Sociedade
Civil condena violência das forças de ordem pública
Bissau, 29 Mai. 17 (ANG) – O
Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e
Desenvolvimento, Jorge Gomes condenou hoje o acto de espancamento dos
manifestantes activistas do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados
(MCCI), pelas forças de defesa e segurança durante a marcha pacífica de sábado, 27 de maio.
Em entrevista exclusiva à
Agencia de Notícias da Guiné, Jorge Gomes disse lamentar o facto de as forças
da defesa e segurança usarem violência e gaz lacrimogénio contra os manifestantes.
“Pelas informações que
temos, os manifestantes dispersados foram perseguidos até dentro de casas onde
foram espancados brutalmente pelas forças de segurança”, afirmou.
Jorge Gomes acusou as
autoridades no poder de tentarem amedrontar a população com actos de
espancamento a fim de desencorajar futuras manifestações contra o regime.
Este responsável pediu aos
marchantes para estarem sempre em conformidade com todas as formalidades legais
para evitar situações de possíveis
infiltrados que tentam criar confusão durante a manifestação.
“Ouvi do presidente do
Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados de que haviam infiltrado na
manifestação e para evitar tais casos é preciso criar a própria segurança
interna para poderem detectar os indivíduos estranhos no seu seio e evitar
provocações contra forças policiais”, aconselhou.
O presidente do Movimento da
Sociedade Civil disse que a marcha é um direito constitucional que assiste à
todos os cidadãos e que não deve ser impedido pelas autoridades.
“Exortamos as autoridades à
não proibirem marchas pacíficas, ordeiras e legais caso contrário a imagem do
país é que fica manchada contribuindo para o agravamento da actual situação
política vigente”, exortou.
A polícia reprimiu sabado uma
marcha contra o regime organizado por um grupo de cidadãos denominado,
Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados . Vários manifestantes
ficaram feridos.
ANG/FGS/SG
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