Ensino/Presidente da República promete dialogar com sindicatos do sector educativo sobre as greves de professores
Bissau,14
Mai 21(ANG) - O Presidente da República afirmou quinta-feira que “ninguém vai
mais sequestrar o país”, isso numa clara alusão as constantes paralisações na
função pública que afectam directamente o sistema do ensino do país e o sector
da saúde.
“Hoje ainda vou falar com
SINAPROF, SINDEPROF, Associação dos Alunos e dos Pais e Encarregados da Educação,
porque ninguém pode sequestrar mais este país. Há regras e tem que haver o
entendimento e eu, enquanto Presidente
da República, não vou permitir mais que alguém sequestre o país”, disse.
O chefe de Estado adiantou
que, por aquilo que sabe, todos os meses, os funcionários públicos da
Guiné-Bissau recebem os seus salários, frisando que, agora, “convém que
elegemos a Guiné-Bissau em primeiro lugar”, tendo prometido que ainda hoje,
pensa que definitivamente, vão encontrar uma solução.
Por outro lado, o Presidente
da República disse esperar que o presente campanha de comercialização da
castanha de caju seja melhor que do ano passado para poder animar a economia
nacional
“A minha mensagem para o dia
de hoje é a de paz e perdão e aproximação entre os guineenses, porque há muita
coisa a fazer no país, (…) mas de qualquer das formas temos que trabalhar,
sabemos que o país não tem meios, mas podemos fazer aquilo que dispomos e nessa
altura”, aconselhou.
Umaro Sissoco Embaló referiu
que está-se na comercialização da
castanha de caju e disse esperar que este ano seja melhor que o ano passado
para se poder fazer uma boa colheita e comercialização para animar um pouco a
economia nacional.
Por seu lado, igualmente no
quadro da celebração da festa de Ramadão que marca o fim de 30 dias de jejum
de fiéis muçulmanos, o líder do Movimento
para Alternância Democrática (MADEM-G15) Braima Camará pediu a paz,
estabilidade e entendimento através de um diálogo franco e sincero entre todos
os guineenses.
“O mais importante para mim
nesta data (de Ramadã) é a tolerância, humildade, diálogo. É aceitar as nossas
divergências de ideias para que possamos construir um país assente na
verdade, democracia, justiça e acima de tudo na igualdade de
oportunidades entre todos os guineenses, para que possamos virar a página,
mudar o rumo dos acontecimentos, porque já deve ser a hora de a Guiné-Bissau mudar
para o positivo”, afirmou.
Devido as restrições
impostas pelas autoridades
sanitárias no quadro do combate à covid-19, Sissoco
Embaló efectuou quinta-feira a reza de ramadão na sua residência, ao lado de
alguns membros do governo.ANG/Sol Mansi
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