sexta-feira, 6 de abril de 2018

PRS


“Obra e ensinamentos de Kumba Yalá permancem vivos” diz vice-presidente do partido

Bissau,06 Abr 18(ANG) – O vice-presidente do Partido da Renovação Social(PRS), afirmou que, apesar do desaparecimento físico do líder fundador daquela formação política, a sua obra e ensinamentos irão perdurar na mente de cada militante, simpatizante e dirigente dos renovadores.

Cartório Biote em declarações à imprensa após a deposição de coroas de flores na campa de Kumba Yalá,no quadro das celebrações do  quarto aniversário do seu desaparecimento físico, disse que é impossível desassociar o nome de Koumba Yalá ao PRS.

“Para nós dirigentes e continuadores da sua obra, é um dia bastante triste. Mas também nos orgulha por estarmos junto da sua campa para lhe render homenagem”, enalteceu.

Biote sublinhou que os dirigentes e militantes do PRS conhecem o valor de Kumba Yalá.
“Meus irmãos e irmãs quer queiramos ou não, não podemos falar de Amílcar Cabral como dirigente e fundador da nossa nacionalidade sem mencionar o nome do PAIGC da mesma forma que  não se pode referir ao PRS sem se referir ao Kumba Yalá, enquanto  ideólogo, promotor e impulsionador da democracia no país “, sustentou Biote.

 “Reconhecemos que o seu desaparecimento físico fez muita falta ao PRS porque era um homem honesto e humilde que sempre defendeu a verdade, clareza e justiça”, disse.

Por sua vez, a coordenadora da recém criada Fundação Kumba Yalá, que igualmente depositou coroas de flores na  campa, lamentou a desunião das pessoas que outrora eram os fiéis defensores dos ideais de Yalá.

Joana Cobdé Nhanca salientou que as obras e ensinamentos de Kumba Yalá não estão a ser reconhecidos pelas pessoas que o deviam fazer.

O Partido Aliança do Povo Unido (APU-PDGB), depositou igualmente coroas de flores na campa de Kumba Yalá.

O  líder fundador do Partido da Renovação Social(PRS) faleceu a 4 de Abril de 2014, em plena campanha eleitoral, quando  apoiava a candidatura de Nuno Nabian às presidenciais, contra a vontade dos renovadores .

ANG/ÂC/SG







Campanha de Cajú


Presidente da ANCA-GB anuncia redução do preço de Alvará para um milhão e meio de francos CFA

Bissau, 06 Abr 18 (ANG) - O Presidente de Agência Nacional de Cajú da Guiné-Bissau (ANCA GB) informou esta quarta-feira que o preço de Alvará de comercialização de castanha de caju que era de cinco milhões de francos cfa no ano passado, passará a custar um milhão e meio.
 
Malam Djaura em declarações à imprensa após uma reunião entre as entidades ligadas a comercialização da castanha de caju e o Primeiro-ministro, anunciou que no referido encontro foi aprovada um novo despacho sobre  campanha  de comercialização de castanha de caju.

“Para o escoamento de castanha de caju do interior para a capital Bissau, a Direcção Geral de Viação e Transportes Terrestres vai emitir uma autorização especial de livre circulação dos carros que transportam o referido produto”, explicou Djaura.

O Presidente de ANCA-GB disse que a redução do custo de Alvará e livre  escoamento de produto do interior do país para Bissau são os esforços do governo para minimizar os custos de transporte da castanha.

O caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau.

ANG/AALS/ÂC/JAM/SG


Cajú


Presidente da República pede ajuda aos bancos comerciais para garantir sucesso à campanha 2018

Bissau, 06 Abr 18 (ANG) - O Presidente de República pediu aos bancos comerciais para que financiassem a  comercialização da castanha de caju  a fim de garantir o sucesso da presente campanha.

A revelação foi feita hoje pelo porta-voz dos representantes dos bancos comerciais, Jorge Costa à saída de uma reunião com o Presidente da República, José Mário Vaz.

 Costa afirmou que os bancos comerciais garantiram ao Presidente da República a sua disposição de ajudar a promover o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

 “Sabemos que actualmente no nosso país a castanha de caju é um produto que gera maior rendimento, por isso, devemos dar o nosso esforço na medida do nosso alcance”, disse.

Aquele responsável disse que o Presidente da República prometeu fazer a sua parte para que tudo possa correr bem.

