sexta-feira, 24 de março de 2023

Eleições Legislativas/Governo e PNUD assinam  acordo  de apoio financeiro à ciclos eleitorais  2023 / 2025

Bissau, 24 Mar 23 (ANG) - O Governo da Guiné-Bissau e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram hoje um acordo para implementação de um  Projeto de Apoio aos ciclos eleitorais 2023/ 2025, orçado em cinco mil milhões e setecentos e setenta milhões de dólares.


Na ocasião, a ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Carla Barbosa destacou que o processo democrático é fundamental para a escolha de futuros dirigentes de um país.

“Apesar de a Guiné-Bissau  ter um historial de eleições livres e transparentes, na qual não existe margem para dúvidas no processamento dos dados eleitorais, o apoio da Comunidade Internacional ao processo eleitoral é fundamental”, considerou a governante.

Suzi Barbosa sustentou que, por isso, a presença dos observadores internacionais no processo eleitoral é importante, uma vez que, segundo ela, terão a oportunidade de ver que existe uma vontade política clara, sem margem para manobras.

“Espero que no dia 04 de Junho reuniremos todas as condições necessárias para que os guineenses possam ir às urnas e possam escolher os seus próximos governantes que, de certeza, guiarão o destino deste país”, desejou a ministra.

Por sua vez, o representante de PNUD na Guiné-Bissau, Tjard Egenhof considerou as  próximas eleições no país “passos cruciais” e diz que o apoio dos parceiros internacionais é fundamental para assegurar que o processo eleitoral seja conduzido da forma como os guineenses merecem.

“Este projeto é muito mais do que financiamento,  é um ato de transição para a plena soberania na gestão eleitoral”, considerou aquele diplomata.

O representante do PNUD salientou que o reforço institucional está no centro de atenção desse  projeto que engloba  todo o ciclo eleitoral até 2025.

“A paz é um requisito fundamental, e este projeto reafirma o nosso compromisso em promover um ambiente pacífico, trabalhando para prevenir a radicalização do discurso e outras formas de violências”, sustentou.

Sublinhou que a democracia não é apenas um sistema de governo, mas sim, uma forma de vida. Porque, segundo ele,  trata-se da questão de dar as pessoas a liberdade de escolha. ANG/AALS/ÂC//SG

 

 

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