Ensino público/ Salário e contratos condicionam arranque do ano lectivo
Bissau, 15 Set
22 (ANG) - As aulas do novo ano lectivo devem arrancar nas escolas públicas na
Guiné-Bissau em Outubro mas o sindicato dos professores, Sinaprof, já alertou
que sem o pagamento de salários em atraso, não vão comparecer nas salas de
aulas.
O presidente do Sindicato Nacional dos
Professores, Sinaprof, Domingos de Carvalho, avisou que sem o pagamento de
salários aos professores contratados e novos ingressos as aulas não vão
arrancar.
Domingos de Carvalho avisa que sem que o
governo pague nove meses de salários em atraso aos 2600 professores
contratados e seis meses aos novos professores haverá um boicote geral por
parte do Sinaprof.
O presidente do sindicato reagiu também à recente medida do
governo de suspender a contratação de professores e pessoal médico, bem como
suspender a requalificação e promoção de docentes, com vínculo com o Estado.
Domingos de Carvalho
classificou as medidas como sendo "inexistentes", lembrando que
constituem direitos adquiridos pelos professores à luz do Estatuto de Carreira
Docente.
O sindicalista alertou ainda ao governo para que este revoga
o despacho e pague os salários em atraso, ou então os professores afectos
ao Sinaprof não comparecerão nas salas de aulas. ANG/RFI
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