Regiões/Governador de Quinara afirma que a zona sul do país carece praticamente de tudo em termos de desenvolvimento
Bissau 14 Out 24 (ANG) – O
Governador da região de Quinará lamentou hoje que, volvidos 51 anos depois da
independência do país, nada mudou para positivo naquela zona em termos do desenvolvimento.
António Mustafa Jaló fez este desabafo numa entrevista exclusiva à ANG, onde mostrou que a região de Quinara precisa de tudo que é de bom uma vez que praticamente não existe a saúde, educação, estrada, energia, água entre outras infraestruturas sociais.
Segundo ele, quando foi nomeado
Governador, constatou-se que havia
dificuldades em tudo, por isso segundo diz, pediu a união de todos os
responsáveis regionais para que juntos possam mudar esta realidade.
Aquele responsável frisou
que, Quinara simboliza o berço da unidade uma vez que foi ali que as pessoas
uniram sem etnias, raça ou religião para dar o primeiro tiro que marcou o
início da luta armada contra os
colonialistas, salientando que, por isso aquela localidade devia merecer um
outro tratamento.
“Mais aos poucos já estamos
a dar passos apesar de lentos, mas seguros no sentido de melhorar a situação, o
exemplo disso foi a recuperação da residência do Governador em Buba que estava
quase degradada”,disse Mustafa Jaló.
Falando sobre os danos
causados pelas fortes chuvas nos campos de produção agrícola, naquela
localidade, Jaló salientou que se as outras regiões estão a chorar, as da zona
sul geralmente chove mais e tem a probalidade de registar maiores estragos.
“Já registamos estragos com
estrada cortada na zona de Cabudú e Empada, mas criamos uma equipa de gestão
que cuida das estradas, dando manutenção pontual colocando pedras para facilitar
a circulação das viaturas”, afirmou.
O Governador da região de
Quinara, disse que a estrada que liga Buba à Enxudé apesar de encontrar nas
boas condições, sofreu igualmente corte por causa da inundação em duas
localidades, frisando que pediram a empresa denominada Pocna-Pocna que executou
as obras da melhoria destes dois locais.
O governante regional
reconheceu os danos na produção agrícola por causa das fortes chuvas, tendo
salientado que estão a rezar para que não haja fome uma vez que as chuvas
destruiram igualmente terrenos com plantação de amendoim e milho.
Realçou que, como Governo
local vão fazer esforços junto das organizações parceiras no sentido de
angariar ajudas para resolver assuntos pontuais e não ficar preso a espera do
Governo Central que também tem seus problemas a resolver.ANG/MSC/ÂC
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