Justiça/Procurador Geral da República considera de “falsas” as acusações do advogado da família Bamba contra a sua pessoa
Bissau,
20 Set 22 (ANG) – O Procurador Geral da República(PGR), afirmou que todas as acusações feitas contra a
sua pessoa em relação ao conflito de posse da terra com a família Bamba na
tabanca de Gambiel, sector de Bambadinca, região de Bafatá, são “falsas e destituídas
da verdade” porque as informações em que basearam são de fontes falsas.
Bacari Biai falava falava esta terça-feira,em conferência de imprensa, em reação sobre a denúncia feita recentemente por Marcelino Ntupe advogado da família Bamba, segundo a qual o atual PGR está a levar a cabo acções de intimidação à comunidade com a qual está em conflito por posse da terra, com cinco elementos da Guarda Nacional no local.
Em relação
a acusação do advogado Ntupe feita quarta-feira passada, de que sequestrou alguns elementos da comunidade Biai
disse que as pessoas presas foram pegos em fragante delito ao tirar do lugar a
placa que divide o espaço e diz que o
“dito advogado” que o acusou de sequestrar essas pessoas não sabe distinguir “
sequestro de flagrante delito”.
“Não
abuso do meu poder, não sou violento e nunca uso violência. A violência que uso
é legal. O que a lei diz querendo ou não
é para cumprir. Nunca ando com homens armados, os que tenho são meu segurança
pessoal, a que tenho direito na qualidade
de PGR, de me proteger a mim e à minha família ”, disse Biai.
Declarou
que, devido ao último incidente mandou dois seguranças à
tabanca para protegerem a sua mulher
porque se encontra sozinha, frisando que
as seguranças nunca tocaram em ninguém.
Biai
disse que vai sempre optar pela via da lei e sustenta que, se existe a lei na
Guiné-Bissau, os ocupantes que invadiram o seu espaço vão sair porque a
sentença vai ser cumprida.
Disse
acreditar nas autoridades e na justiça pelo que nunca vai fazer a justiça com as
próprias mãos.
O
PGR negou a acusação de Belmiro segundo a qual o seu pai cortava tarra para
fazer esteras, e negou que em nenhum momento
dissera que os manjacos devem abandonar
aquela tabanca, porque, segundo diz, a
sua educação enquanto pessoa e religioso não o promete ter tal comportamento.
A
família Bamba, segundo o PGR, ocupou espaço em conflito só depois do conflito
político militar de 7 de Junho de 1998 e não como dissera Belmiro que foram
obrigados a sair da tabanca que os viu nascer há quase 70 anos. ANG/MI/ÂC//SG
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