de prevenção de cancro de mama. E hoje estamos aqui na Maternidade do Hospital Simão Mendes com o mesmo objectivo”, informou.

Catarina Taborda salientou que a visita que efectuaram a Maternidade não serve apenas para fazer a doação de jogos de bebirões aos recem nascidos, mas também para falar  as mães da importância da amamentação.

Aquela responsável disse na ocasião que a leite materna, para além de ser benéfica, reduz  a probalidade de desenvolvimento do cancro de mama. Ou seja diminui a capacidade de crescimento da célula que origina a doença.

Disse que, em cada dez mulheres em todo o mundo, três desenvolve o cancro, de acordo com o estudos recentes.

Garantiu que a Fundação vai continuar com acções de sensibiização  para alertar as pessoas sobre a existência da doença, frisando que existem formas do seu diágnóstico precoce para o seu tratamento.

Catarina Taborda lamentou a inexistência no país, de um Programa Nacional visando a luta contra o cancro de mama, tendo apelado uma atenção especial à todas as entidades competentes para dar importância a doença para que as pessoas comecem a ganhar a consciência sobre o seu perigo.

A enfermeira-chefe da Maternidade do Hospital Nacional Simão Mendes, Lígia Sampaio Vieira, reconheceu que o cancro de mama é uma patologia que está a causar preocupações as autoridades sanitárias do país, tendo em conta que está a aumentar a cada dia que passa.

“Agradeço a Catarina Taborda pelo gesto da Fundação que dirige e peço-lhe para continuar com o acto, em prol das nossas mulheres e bebés, e para  que outras instituições fizessem o mesmo gesto”, disse.ANG/ÂC//SG


INACEP
/Presidente de sindicato de base exige ao governo  cumprimento do decreto  10 /20

Bissau, 11 Out 21(ANG) – O Presidente do Sindicatro de Base da Imprensa Nacional Empresa Pública (INACEP) exigiu hoje ao governo o cumprimento do decreto presidencial número 10/20 que determia  a  impressão na Inacep   de todos os documentos do Estado,  por questão de segurança.

Walter Mendonça que falava em conferência de imprensa, disse que o Conselho de Ministros aprovou, a 18 de dezembro 2020, e o Presidente da República promulgou, a 23 de  março de 2021, o referido decreto, segundo o qual,o  Passaporte, a Carta de Condução, Bilhete de Identidade(BI), Boletim Oficial, impressos de certidão de casamento, certidão narrativa complenta, de nascimento e de óbito, Titulo de Propriedade Automóvel, Livrete de automóvel, Cartão de Segurança Social, Licença de Pesca e vários outros impressos em uso nas instituições do Estado devem ser impressos na gráfica pública, Inacep.

Acrescentou que o contrato com a empresa SEMLEX, apesar de ter cumprido o acordo de produzir 1 milhão de Bilhetes de Identidade novos,   caducou desde Maio passado, mas que a empresa ainda produz BI.

Mendonça indicou, a título de exemplo, que  o passaporte da Guiné-Bissau figura entre  os mais seguros do mundo e que é produzida pela Inacep, e que muitos certificados, tanto de escolas públicas como de privadas são imprimidos e têm  base de dados na Inacep.

Mendonça disse  que, se o governo não reagir à esta conferência de imprensa, vão fazer uma vigilía a frente do Palácio do Governo e da Presidência da República ANG/JD/ÂC//SG


Política
/PAIGC acusa  atual regime de estar a implantar “anarquia e caos” no país

Bissau, 11 Out 21 (ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), acusou o atual regime de de estar a implantar “anarquia e caos” no paísem reação ao caso de detenção de Alqueia Tambá, militante do Partido de Renovação Social, ocorrida na quinta-feira.

A acusação consta num comunicado à imprensa do secretariado nacional do PAIGC, sobre o caso,  divulgado domingo, no qual o partido condenou essa detenção.

Conforme o comunicado, o cidadão  Alqueia Tambá, entretanto posto em liberdade no sábado, terá sido violentamente retirado da sua residência por forças policiais e conduzido às instalações do Ministério do Interior num ato que os libertadores qualificam de “intimidação e represália”, por criticas que Alqueia prefeririu contra o que o PAIGC diz ser  “atrocidades, corrupção e desmandos” que estão a registar-se no país.

