EUA/Assassínio de Charlie Kirk levanta receios de escalada da violência política nos EUA
Bissau, 12 set 25(ANG) - O
activista conservador, Charlie Kirk, aliado próximo do presidente Donald Trump,
morreu, na quarta-feira, após ser baleado num evento na Universidade de Utah
Valley. O homicídio levanta receios de uma escalada da violência política no
país.
Charlie Kirk era um
influenciador político reconhecido e ajudou Donald Trump a aumentar a sua
adesão entre os eleitores mais jovens, tanto nas presidenciais de 2016, como no
ano passado quando ajudou a promover a sua reeleição.
Depois de ter
fundado, aos 18 anos, o movimento político juvenil 'Turning Point USA', em
2012, Charlie Kirk passou a ser uma figura mediática, influente tanto nos
campus universitários conservadores, quanto nas televisões e, sobretudo, nas
redes sociais, Tik Tok, Instagram, YouTube, X, onde defendia, por exemplo, uma
“América cristã”, políticas anti-imigração e o direito do porte de armas. Tinha
também um podcast chamado “The Charlie Kirk Show” com mais de 500 mil ouvintes
mensais.
Foi o próprio Presidente dos Estados Unidos a anunciar, na sua rede social, a morte de Charlie Kirk. Donald Trump acusou a "esquerda radical" de ter contribuído, através da sua retórica, para o assassínio do jovem de 31 anos. As principais figuras democratas ja condenaram o ataque, como o ex-presidente Joe Biden e a ex-vice-presidente Kamala Harris que lamentaram a “violência política”. Há três meses, também foi assassinada, em sua casa, uma parlamentar democrata da Câmara Estadual e seu marido.ANG/RFI

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