DG de ANAP apela instituições públicas para respeitarem lei de concurso público para aquisição de bens
Bissau, 04 Mai 17
(ANG) - O Director-geral (DG) de Agência Nacional de Aquisição Pública(ANAP), lançou hoje um apelo às diferentes
instituições públicas no sentido de não ignorarem a lei sobre concurso público para
a aquisição de quaisquer bens de serviço.
Manuel João Fernandes
Cá, em declarações a Agência de Notícias da Guiné, disse que é necessário que
as pessoas procurem conhecer as leis.
“Temos problemas sérios
no que diz respeito ao cumprimento da lei de concurso público por parte das
instituições públicas do país. Ao longo deste ano temos menos de 10 concursos
públicos, mas, na realidade, muitas aquisições foram feitas de forma
clandestina”, explicou aquele responsável.
Sublinhou que quando houver
situações de concursos clandestinos eles
recorrem sempre ao realizador do acto e que mesmo assim a prática de concursos
por vias ilegais continuam a decorrer de forma normal.
Manuel João Fernandes
Cá prometeu que o serviço que dirige irá continuar a luta para que a lei de
concurso público possa ser cumprida, acrescentando que vão precisar da
colaboração do governo para concretização dessa intensão.
“A lei geral disse
que com a criação da ANAP, nenhuma instituição tem o direito de realizar o
concurso público de aquisição de bens. Mas infelizmente muitos Ministérios o
fazem se calhar, devido aos seus benefícios”, referiu Fernandes Cá.
Disse que, cada vez que chega à ANAP informações
sobre a realização clandestina de um concurso metem uma queixa e o concurso é
anulado.
O Director-geral de
ANAP disse que actualmente só trabalham com os seus esforços próprios e que por
isso quando um concurso não passa por via legal e ao abordar o responsável pelo
acto nada surte efeitos e as vezes se repetem
o mesmo procedimento.
“Para pôr fim as
situações de concursos ilegais temos que trabalhar de mãos dadas. As instituições
públicas devem respeitar a existência da ANAP porque só assim é que que se pode
funcionar na base da lei de aquisição de um bem público”, defendeu o DG do
ANAP.
ANG/AALS/ÂC/SG
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