“Trata-se de mais um ato de flagrante demonstração de “prepotência e incapacidade” deste regime de viver em democracia e respeitar a ordem interna, enveredando pela permanente incitação à violência, desrespeitando  todos os princípios e normas jurídicas de funcionamento de um Estado de direito democrático”, lê-se no comunicado.

Ainda o PAIGC encoraja as organizações da sociedade civil e sociedade em geral a se posicionarem contra o que diz ser “ intimidações deste regime e a vã tentativa de amordaçar os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”, fundamentais a participação política e ao exercício  das liberdades de expressão e de imprensa. ANG/MI/ÂC//SG   

 

    

                       
                       Função pública
/UNTG inicia hoje nova paralisação

Bissau,11 out.21(ANG) -  A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) convocou uma nova greve-geral para a função pública guineense com início hoje, segunda-feira, noticiou a agência de Notícias de Portugal-Lusa que cita o vice-secretário-geral da central sindical, Yasser Turé.

"Estamos num processo de negociação com o Governo. Há dois meses o primeiro-ministro comprometeu-se a honrar com as nossas reivindicações. Depois de um silêncio de dois meses e com a greve no setor da saúde, o Governo lançou o processo negocial com uma nova proposta", disse Yasser Turé.

Para Yasser Turé, o que se passou "não é correcto" e "coerente" por parte do Governo, tendo em conta o compromisso do primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam.

"Decidimos apresentar uma contra proposta, mas passados duas semanas não obtivemos resposta", disse.

O também presidente da comissão negocial salientou que pretende que o Governo tenha em conta as reivindicações da central sindical e as aplique já no Orçamento Geral de Estado para 2022, para que seja um ano de "paz social".

A UNTG apresentou um caderno reivindicativo de 16 pontos ao Governo, seis das quais de ordem financeira. A greve vai decorrer até 31 de Outubro.

A central sindical tem convocado, desde Dezembro de 2020, ondas de greves gerais na função pública, e  exige ao Governo, a satisfação de, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (cerca de 76 euros) para o dobro.ANG/LUSA

 

   
Covid-19
/África com mais 283 mortes e 9.554 infectados nas últimas 24 horas

Bissau, 11 Out 21(ANG) – África registou 283 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 214.160 o total de óbitos desde o início da pandemia, e 9.554 novos contágios, de acordo com os dados oficiais mais recentes.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o total acumulado de casos de infecção no continente desde o início da pandemia é agora de 8.387.602 e o de recuperados é de 7.740.533, mais 7.519 nas últimas 24 horas.

A África Austral continua a ser a região mais afectada do continente, com 3.903.604 casos e 110.224 óbitos associados à covid-19. Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que contabiliza 2.912.145 casos e 88.317 mortes.

O Norte de África, que sucede à África Austral nos números da covid-19, atingiu hoje 2.550.372 contágios pelo vírus SARS-CoV-2 e 68.662 mortes associadas à covid-19.

A África Oriental contabiliza 1.028.550 infecções e 22.070 mortos, e a região da África Ocidental regista 653.553 casos de infecção e 9.688 mortes. A África Central é a que tem menos casos de infecção e de mortes, 251.523 e 3.516 respectivamente.

A Tunísia, o segundo país africano com mais vítimas mortais a seguir à África do Sul, regista 25.028 mortes e 709.834 infetados, seguindo-se o Egipto, com 17.695 óbitos e 312.413 casos, e Marrocos, com 939.187 contágios, mas menos mortes do que os dois países anteriores, 14.457 óbitos associados à doença.

Entre os países mais afectados estão também a Etiópia, com 5.990 vítimas mortais e 354.476 infecções, a Argélia, com 5.853 óbitos e 204.597 pessoas infectadas, e o Quénia, com 5.179 mortes associadas à doença e 251.152 contágios acumulados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique contabiliza 1.922 mortes associadas à doença e 150.985 infectados acumulados desde o início da pandemia, seguindo-se Angola (1.622 óbitos e 61.378 casos), Cabo Verde (346 mortes e 37.888 infecções), Guiné Equatorial (154 óbitos e 12.657 casos), Guiné-Bissau (141 mortos e 6.119 infectados) e São Tomé e Príncipe (56 óbitos e 3.613 infecções).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A covid-19 provocou pelo menos 4.843.739 mortes em todo o mundo, entre mais de 237,46 milhões de infecções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Inforpress/Lusa

 

Mundial 2022/Guiné-Bissau sofre segunda derrota contra  Marrocos   

Bissau,11 out 21(ANG) - A seleção de futebol da Guiné-Bissau voltou a perder contra a sua congénere de Marrocos, no sábado, em Casablanca.

