EUADonald Trump alvo de protestos
no mundo inteiro
Bissau, 20 Out 25 (ANG) - Milhões de pessoas manifestaram
sábado, de Nova Iorque a São Francisco,
sob o lema "No Kings" ("sem reis" em português) contra as
políticas descritas como “autoritárias” do presidente Donald Trump.
Neste dia de mobilização, que se estendeu além
fronteiras a capitais europeias ou sul-americanas, é criticado pela direita
norte-americana, que fala em “movimento
de ódio contra a América”.
“O
presidente pensa que o seu poder é absoluto. Mas nos Estados-Unidos não temos
reis e não vamos ceder ao caos, à corrupção e à crueldade”: são estas as
palavras de ordem do movimento “No
Kings”, (“Sem Reis”, em português).
Os organizadores destas manifestações contestam as medidas políticas que dizem ser cada
vez mais autoritárias, do presidente Donald Trump. Sindicatos e
grupos de direitos humanos apelaram assim a um dia nacional de protestos em mais de 2 700 pontos por
todo o país, nomeadamente nas imediações da residência do presidente,
Mar-a-Lago, na Flórida, onde Donald Trump passa o fim-de-semana.
Trata-se do terceiro movimento de contestação contra a
administração de Trump que ocorre este ano.
Em Junho, um primeiro dia de protestos
juntou milhões de pessoas de todas as gerações, naquilo que foi a maior
mobilização desde o regresso do Republicano à Casa Branca. No mesmo dia, Donald
Trump celebrou 79 anos de idade com um grande desfile militar pelas ruas da
capital americana.
Os protestos deste sábado estão também
previstos em outras capitais do
mundo, como em Bogotá na Colômbia, em Lisboa e Madrid.
Em Lisboa, o protesto foi coordenado pela organização
“Americanos em Portugal Unidos em Protesto” e realiza-se também sob o lema “No
Kings”.
Nas cidades espanholas de Madrid, Málaga e Barcelona, as
manifestações em defesa da democracia norte-americana e contra as acções da
administração Trump foram convocadas pela organização Democrats Abroad (AB).
O apelo a manifestar foi nomeadamente
divulgado pela estrela de cinema
de Hollywood, Robert de Niro, que publicou um vídeo a pedir
aos seus fãs e concidadãos para se “levantarem de forma não-violenta contra
o Rei Donald Trump”.
Desde o seu regresso ao poder, em
Janeiro, Donald Trump tem perturbado o equilíbrio da democracia
norte-americana, usurpando os poderes do Congresso e ameaçando os seus
opositores com represálias judiciais.ANG/RFI

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