Dia Mundial do Ambiente/”Cada cidadão tem um papel insubstituível na luta contra poluição plástica no país”, diz Ministro Viriato Cassama
Bissau, 05 Jun 25 (ANG) - O
ministro de Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática defendeu, esta
quinta-feira, que é fundamental que cada cidadão tenha a consciência de que tem
um papel insubstituível no combate à poluição plástica no país, que não depende exclusivamente do Estado.
Viriato Luís Soares Cassamá dirigia
uma mensagem alusiva ao Dia
Internacional de Meio Ambiente, que hoje
se celebra sob o lema “Lutar Contra
Poluição Plástica e Dirigir uma Nação com Sentido de Urgência e de
Responsabilidade Partilhada”.
Soares Cassamá disse que os
consumidores devem recusar o plástico e optar por alternativas reutilizáveis e
exigir responsabilidade ambiental aos produtores.
“Os mídias e comunicadores
sociais desempenham um papel crucial na educação, informação, sensibilização
das populações sobre a problemática do poluição dos sacos plásticos, de modo a
fomentar a mudança de comportamentos e atitudes”, disse o governante.
Cassamá lançou um apelo à comunidade
guineense, em geral, no sentido de reduzir a pegada plástica no país e de
proteger a biodiversidade e valorizar os patrimónios naturais, com a finalidade
de construir uma Guiné-Bissau mais
limpa, mais resiliente e mais sustentável.
Segundo Viriato Cassamá, a
poluição plástica representa hoje uma das maiores ameaças para planeta e estima-se que mais de 400 milhões de toneladas
de plásticos sejam produzidos anualmente, das quais uma parte significativa
acaba nos rios, mangais e terras agrícolas afetando, de forma dramática, a saúde,
biodiversidade, ecossistemas e segurança alimentar.
“Esta realidade exige ações
firmes e coordenadas, concertadas e imediatas, tanto a nível nacional como
internacional, de forma a proteger o
planeta e garantir um futuro digno à geração vindouras”, salientou Viriato
Cassamá.
“O Governo da Guiné-Bissau
através do Ministério do Ambiente, tem dado passos firmes para enfrentar
ameaças da poluição plástica no país. Como por exemplo a aprovação na
legislação nacional que proíbe a produção, importação, comercialização e uso dos
sacos plásticos”, referiu o ministro do Ambiente.
Acrescentou que o Executivo está igualmente envolvidos em iniciativas regionais
e globais, nomeadamente, a Convenção de Abidjam e as negociações para um tratado internacional
juridicamente vinculativo sobre poluição plástica.
O Ministério de Ambiente,
diz Viriato Cassamá, está a intensificar os seus esforços junto de parceiros no
sentido de mobilizar recursos
financeiros que permitam fortalecer a gestão de resíduos, fiscalização
ambiental e apoio as comunidades vulneráveis, principalmente nas zonas
costeiras e nas ilhas.ANG/AALS/ÂC//SG

Sem comentários:
Enviar um comentário