Legislativas antecipadas/Eleitores guineenses votam para escolha dos deputados da XI legislatura
Bissau,04 Jun 23(ANG) – Cerca de 900 mil eleitores guineenses votam para eleição de novos deputados da XI legislatura entre 20 partidos e duas coligações, que concorrem nas sétimas legislativas desde a abertura ao multipartidarismo no país.
As urnas abriram às 07:00 e vão encerrar às 17:00 e haverá 3.524 mesas de voto no país e na diáspora onde estão recenseados para votar 893.618 eleitores.Os principais partidos
são o Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15), atualmente no
Governo, a coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) - Terra Ranka,
liderada pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC,
na oposição), o Partido de Renovação Social (PRS), a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático
da Guiné-Bissau (APU-PDGB), do primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam e o Partido
dos Trabalhadores Guineenses (PTG), de Botché Candé, atual ministro da
Agricultura.
O PAIGC ganhou as
legislativas de 2019, sem maioria, obtendo 47 deputados, seguido do Madem-G15,
com 27 assentos, do PRS, com 21 deputados, na quarta posição ficou a APU-PDGB,
com cinco deputados, e do Partido da Nova Democracia e da União para a Mudança
(UM), com um deputado cada um.
A Assembleia Nacional
Popular é composta por 102 deputados.
Apesar de ter ganhado as
eleições, o PAIGC deixou de estar no Governo em 2020, depois de o
Presidente ter demitido o primeiro-ministro Aristides Gomes, e formado um
executivo com elementos do Madem-G15, do PRS e da APU-PDGB.
O Presidente da República
Umaro Sissoco Embaló dissolveu o parlamento em 16 de maio de 2022 e marcou,
inicialmente, as eleições para 18 de Dezembro desse ano, mas as legislativas
foram depois remarcadas para 04 de Junho.
Cerca de 200 observadores
internacionais estão divididos por todo o país, nomeadamente 60 da missão
de curta duração da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental
(CEDEAO), liderada pelo ex-presidente cabo-verdiano Jorge Carlos Fonseca, além
dos 15 que já estão no terreno, 29 da União Africana, chefiados pelo
ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano, enquando a missão da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa (CPLP), composta por 27 elementos, é chefiada pelo
ex-vice-ministro dos Negócios Estrangeiros timorense Alberto Carlos.
O Presidente da República
,Umaro Sissoco Embaló exerceu o seu direito de voto em Gabu, no leste da
Guiné-Bissau.ANG/ÂC//SG
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