Rússia/ Dez anos de prisão para quem
recusar combater na Ucrânia
O decreto surge poucos dias depois do
anuncio de mobilização de 300 mil reservistas para reforçar a ofensiva na
Ucrânia. A decisão levou muitos russos a fugir do país e provocou várias
manifestações na capital.
Ainda de acordo com o Kremlin, Vladimir
Putin aprovou uma lei que facilita
o acesso à nacionalidade russa para todos os estrangeiros que queiram combater,
por um período de pelo menos um ano, ao lado do exército russo.
Em comunicado, o ministério da Defesa
informou que o
vice-ministro da Defesa russo, o general do Exército Dmitri Bulgákov,
responsável pelo abastecimento e munições, foi demitido do cargo.
Para o cargo foi
designado o general coronel Mijaíl Mizíntsev, que até agora desempenhava
funções como chefe do Centro de Comando Nacional da Defesa.
O novo vice-ministro da Defesa, com 60 anos,
comandou operações do Exército russo na Síria e dirigiu o assalto que em maio
terminou com a captura da cidade de Mariupol.
Entretanto, os referendos de anexação, que
começaram na sexta-feira, continuam no sábado e terminam na terça-feira, 27 de
Setembro, nas regiões separatistas de Donetsk, Luhansk e nas áreas sob ocupação
russa nas regiões de Kherson e Zaporizhia.
O Presidente norte-americano, Joe Biden,
avisou que os Estados Unidos "trabalharão com os aliados e parceiros para impor sanções económicas
adicionais rápidas e severas à Rússia", se Moscovo anexar
territórios na Ucrânia. ANG/RFI
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