Midia/ Inteligência Artificial e a transformação da mídia
Bissau,
24 Out 24 (ANG) - A Inteligência
Artificial(IA) já está a levantar várias
preocupações no mundo mediático, à
semelhança do que se registou no ínício da era digital, em que alguns
analistas até puseram em causa o futuro das agências de notícias.
Benez e o DG da ANG Salvador Gomes |
O
evento ficou marcado por várias intervenções de partilha de experiência e de
apelos a cooperação para, em caso de necessidade, se fazer aos males da IA.
Não
houve adopção de conclusões finais da
conferência , propriamente ditas, mas chegou-se ao consenso de que a IA não deve substituir a
inteligência humana, e que deve prevalecer o profissionalismo em tudo o que a
imprensa produz e cumprimento rigoroso da Ética e Deontologia profissional.
A
conferência contou com a presença de mais de 500 individualidades do mundo da
comunicação social de diferentes países, com detaque para a Xinhua, do país
organizador da conferência, EFE de Espanha, AFP de França, ANG, RDN e Inspeção
do MCS, da Guiné-Bissau, TASS da Rússia, Al Jazeera, CNN, Bulgarian News Agency,
NAN da Nigéria, ANDINA de Perú, Emirates News Agency, Associeted Press, dos EUA
e Prensa Latina.
A IA
ainda não está a ser utilizada nos meios jornalísticos guineenses, mas no
Brasil, por exemplo, já está a servir como uma mais valia nas redações. A Folha
de São Paulo, jornal de maior tiragem no Brasil já a explora, segundo
declarações a Agência de Notícias da Guiné(ANG), de Marcelo Benez, diretor
comercial deste diário brasileiro.
“Estamos
a utilizar alguns benefivios da inteligências arteficial, principalmente na
parte de redação do jornal com algumas
iniciativas que vâo desde a classificação do tamanho de texto até a
personalização mas agente percebe que o olho humano ainda é muito importante,
no inicio e no final de cada processo. Por exemplo se pegar um texto de cinco
mil catracteres e quiser diminuir para três mil a IA pode ser muito útil e
maximiza o tempo. Mas, tem que ter o cuidado na utilização da Inteligência
Arteficial no que se refere a autoria dos textos, na transparência nas
questões éticas.
Quando
se iniciou a massificação do uso de
internet, muitos peritos e analistas puseram em causa a continuidade do
funcionamento das agências de notícias. Discursos apresentados na conferência
evidenciaram igualmente essa preocupação. Marcelo Benez diz ter havido boa
reflexão sobre esse aspecto.
“Da mesma maneira que a era digital não fez com que as agências e os jornais perdessem importância, ao contrario justamente na era digital que é tão faxinante, mas que existe muitos fake news, a importância da credibilidade do jornalismo profissional combatendo a (fake news) é ainda maior”, disse .
A IA pode ser utilizada para o bem e para o mal, havendo países em que foi utilizada para emitar vozes e produzir falsas notícias . Os consensos registados na Conferência de Urumqi passam pelo lado positivo da IA.
“A
IA já é um caminho sem volta, acredito que, e foi falado por muitas empresas ao
redor do mundo, a preocupação com a ética na utilizaçao da IA a preocupação com
a propriedade intelectual. Tudo isso sâo chamadas de atenção”, diz Marcelo
diretor comercial do Folha de São Paulo,
jornal que este ano completou 103 anos de existência, dispôe de uma agência de
notícias própria, a Folha Press, disponibiliza 834 mil exemplares de jornais
diáriamente, nos últimos 35 anos é lider de circulação e lido por mais de 22
milhões de leitores na sua audiência mensal.
A
Inteligência Artifical acessível pelo link https://chatgpt.com, é um
conjunto de tecnologias que permitem aos computadores executar uma varieade de
funções avançadas, incluindo a capacidade de ver, entender e traduzir idiomas
falados e escritos, analisar dados e fazer recomendações.ANG//SG
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