Dia
Internacional da Paz/Representante
do ministro da Defesa defende envolvimento de todos para a existência da paz
douradora no país
Bissau, 21 Set 22 (ANG) – O
chede de Gabinete do ministro da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade
da Pátria defendeu hoje que é preciso a vontade e o envolvimento de todos para que a paz douradora vincule na
Guiné-Bissau.
Júlio Ubaque falava na
cerimónia alusiva ao Dia Internacional da Paz, que se assinala hoje, 21 de Setembro,
em representação do ministro da Defesa Nacional e ds Combatentes da Liberdade
da Pátria.
“A paz se começa por si mesmo, e depois se
alastra à convivência do dia-à-dia que a pessoa vai criando com os seus
próximos”, referiu Júlio Ubaque.
Ubaque sublinhou que a
classe castrense, muitas das vezes, é criticada pela sociedade de ser um dos setores
que contribuem para a não existência de uma paz douraora na Guiné-Bissau.
 propósito, Júlio
Ubaque disse ser natural que os civis
pensem assim, alegando que quem tem posse de arma e quando algo não corre bem
no país vê-se obrigado a usá-la por um certo motivo, mas
que, em consequência, é visto como um
perturbador do meio onde vive.
“Quero vos assegurar que não
existe país onde tudo corra bem, e se houvesse barulho de arma ou então
intervenção das Forças de Defesa para perturbar os cívis é porque algo vai mal
no país, por vários motivos, nomeadamente, o desacato perante normas, abusos e desrespeitos
mútuos inclusivê de dirigentes máximos do país”, sustentou.
Por seu turno, o Presidente
do Movimento Nacional da Sociedade, Civil Fodé Carambá Sanhá disse que o país
se depara com problemas em todos os
sectores, que têm estado na origem da inexistência da paz social no país.
E para inverter a situação,Carambá
Sanhá, em nome do Colectivo de Animadores e Promotores da Paz na Guiné-Bissau,
apela o cumprimento de certas medidas, nomeadamente, o diálogo construtivo entre as forças vivas da
nação com vista a redução das tensões políticas e sociais no país.
Sanhá acrescentou que devem ser criadas as condições para a celeridade dos processos relacionados
aos detidos do caso 01 de Fevereiro, e ainda a criação de uma extratégia de construção da
paz baseada nos valores universais de respeitos à vida humana.
Para o Secretário-geral da
União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Júlio Mendonça, o Dia
Internacional da Paz devia servir de um momento
de reflexão para os governantes do país.
“É um dia muito importante
para qualquer que seja cidadão do mundo, portanto convido os responsáveis do
país para pararem e pensarem sobre os
problemas causados por eles, e que estão, a cada dia, a afastar a paz da
Guiné-Bissau, e a provocar mortes de inocentes, desespero e falta de
segurança aos cidadãos”, disse.
Questionado sobre a recente
decisão do Governo de suspender os novos
ingressos nos sectores da Educação e
Saúde, o responsável máximo da maior Central Sindical do país disse ser a maior
“decisão infeliz” tomada pelo atual Governo.
“Considero que o Governo
está a brincar com algo que pode lhe afectar no futuro. Contudo, custumam
viajar para fazer tratamento médico no exterior, mas se adoecerem
repentinamente antes de viajarem vão precisar de um médico pelo menos pera lhes
assistir antes de partir para o exterior”, referiu.
Júlio Mendonça indicou que
muitas pessoas estão a morrer no
interior do país devido a falta de médico.
“Pergunto igualmente quantas crianças não conseguem estudar por falta de professores
nas zonas mais longinquas do território
nacional”,disse, acrescentando que não é
tarde para o Governo voltar atrás com a decisão. ANG/LLA/ÂC//SG
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