terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Política



Bispo de Bissau pede a classe política um esforço de conversão para assumir melhor a sua responsabilidade

Bissau, 30 Jan 17 (ANG) – O Bispo de Bissau, Dom José Câmnate na Bissing, pediu  segunda-feira, na Cidade da Praia  a classe política guineense para  fazer um esforço de conversão para assumir melhor a sua responsabilidade.
Dom José Câmnate, que se encontra na capital cabo-verdiana a participar na VI reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal, disse que “infelizmente” a situação política da Guiné-Bissau é “bastante delicada”, mas adiantou que há “sinais positivos”.
“Há sinais de esperança. Por isso que acho que conjugando todos os esforços é possível ainda encontrar uma solução positiva. Deus queira que a própria classe política aceite fazer um esforço de conversão para assumir melhor a sua responsabilidade”, disse em conversa com os jornalistas à saída de uma audiência do grupo dos participantes da conferência episcopal com o chefe de estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.
O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, convocou, para esta terça-feira, o Conselho de Estado para analisar o nome do novo primeiro-ministro do país que prometeu indigitar no decurso desta semana.
Dom José Câmnate considera que se o Presidente da República nomear um primeiro-ministro que respeita a legalidade e vontade popular, essa nomeação poderá abrir as portas para que o país ganhe a estabilidade que precisa.
A reunião do Conselho de Estado, órgão de consulta não vinculativa do Presidente guineense, está marcada para começar às 16:00 no Palácio da Presidência, em Bissau.
Têm assento no órgão o líder do Parlamento, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o primeiro-ministro, os presidentes de partidos com representação parlamentar e cinco cidadãos indicados pelo chefe do Estado.
Também para esta terça-feira, mas no período da manhã, José Mário Vaz vai auscultar os cincos partidos com assento parlamentar (PAIGC, PRS, PCD, PND e PCD) sobre a nomeação do primeiro-ministro, indicou à Lusa fonte da presidência guineense.
ANG/Inforpress

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