 A turma nacional recebeu a seleção Marroquina na quarta jornada da fase de qualificação para o mundial de Qatar 2022 e perdeu por 3 a 0.

Os Djurtus voltaram a realizar uma partida muito fraca e sem grandes exibições, embora na segunda parte tentaram subir ao jogo.

Apesar de a Guiné-Bissau ter sido anfitriã no papel, o jogo foi disputado em estádio emprestado em Casablanca, Marrocos, devido a interdição do Estádio Nacional, em Bissau.

A turma orientada por Baciro Candé tinha perdido na terceira jornada realizada no dia 6, frente a Marrocos por 5 a 0.

Com um grande número de jogadores que atuam no campeonato português, a seleção nacional perdeu com golos de Ayoub El Kaabi (dois) e Aymen Barkok.

Com o triunfo, Marrocos assumiu a liderança com 9 pontos do grupo I e na segunda posição vem a Guiné-Bissau com 4 pontos, a Guiné-Conacri, que voltou a empatar contra Sudão do Norte a dois golos, segue na terceira posição com três pontos e o Sudão do Norte, na cauda do grupo com apenas dois pontos.

 As seleções de Marrocos e da Guiné-Conacri têm um jogo por disputar na terça-feira, 12 de outubro.ANG/odemocratagb

 

China/Presidente Jinping promete "reunificação" inevitável e "pacífica" com Taiwan

Bissau, 11 Out 21 (ANG) - O Presidente Xi Jinping prometeu uma "reunificação" inevitável com Taiwan por meios "pacíficos", numa altura em que a ilha separatista tem dado conta nos últimos dias de um número inédito de incursões da aviação militar de Pequim.

O presidente chinês discursava por ocasião da celebração, sábado, do 110º aniversário da revolução de 1911 que derrubou a última dinástia chinesa.

Os 110 anos da revolução de 1911 comemorada tanto na China como em Taiwan onde Sun Yat-sen, o primeiro Presidente chinês, é celebrado como sendo o pai da Nação, foi o momento escolhido para Xi Jinping reivindicar uma vez mais a soberania da China sobre a ilha que desde 1949, altura da revolução comunista chinesa, instaurou o seu próprio regime que progressivamente evoluiu para um sistema multipartidário.

"Alcançar a reunificação da pátria por meios pacíficos é do interesse geral da Nação chinesa, incluindo os compatriotas de Taiwan", disse o Presidente chinês discursando hoje no Palácio do Povo em Pequim, Jinping garantindo ainda que "a reunificação será alcançada".

Ao tecer alertas sobre eventuais interferências estrangeiras, Xi Jinping martelou que "a questão de Taiwan é um assunto puramente interno da China" e que "ninguém deve subestimar a forte determinação do povo chinês em defender a soberania nacional e a integridade territorial".

Estas declarações surgem numa altura em que Pequim tem estado sob o fogo da críticas internacionais devido às suas veleidades territoriais no mar da China. Ainda ontem, no âmbito da visita de uma delegação francesa em Taiwan, o senador e antigo ministro da defesa Alain Richard referiu-se à ilha como sendo "um país", correndo o risco de avivar as tensões já patentes entre a China e a França nesse domínio.

O discurso do chefe de Estado chinês surge também e sobretudo numa altura em que por um lado se têm multiplicado as incursões da aviação militar chinesa em Taiwan e, por outro, os americanos acabam de reconhecer que têm estado a treinar discretamente as tropas Taiwanesas.

De acordo com informações veiculadas pelo 'Wall Street Journal' e entretanto confirmadas por um responsável americano, cerca de 20 militares das forças especiais americanas e um contingente de Marines estão actualmente a formar pequenas unidades terrestres e marítimas taiwanesas.

Segundo projecções apresentadas esta semana pelo ministro taiwanês da defesa, existe uma forte possibilidade que até 2025, a China tenha conseguido reunir as condições efectivas para invadir a ilha independentista.ANG/RFI

 
 Sociedade
/LGDH considera “arbitrária” detenção de Alqueia e PAIGC a condenou

Bissau,11 Out 21(ANG) - A Liga Guineense dos Direitos Humanos(LGDH) considerou de “arbitrária” a detenção, na quinta-feira, de Alqueia Tambá, militante do Partido da Renovação Social(PRS)pelas forças da ordem e exigiu a sua libertação imediata.