 ANG/AALS/ÂC/JAM/SG



Comércio


Ministro de Administração Territorial enaltece trabalhos de reabilitação da “Fera de Praça”

Bissau,06 Abr 18 (ANG) – O ministro cessante da Administração Territorial enalteceu hoje os trabalhos de reabilitação do Mercado Central de Bissau cujas obras estão a ser executadas pela empresa Ascon.

Sola Nquilin Nabitchita, em declarações à imprensa após a visita que efectuou a referida obra, disse que  o seu pelouro tem estado sempre preocupado com a execução dessas obras.

“Sendo uma obra de grande envergadura é preciso dar-lhe todas as atenção para que depois da sua conclusão não vir a ter problemas. Desde o início das obras criamos um gabinete de fiscalização de forma a compartilhar responsabilidades na sua utilização futura”, explicou.

Por sua vez, o delegado da Câmara Municipal de Bissau junto a obra de reabilitação do Mercado Central sublinhou que os trabalhos reiniciaram depois de muito tempo parado e foi necessário restituição das estruturas físicas do edifício.

Perguntado sobre as dificuldades com quese  deparam na execução das obras, Jorge Humberto Lobo de Pina respondeu que têm a ver com questões de carência de materiais de construção.

“A Guiné-Bissau é um país carenciado em termos de materiais de construção. Adquirir as maquinas de construção civil nomeadamente camiões batuneiras e outros são difíceis e isso contribui grandemente para o atraso das obras. A empresa é obrigada a betonar através de uso de baldes manuais o que torna as coisas complicadas”, disse.

Humberto Lobo de Pina disse que, se tudo correr como previsto, o edifício será entregue a tempo previsto.

Os trabalhos da reabilitação do Mercado Central de Bissau, foram financiados pelo Banco da Àfrica Ocidental no valor de pouco mais de mil milhões e meio de francos CFA, e estava previsto que tudo esteja pronto dentro de 12 meses. 

ANG/ÂC/JAM/SG  

 


  

Justiça


PAIGC acusa Ministério Público de estar a perseguir seus  militantes 

Bissau 06 Abr 18 (AGN) – O porta-voz do Partido Africano  da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), acusou hoje o Ministério Público de perseguir os seus militantes, concretamente os 13 que estiveram envolvidos no caso de assalto à  sede nacional do partido  em Outubro de 2017 por um grupo de indivíduos que disseram serem militantes do PAIGC.

João Bernardo Vieira falava em conferência de imprensa em solidariedade para com os 13 militantes que na sua opinião “deram tudo” para a defesa da sede do partido.

“As pessoas que assaltaram a sede justificaram  que queriam o dialogo, mas como é que alguém que diz querer dialogar invade a sede do partido munidos de catanas, ferros e outros materiais  que demostram claramente  que não vieram para conversar “,disse.

Para o porta-voz dos libertadores, o mais caricato de tudo para o PAIGC, é que alguém assalta a sua casa em vez de Ministério Público intimar os assaltantes, opta por notificar o dono da casa para o interrogar. 

Disse que aos  13 elementos foram aplicadas medidas de sanção que as obriga a apresentar-se periodicamente no  Ministério Publico.

João Bernardo Vieira considera tais medidas de ilegais e abusiva .
 “Estranhamente vimos situações como este em que os assaltantes não foram notificados ou até aqui não temos nenhuma informação se foram intimados ou não a responder no Ministério Publico. Por isso, o PAIGC condena este acto e o entendemos como uma “perseguição política”, disse.

Questionado sobre a última posição do Partido da Renovação Social (PRS),sobre o inicio das negociações com os partidos políticos com assento no parlamento sobre a reabertura da Assembleia Nacional Popular para permitir a realização de uma sessão extraordinária, João Bernardo 

Vieira disse que o seu partido sempre esteve aberto para encontrar solução que vai trazer a paz e estabilidade na Guiné-Bissau.
“Se recordam desde início, o PAIGC convidou o PRS e aquele convite foi um sinal claro de que o partido de Cabral vai assumir a sua responsabilidade histórica neste país”, referiu.

 Salientou que o seu partido continua aberto para encontrar soluções que aliviem  a dor e o sofrimento do povo .

A sede do PAIGC foi invadida em Outubro do ano passado por militantes que apoiam o grupo de 15 deputados expulsos do partido.
ANG/MSC/ÂC/SG