Angola/Novo ministro da comunicação social diz ter "maior abertura à crítica"
Bissau, 20 Set 22
(ANG) - O novo ministro das telecomunicações, tecnologias de
informação e comunicação social de Angola, Mário de Oliveira, disse ser aberto à crítica mas ressalvou
que são "as organizações que precisam de produzir actos que façam
com que haja cobertura dos órgãos”.
O Governante
respondia à questões sobre
as críticas da
oposição sobre o desequilíbrio de tratamento das actividades políticas na
comunicação social pública, e deu conta
das suas prioridades, logo após ser empossado segunda-feira no seu cargo.
A crítica "é uma
actividade que não nos assusta, ela nos ajuda a melhorar e quando construtiva
para o progresso é sempre uma actividade salutar” considerou
Mário de Oliveira que, em declarações à imprensa nesta segunda-feira, também
vincou que “é preciso termos em atenção que não vai ser a comunicação social que
vai organizar e produzir actividades para serem difundidas".
O ministro argumentou ainda que Angola
conheceu no mandato anterior, uma “subida significativa” no ranking
da transparência na comunicação social. “Essa subida é consequência da abertura que
foi havendo durante a legislatura anterior, que é para continuar”,
indicou ainda Mário de Oliveira respondendo desta feita às críticas que têm
sido feitas por vários sectores da sociedade e nomeadamente pelos partidos de
oposição em particular durante a campanha eleitoral sobre o tratamento
mediático desigual reservado às actividades das formações de oposição em
relação ao MPLA no poder.
Em conversa com os jornalistas, o novo
titular da pasta das telecomunicações, tecnologias de informação e comunicação
social evocou igualmente os projectos que pretende implementar na sua área de
acção. “Queremos
aumentar a cobertura dos serviços em todo o território nacional, que é uma
actividade que já vem sendo desenvolvida no executivo anterior, queremos
apostar muito seriamente na formação dos nossos quadros”, indicou o
governante referindo ainda que pretende “apostar muito
seriamente na questão da expansão das telecomunicações em todo o país, nesse
momento temos uma cobertura de telefonia móvel na ordem dos 49%, é preciso
subir este patamar para níveis mais elevados”.
Noutro aspecto, Mário de Oliveira
mencionou ainda que tenciona investir no reforço da cibersegurança e também na
formação dos jovens “para o aumento da literacia digital para a
utilização racional e consciente as redes sociais em benefício da sociedade”.ANG/RFI
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