Legislativas
antecipadas/ROJAE-CPLP diz não registar nenhuma situação que possa pôr em
causa o processo eleitoral
Bissau, 06 Jun 23
(ANG) – A Missão de Observação Eleitoral da Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de
Administração Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (ROJAE-CPLP),
para às eleições legislativas na Guiné-Bissau, declarou hoje que não registou nenhuma situação que possa pôr
em causa o processo eleitoral.
Esta declaração foi
feita esta terça-feira, por Fernando Anastácio na apresentação do relatório
preliminar desta missão sobre as eleições de domingo na Guiné-Bissau.
Anastácio, da
Comissão Eleitoral de Portugal, disse que, tendo em conta as constatações
feitas pela missão,as eleições legislativas na Guiné-Bissau decorreram de
acordo com as melhores práticas internacionais e sobretudo em conformidade com
preceitos legais guineenses.
Acrescentou que a sua
equipa viu com agrado o consenso
estabelecido entre os partidos políticos, reforçando a legitimidade, o que,
segundo diz, em muito contribui para o regular funcionamento de todos os agentes da
administração eleitoral.
A missão da ROJAE
enalteceu a presença generalizada de fiscais de diversas candidaturas durante
todo o processo, salientando a ausência
quase total de reclamações formais.
Destacou a forma “pacífica
e ordeira” como decorreram as operações
de contagem e a observância generalizada dos procedimentos legais.
O relatório
apresentado por Fernando Anastácio indica
que nenhuma candidatura contactada pela missão relatou dificuldades
especiais colocadas às suas atividades de propaganda, com à exceção da
Coligação PAI-Terra Ranka, que demonstrou desagrado na utilização da imagem de
uma figura de Estado em função, por parte de uma candidatura.
Situação que a missão
diz ter confirmado assim como declarações de titulares de órgãos de soberania
que, segundo os representantes deste partido, podem influenciar a campanha.
Instado a falar sobre
situação de eleitores recenseados que não puderem votar porque seus nomes não
constam nos cadernos de eleitores, o chefe da equipa da ROJAE da CPLP disse que esta situação pode convocar no futuro
maior
esforço de verificação dos dados de recenseamento por parte dos
eleitores, o que se poderá obter com o reforço das campanhas de sensibilização
para o efeito.
A missão da ROJAE da
CPLP foi chefiada pela Comissão Nacional de Eleições de Portugal, com
participação da CNE de Angola e da Timor-Leste, num total de seis observadores,
membros e Técnicos dos órgãos jurisdicionais e de Administração eleitoral dos
países de Língua Oficial portuguesa. ANG/LPG/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário