Ucrânia/ONU condenou invasão russa
Bissau, 03 Mar 22 (ANG) - A ONU aprovou na quarta-feira, 2 de Março, a resolução contra a invasão russa da Ucrânia, exigindo um cessar-fogo imediato.
A aprovação da
resolução foi conseguida, de forma esmagadora, com votos a favor de 141 países dos 193 que integram o organismo.
De notar que 35 países se abstiveram - entre eles a China, Angola e Moçambique - e
cinco nações votaram contra - Rússia, Bielorrússia, Coreia do
Norte, Eritreia e Síria .
A resolução foi
aprovada, após dias de intervenções dos diferentes países, pede a Moscovo «a retirada imediata completa e sem condições
das suas forças militares da Ucrânia».
A ONU também condenou
as autoridades russas por terem colocado as forças nucleares em alerta máximo.
De notar que a tensão continua viva até diplomaticamente, visto
que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo,
Sergei Lavrov, alertou que uma terceira guerra mundial será «nuclear e destrutiva».
O Ministério da
defesa russa comunicou pela primeira vez um número de mortos
durante a invasão da Ucrânia. Segundo o Ministério, 500
militares russos morreram e 1 597 ficaram feridos.
Do lado das autoridades ucranianas, o número é diferente. A Ucrânia
anunciou a morte de 5 710 russos, bem como a destruição de 29
aviões e de 200 tanques de guerra.
Joe Biden, Presidente
dos Estados Unidos, disse admitir todos os cenários quanto à possibilidade de
proibir a importação de petróleo russo, como retaliação adicional pela invasão da
Ucrânia, isto enquanto a petrolífera portuguesa, Galp, anunciou que suspendeu a compra de produtos
petrolíferos russos e lamentou os «actos de agressão contra o povo
ucraniano».
A União Europeia vai
sancionar 22 militares bielorrussos devido à invasão russa na
Ucrânia, segundo a AFP.
No desporto, o clube
alemão do Borussia Dortmund expulsou o sócio honorário o ex-chanceler
alemão Gerhard Schröder, face às relações próximas que mantém com o presidente russo
Vladimir Putin e os cargos que ocupa em consórcios russos.
O clube inglês do Everton suspendeu todos os
contratos de patrocínio com as empresas russas: USM Holdings,
MegaFon e Yota.
Ainda no futebol, Roman Abramovich anunciou, em
comunicado emitido no site do Chelsea, ter decidido colocar o clube à venda.
Nas outras modalidades, o piloto Nikita Mazepin, da Haas, não poderá correr o Grande Prémio de Fórmula 1 da Grã-Bretanha, em Julho, em Silverstone, dado a federação britânica de automobilismo ter suspendido as licenças a russos e bielorrussos. ANG/RFI
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