União
Europeia/ Luís Montenegro na linha da frente na questão migratória
Bissau, 18 Out 24(ANG) - O
Primeiro-Ministro português, Luís Montenegro, afirmou que Portugal estava
disponível para acolher imigrantes em declarações proferidas em Bruxelas, na Bélgica.
“Para combater a imigração irregular, tem
de haver mecanismos que façam com que aqueles que não cumprem as regras possam
ser repatriados, possam ter um retorno que, naturalmente, garanta o respeito
pelos direitos humanos e que garanta o respeito pela dignidade”, afirmou o
político, acrescentando que Portugal é “um país que precisa de acolher
imigrantes e também precisa, como aliás tem sido a política deste Governo, de
ter fluxos migratórios regulamentados de forma a poder dar condições de
acolhimento mais dignas e é isso que é a nossa disponibilidade”, assegurou.
Luís
Montenegro realçou que Portugal é um país que precisa de mão-de-obra: “Nós
estamos disponíveis para poder acolher, em Portugal, imigrantes provindos de
países onde as pessoas não veem as suas oportunidades garantidas. Nós
precisamos de mão-de-obra, de mão-de-obra qualificada, de mão-de-obra para
vários sectores de actividade económica e temos essa abertura. Mas essa
abertura não deve confundir-se com uma política de portas escancaradas em que
basta chegar a Portugal e a situação fica para resolver para as autoridades
portuguesas”, concluiu sobre o assunto da imigração.
Para
além de questões migratórias, no Conselho europeu, deve ser abordada a ajuda à Ucrânia, invadida
pela Rússia em larga escala há dois anos e meio. Presente
está, precisamente, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Em declarações à agência
Lusa o Primeiro-Ministro português Luís
Montenegro afirmou que Lisboa está na linha da frente da política dos 27 de
apoio a Kiev:
“Vamos aqui, mais uma
vez, na reunião do Conselho, interagir com ele (ndr: Volodymyr Zelensky).
Portugal está na linha da frente da política europeia de apoio às autoridades
ucranianas para fazerem face a uma agressão injustificada da Rússia”, isto
para, segundo Luís Montenegro, “salvaguardar na Europa um espaço de paz, de
respeito pelo direito internacional e com um objectivo, que é a integração da
Ucrânia na União Europeia”, frisou o Primeiro-Ministro português.ANG/RFI
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