terça-feira, 9 de janeiro de 2018

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“Jornalistas precisam ter modelo de negócio próprio para fazer funcionar a classe”, diz Bastonário da Ordem dos Jornalistas

Bissau, 09 Jan 17 (ANG) - O Bastonário de Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, António Nhaga defendeu hoje que os jornalistas precisam de ter um modelo de negócio próprio com a finalidade de fazer funcionar um jornalismo de qualidade.

 António Nhaga falava após uma visita que efectuou  à Agência de Notícias da Guiné e ao Jornal No Pintcha, no quadro de observação do funcionamento de diferentes órgãos de comunicação social do país com o objectivo de futuramente  desenvolver as parcerias e e estabelecer acordos que possam melhorar  a situação do jornalismo guineense.

“Nos outros países tal como Portugal e Senegal, ao pagar uma taxa, o Estado deixa algo para os jornalistas e nessa base o órgão que prestou melhor serviço recebe a sua parte. Sugiro que na Guiné-Bissau seja acrescentado uma quantia para os jornalistas nas taxas de cada contentor que entra no país”, sugeriu.

Acrescentou que o público exige informação de qualidade e que para isso, a própria população tem de colaborar em pagar as taxas que possam contribuir para o mesmo.

“Se verifica falta de meios de transporte podemos também desenvolver parceria de livre trânsito com os transportes públicos  para fazer o trabalho no interior do país”, sugeriu .

António Nhaga salientou que um jornalismo de qualidade exige condições e que por isso a Ordem dos Jornalistas está desposta a evidenciar os seus esforços para fazer valer o jornalismo na Guiné-Bissau.

O bastonário afirmou que um jornalista como profissional tem os seus direitos e as suas obrigações e que por isso lhe cabe exigir esses direitos para que possa cumprir as suas obrigações. 

ANG/AALS/ÂC/SG


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