"A Liga Guineense dos Direitos Humanos está a acompanhar com apreensão a detenção, sem culpa formada, do militante do PRS Alqueia Tamba no dia 7 de outubro pelos agentes do Ministério do Interior", refere a organização.

Alqueia Tambá, de acordo com segundo a imprensa guineense, foi entretanto posto em liberdade no sábado(09).

Segundo a Liga, os agentes das forças de segurança confiscaram o telemóvel a Alqueia Tamba "violaram a privacidade das suas comunicações, para averiguar com quem  tem andado a conversar".

"Perante esta atitude arbitrária, invasiva e violadora dos direitos fundamentais, a Liga Guineense dos Direitos Humanos exige a libertação imediata e incondicional do senhor Alqueia Tamba", diz a  organização.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos exige também ao Ministério do Interior que "respeite os procedimentos legais no exercício das suas funções, adequando a sua conduta aos ditames do Estado de Direito".

 Alqueia Tamba é o porta-voz do Movimento de Salvação do PRS em Memória de Kumba Ialá. Na passada semana, o Movimento realizou uma conferência de imprensa durante a qual fez acusações descritas como “ousadas”ao chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e ameaça fazer o grupo sair as ruas para manifestações de protestos contra o que chama de  “má gerência” da situação política e económica do país.

O PRS ainda não reagiu à detenção do seu militante mas o PAIGC já a condenou.

“Ao manifestar a sua solidariedade para com o cidadão Alqueia Tamba, o PAIGC condena  veementemente e sem reservas mais este ato de barbaridade, responsabilizando o actual regime por todas as consequências  que possam advir desta expressa vontade de  implementar a anrquia e o caos no país, diz o partido em comunicado enviado à ANG.ANG/Lusa

 

                                   Cimeira África-França/As novas ambições

Bissau, 11 Out 21 (ANG) - Vindos de todo o continente, 3.000 jovens africanos exprimiram-se sem tabus na sexta-feira, partilhando esperanças e frustrações quanto à democracia e às relações com a França.

Ao longo de duas horas, estes jovens interpelaram o Presidente francês Emmanuel Macron na cimeira inédita em Montpellier que deu voz à sociedade civil. 

O formato inédito da Nova cimeira África-França juntou centenas de jovens da sociedade civil africana, convidados pelo Presidente francês, Emmanuel Macron.

A participação lusófona foi "muito significativa" descreve Elaine da Graça, consultora de Marketing cabo-verdiana e divulgadora da iniciativa Women In Africa, uma das 3.000 participantes jovens desta cimeira.

O escritor e editor guineense, Abdulai Sila participou na cimeira África-França, assistiu a várias mesas redondas sobre Indústrias criativas e Educação, debateu com colegas do continente nas perspectivas que se abrem com esta "nova pandemia que é a descolonização das mentes".

Segundo Sila há dois pontos a reter: "este encontro marca uma nova vaga de uma pandemia que dura há demasiado tempo, há mais de 50 anos, que é a descolonização. Há países que se tornaram independentes, mas que continuam dependentes", embora para o escritor guineense este encontro também servisse para mostrar um novo caminho proposto pela França.

"A França, como actor activo na política em África, assume que está na altura de conversar sobre esta nova descolonização e esse processo de descolonização das mentes deve envolver todas as partes", explica.

Para o intelectual guineense que se deslocou a Montpellier, "a França reconhece que os actores da mudança já não são Presidentes. Os actores de mudança são diferentes e isso é muito importante. A África está num processo de libertação e  tem de se libertar internamente", exemplificando que a Guiné-Bissau tem problemas sérios "até hoje não conseguimos estabelecer uma visão clara do que é preciso fazer; não temos escola, não temos saúde, não temos justiça", aponta Abdulai Sila.  ANG/RFI

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)


Futebol
/Governo  recomenda   acompanhamento da situação dos jogadores da selecção nacional em Marrocos

Bissau, 08 Out 21 (ANG) – O Governo guineense recomendou ao  Secretario de Estado dos Desportos Fernando Dias  o acompanhamento da situação dos jogadores da selecção nacional de futebol em Marrocos, vitimas de alegado intoxicação alimentar, após um jantar no hotel onde se hospedaram em Rabat.

