Transporte/ “Guiné Bissau e Portugal
trabalham para reconhecimento mútuo de cartas de condução”, diz ministro
Silva Barbeiro
Bissau, 11 jun 25 (ANG) – O ministro dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital disse, terça-feira, que a Guiné-Bissau e Portugal estão a
trabalhar para reconhecimento mútuo das
cartas de condução.
Marciano Silva Barbeiro falava no final de uma visita que efetuou as obras de
requalificação da Direção Geral da Viação e Transportes Terrestres(DGVTT).
Disse que o reconhecimento mútuo de
cartas de condução dos dois países visa garantir que a carta de condução
guineense seja aceite em Portugal, e vice-versa.
Referindo as obras em curso na DGVTT,
o ministro disse ter constatado uma dinâmica em termos dos trabalhos e que vão promover uma mudança na Direção Geral da Viação e Transportes
Terrestres.
Marciano Silva Barbeiro frisou que,
com a conclusão dos trabalhos a Direção
Geral da Viação e Transportes Terrestres vai gerar ainda mais confiança junto dos utentes, em termos de credibilidade de
documentos.
Disse que é preciso ter um serviço de qualidade e que
garanta confiança aos utentes, sobretudo a credibilidade das chapas de
matrículas e na emissão de Cartas de Condução.
“Com o novo sistema será difícil falsificar uma chapa de matrícula,
cometer um crime sem que seja detida, portanto a Quipux é uma empresa parceira
da Direção Geral da Viação e Transportes Terrestres”, afirmou o ministro.
Barbeiro apelou a colabração entre as
duas instituições com a finalidade de acabar com a falsificação dos documentos
das viatuaras, do proprietário e para
combater fraudes de modo geral.
O Diretor-geral da Viação e
Transportes Terrestres, Jaimantino Có destacou os esforços em cruso para
modernizar e digitalizar os serviços.
Em relação as obras de requalificação
das instalações da instituição disse que tem também a ver com a reconstrução da Avenida Pansau Na Isna, pelo que há toda a necessidade de adequar o edifício a nova imagem que a Avenida proporciona.
Afirmou que Viação e Transportes
Terrestres é uma instituição de Estado com capacidade de gerar rendimentos e que
os ganhos obtidos têm que ser revertidos
na melhoria de condições de trabalhos.
Instado a falar sobre a relação que
existe entre a Direção Geral da Aviação e Transportes Terrestres e o Sindica de base dos trabalhadores, Jaimantino
Có disse que há uma boa relação com o sindicato.
“O sindicato é um parceiro e, por isso,
não deve lemitiar-se apenas a apresentar reivindicações mas também deve estar a altura de apresentar propostas de soluções para determinados problemas que
existem”, disse Có. ANG/LPG//SG