segunda-feira, 28 de março de 2022


Juventud
e/ “Sucessivos períodos de instabilidade institucional têm refletido na construção do Estado guineense”, diz  Secretária de Estado da Cooperação  

Bissau, 28 Mar 22 (ANG) - A Secretária de Estado da Cooperação Internacional afirmou que o país enfrentou períodos de instabilidade institucional, que refletiram, de uma forma não desejada, na construção do Estado guineense e nas relações com outros Estados.

Udé Fati fez esta declaração, na sexta-feira, na Cimeira Internacional dos Jovens com as Embaixadas, ao apresentar o tema: Visão da Diplomacia Económica e resultado da Cooperação em África.

Sustentou que nos últimos dois anos, o Estado da Guiné-Bissau tem-se empenhado na  retoma das suas relações com países parceiros e diz que está a ganhar campos.

“Todos têm acompanhado e podem testemunhar os valores positivos e também a ascensão da diplomacia guineense, porque nós, enquanto Estado, enfrentamos períodos de instabilidades que  refletiram na construção do Estado”, disse.

A governante afirmou que não pode dizer se são ou não  melhores, mas diz que, os resultados e as interações registadas falam por si.

Udé Fati diz achar que a Guiné-Bissau está de parabéns porque as interações permitiram  levar o país e os guineenses  na diáspora à outros patamares de relação e  de  reconhecimento enquanto Estado.

Sublinhou que não se trata apenas do esforço dos que estão no poder, como também de todos os  que aceitaram abraçar e acompanhar esse novo projeto de liderança do país.

 “Todo o trabalho é como um campo. Primeiro, lançar as sementes para germinar até dar frutos, há um tempo, com certeza. Nós vamos chegar à esse tempo” disse, acrescentando que a sociedade guineense pode testemunhar que o país está no bom caminho e bom ritmo.

Disse  que toda a sociedade deve abraçar esta ideia  porque todos têm a responsabilidade, dever e obrigação de trabalhar, em harmonia, nessa agenda comum porque o país pertence a todos os guineenses.

De acordo com Fati, os jovens têm papel fundamental porque a maior parte da sua população guineense é jovem e qualquer ação que está sendo tomada se os jovens não forem implicados vão viver as consequências das decisões que vão ser tomadas, por isso, os jovens têm que participar na construção.

Acrescentou que, por isso, os jovens têm que juntar numa só voz para poderem acompanhar todas as etapas e esforços que estão a ser feitos, para ter uma sociedade melhor, onde podem deixar legados para que os novos se sintam orgulhosos de pertencer uma Nação e os esforços conjuntos.ANG/DMG/ÂC//SG

 

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