A recomendação consta no comunicado do Conselho de Ministro sobre a reunião deste órgão realizada, quinta-feira, no Palácio do Governo, em Bissau.

Notícias de Rabat de terça-feira a noite deram conta de que os jogadores da seleção nacional foram vítimas de uma alegada “intoxicação alimentar”, num dos hoteis da capital marroquina, havendo alguns atletas que tiveram de ser submetidos a assitência médica.

Tudo terá acontecido antes do jogo contra a formação local, a contar para o apuramento para a fase final do mundial de futebol, a ter lugar no Qatar em 2022, e cujo o resultado acabou por favorecer a turma marroquina.

Segundo o  comunicado, o executivo  aprovou nessa reunião a proposta de lei que altera a Lei Geral das Pescas, o projecto de Decreto que altera o Decreto nº 1/2006, de 29 de maio, relativo à criação da Célula Nacional de Tratamento de Informação Financeira CENTIF e o projecto de Decreto relativo a Contribuição nacional , no âmbito do Acordo de Paris, sobre o novo regime climático.

No capitulo da nomeações, segundo o comunicado, o governo deu a sua anuência para a nomeação de Mama Jaquité como Inspector-Geral do Ministério da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, e a de  Marcolino Alves Pereira como Director-geral da Politica de Defesa Nacional.

O comunicado indica que no capitulo de informações, o Ministro das Finanças Aladje João Mamadú Fadia comunicou ao plenário governamental sobre o donativo  do BADEA, no valor de 500 milhões de dólares, destinado a aquisição de uma unidade de produção de Oxigénio. ANG/LPG/ÀC//SG

 


Política
/”PAPES foi criado para desenvolver a Guiné-Bissau” diz Luís António Tamba Nhaguéʺ

Bissau, 08 Out 21 (ANG) – O vice-presidente e porta voz do recém criado Partido Africano para Paz e Estabilidade Social (PAPES), disse que esta nova formação política foi criada para desenvolver a Guiné-Bissau, pelo  facto de “não orgulhar do  país que temos”.

Luís António Tamba Nhaguê falava esta sexta-feira a saída da deposição do dossiê para a legalização do referido partido político no Supremo Tribunal de Justiça.

Aquele responsável informou que o PAPES foi criado no dia 25 de Maio de 2021, por um grupo de jovens e mulheres da Guiné-Bissau com o objectivo de criar sinergias e desenvolver o orgulho nacional.

Disse que juntaram jovens e mulheres, que constituem a maior parte da população guineense, para  resgatar o país de onde é posto pelos políticos.

ʺO País hoje está incapaz de andar com seus próprios pés, não pode se adaptar à modernidade porque tem dirigentes que não nos orgulha. Por isso, achamos que devemos juntar todos os jovens  para dizer basta e lutar para desenvolver o país”, salientou.

Questionado se PAPES vai ter condições, nos próximos tempos, para lidar com dificuldades que o país está a enfrentar, disse que vai trazer soluções para todos os problemas, porque se não tivessem  condições para lidar com essas situações não iriam  estar lá de pé para dizer que são jovens e vão lutar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Luís Nhaguê sublinhou que o Secretário-geral do partido dizia sempre que não vão ser apenas, mais  um partido, e que a partir do momento em que se legalizaram junto ao Supremo Tribunal de Justiça,a Guiné-Bissau vai mudar para sempre e vão trazer soluções porque têm jovens técnicos capazes e convictos e não ambiciosos.

Pediu ao povo da Guiné-Bissau em geral - jovens, homens e mulheres, para abraçarem o projecto da  PAPES e dizer basta, para lutar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau. ANG/MI/ÂC//SG          

 


CNE
/Fernando Borja Monteiro é o novo Presidente  do Comité Sindical de Base da instituíção

Bissau 08 Out 21 (ANG) – O cidadão Fernando Borja Araújo Monteiro vulgarmente conhecido por Fando, foi eleito hoje como novo Presidente do Comité Sindical de Base dos Trabalhadores da Comissão Nacional de Eleições(CNE) com 38 votos a favor, 0 contra e 35 abstensão, num universo de 73 inscritos.

O novo Presidente foi o único candidado para o lugar e vai substituir Corca Bari que esteve a frente desta organização sindical durante oito anos ou seja dois mandatos.

Em declarações á imprensa depois da contagem dos votos, o Presidente da Comissão Eleitoral, Anibal Pereira Batista frisou que  a maioria dos funcionários votou e que  espera que a nova direcção sindical consiga satisfazer as expectativas dos trabalhadores.

