Intermediários
defendem medida que proíbi compra
directa da castanha ao produtor por exportadores
Bissau,24 Mai 17 (ANG) – O Presidente
da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANIN-GB)
defendeu segunda-feira a implementação
da deliberação do governo que veta à exportadores a possibilidade de compra directa de castanha junto dos
produtores.
Em declarações à Agência de Notícias
da Guiné, Nelson Badinca disse que está-se a verificar actualmente uma desordem
no processo da compra da castanha.
“Isso tem a ver com as recentes
afirmações do chefe de Estado guineense que disse que não promulgou nenhuma deliberação
que proibisse os estrangeiros ou seja os exportadores de comprarem a castanha
de caju directamente das mãos dos produtores nacionais”, disse.
Perante esta situação, o Presidente do
(ANIN-GB) manifestou a sua discordância com esta postura do Presidente da
República, alegando que nenhum país consegue desenvolver sem o cumprimento das
normas.
Por outro lado, Nelson Badinca insurgiu-se
contra os impostos introduzidos pelo governo aos intermediários em que estes
devem pagar um milhão de francos CFA e mais 150 mil fcfa para transporte da
castanha para Bissau, sem ter em conta o
rendimento dos mesmos.
O Presidente da ANINGB disse que a
subida repentina de preço da castanha de 650 para 1000 francos CFA, está a criar dificuldades aos intermediários
que trabalham por contrato, e a provocar a
retirada progressiva dos compradores de caju.
ANG/LPG/ÂC/JAM/SG
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