Batista lamentou a ausência de certos convidados nomeadamente, a UNTG e a Assembleia Nacional Popular, e sustenta que o primeiro devia fazer-se representar na qualidade de central sindical-mãe.

A CNE é titulada pela Assembleia Nacional Popular.

Fernando Borja Araújo conquistou um mandato de quatro anos a CNE contaactualmente com 49 funcionários. ANG/MSC/ÂC//SG

Covid-19/ONU lança estratégia para vacinar 40% em todos os países até fim do ano

Bissau, 08 Out 21(ANG) – A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciaram quinta-feira uma nova Estratégia de Vacinação Global contra a covid-19 para vacinar 40% da população em todos os países até final do ano.

O plano necessita de 18 mil milhões de dólares (15,6 mil milhões de euros) para assegurar uma distribuição equitativa e visa alcançar a vacinação de 70% da população de todos os países até meados de 2022.

O anúncio foi feito  pelo director-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, em conjunto com o secretário-geral da ONU, António Guterres, em conferência de imprensa virtual, a partir de Genebra e Nova Iorque.

“Com a produção de vacinas agora em quase 1,5 mil milhões de doses por mês, podemos alcançar 40% das pessoas em todos os países até o final do ano – se pudermos mobilizar cerca de 18 mil milhões de dólares para garantir que a distribuição seja equitativa”, declarou António Guterres.

O secretário-geral da ONU, que há muito tem incentivado um plano de vacinação global a ser implementado por uma ‘task force’ de emergência em conjunto com países produtores de vacinas, com a OMS, parceiros da plataforma de vacinação COVAX, instituições financeiras mundiais e companhias farmacêuticas, considerou que “cabe aos Estados-Membros unir-se e fazer o que for necessário para que esta estratégia seja bem-sucedida”.

Guterres acrescentou ainda que os países do grupo G20 terão uma “oportunidade”, na cimeira do G20 em 30 e 31 de outubro, em Roma, para realizar a vontade declarada de vacinar todo o mundo.ANG/Inforpress/Lusa

 


Caso Marrocos
/ FFGB promete  responsabilização criminal dos culpados pela alegada “intoxicação alimentar” dos Djurtus

Bissau,08 Out 21(ANG) - A Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) anunciou que  vai acionar todos os mecanismos legais para que os responsáveis pela alegada “intoxição alimentar” aos jogadores da seleção nacional ,em Marrocos, sejam traduzidos à justiça.

A informação foi transmitida  quinta-feira, pelo vice-presidente da FFGB para área de formação e desenvolvimento de futebol, Mama Saliu Baldé, em conferência de imprensa na sede do órgão, em Bissau, em jeito de reação  ao incidente que ocorreu com a comitiva nacional na noite da última terça-feira em Rabat, Marrocos.

‘Vamos acionar todos os mecanismos e já enviamos uma carta para pedir os relatórios das análises clínicas que foram feitas aos jogadores nacionais. A carta será entregue pelo médico da seleção nacional, porque até quinta-feira recusaram o pedido″, disse.

Embora o organismo não disponha ainda de informações concretas do tipo de intoxicação alimentar sofrida pelos jogadores, a direção executiva da FFGB, responsabilizou a unidade hoteleira onde a caravana foi hospedada e a equipa médica marroquina pelo sucedido.

Conhecido por ″Mister Baldé″, o vice-presidente da FFGB classifica a intoxicação e o comportamento dos profissionais de saúde marroquinos de “crime sanitário e alimentar contra os jogadores guineenses”.

“Em nome do Fair Play e da verdade desportiva,  tem que ser apurada a verdade e responsabilizado o culpado por tudo isso”, acrescenta.

Os responsáveis da instituição federativa nacional dizem que algo foi colocado na refeição do jantar da sua comitiva e falam em ato de sabotagem.

Após o incidente, a FFGB fez diligências  junto do Comissário do jogo para que autorizasse o adiamento da partida, mas o pedido foi-lhe  recusado. O Comissário teria ameaçado produzir um relatório para sancionar a Guiné-Bissau e, consequentemente, determinar a perda de pontos, caso não jogasse no dia 06 de Outubro.

Perante este cenário, Saliu Baldé explica que, naquelas circunstâncias, a seleção foi obrigada a jogar contra a sua congénere marroquina, uma vez que a Guiné-Bissau corria o risco de ser suspensa da competição pela FIFA e CAF, por falta de comparência no jogo.

A Guiné-Bissau perdeu contra o Marrocos por 5-0. Com este resultado, Marrocos lidera agora o Grupo I com 6 pontos, Guiné-Bissau fica com os quatro pontos que tinha, a Guiné-Conacri ,02 pontos e o Sudão do Norte está no último lugar com apenas 1 ponto.

No próximo dia 9, sábado, a Guiné-Bissau volta a defrontar Marrocos na quarta jornada da fase de qualificação para o mundial do Qatar em 2022.

O jogo será igualmente disputado em  Marrocos, não em Rabat mas sim em Casablanca,devido à interdição do Estádio Nacional 24 de Setembro, de Bissau, pela CAF.ANG/O democrata

Oslo/Prémio Nobel da Paz atribuído aos jornalistas Dmitry Muratov e Maria Ressa

Bissau, 08 Out 21 (ANG) - O prémio Nobel da Paz foi atribuído hoje, em Oslo, aos jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov pela "sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia".

Segundo o comité do prémio, a
liberdade de expressão é "uma pré-condição para a democracia e a paz duradoura".

Salvaguardar a liberdade de expressão tem sido um dos grandes propósitos de vida da jornalista filipina Maria Ressa e do jornalista russo Dmitry Muratov, que acabam de ganhar o prémio nobel da paz, anunciado hoje pelo comité noruguês do nobel.

Maria Ressa tem usado a liberdade de expressão para expor o abuso de poder, o uso da violência e o crescente autoritarismo no seu país, as Filipinas.

A jornalista é editora e cofundadora do site de jornalismo de investigação Rappler que denunciou a polémica campanha antidrogas do regime filipino, no âmbito da qual o presidente Rodrigo Duterte mandou matar milhares de supostos traficantes e consumidores de droga. 

Já Dmitry Muratov, cofundador e editor chefe do jornal independente Novaya Gazeta, tem lutado durante décadas pela liberdade de expressão na Rússia e denunciado a corrupção, a violência policial, as detenções ilegais e a fraúde eleitoral.

Segundo o comité do prémio, os galardoados "representam todos os jornalistas que defendem a liberdade de expressão, num mundo em que a democracia e liberdade de imprensa enfrentam condições cada vez mais adversas".

Os vencedores vão receber um prémio de 10 milhões de coroas suecos, o equivalente a 1 milhão de euros, para além de uma medalha e de um diploma.

No ano passado, o vencedor da mesma categoria foi o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas pelos esforços em "acabar com a fome no mundo".

Recorde-se que já foram entregues quatro dos cinco prémios Nobel deste ano. O último, o Nobel da Economia, só será divulgado no dia 11 de Outubro.

Os prémios Nobel nasceram da vontade do cientista Alfred Nobel em doar parte da sua fortuna a pessoas que contribuam para um mundo melhor. ANG/RFI

 

 

 

 

Desporto-futebol/Assembleia Nacional Popular aprova moção de solidariedade com seleção nacional de futebol

Bissau,08 out 21(ANG) - A comissão permanente do parlamento da Guiné-Bissau aprovou quinta-feira uma moção de solidariedade com a seleção nacional de futebol do país, que perdeu quarta-feira,  num jogo de apuramento para o Mundial de 2022.

A comissão permanente da Assembleia Nacional Popular deliberou "aprovar uma moção de solidariedade com os jogadores e a equipa técnica da seleção nacional de futebol em virtude da intoxicação alimentar sofrida horas antes do jogo e o espírito patriótico demonstrado em representar o país naquelas condições", pode ler-se na deliberação.

A seleção de futebol da Guiné-Bissau perdeu quarta-feira em Rabat, Marrocos, por 0-5 frente à seleção marroquina o jogo da terceira jornada do grupo I da qualificação africana para o Mundial de 2022 no Qatar.

A seleção de futebol da Guiné-Bissau sofreu terça-feira uma intoxicação alimentar, mas o comissário do jogo decidiu que a partida se deveria realizar, depois de o relatório médico do hospital marroquino que deu assistência aos jogadores guineenses referir que estavam em "boas condições".

A comissão permanente do parlamento guineense determinou também que a próxima sessão ordinária vai decorrer entre 04 de novembro e 15 de dezembro.ANG/Lusa