PAIGC acusa Ministério Público de estar a perseguir seus militantes
Bissau
06 Abr 18 (AGN) – O porta-voz do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC), acusou hoje o Ministério Público de perseguir os seus militantes,
concretamente os 13 que estiveram envolvidos no caso de assalto à sede nacional do partido em Outubro de 2017 por um grupo de indivíduos
que disseram serem militantes do PAIGC.
João
Bernardo Vieira falava em conferência de imprensa em solidariedade para com os 13
militantes que na sua opinião “deram tudo” para a defesa da sede do partido.
“As
pessoas que assaltaram a sede justificaram que queriam o dialogo, mas como é que alguém
que diz querer dialogar invade a sede do partido munidos de catanas, ferros e
outros materiais que demostram
claramente que não vieram para conversar
“,disse.
Para o
porta-voz dos libertadores, o mais caricato de tudo para o PAIGC, é que alguém
assalta a sua casa em vez de Ministério Público intimar os assaltantes, opta por
notificar o dono da casa para o interrogar.
Disse
que aos 13 elementos foram aplicadas medidas
de sanção que as obriga a apresentar-se periodicamente no Ministério Publico.
João Bernardo
Vieira considera tais medidas de ilegais e abusiva .
“Estranhamente vimos situações como este em
que os assaltantes não foram notificados ou até aqui não temos nenhuma
informação se foram intimados ou não a responder no Ministério Publico. Por
isso, o PAIGC condena este acto e o entendemos como uma “perseguição política”,
disse.
Questionado
sobre a última posição do Partido da Renovação Social (PRS),sobre o inicio das
negociações com os partidos políticos com assento no parlamento sobre a
reabertura da Assembleia Nacional Popular para permitir a realização de uma
sessão extraordinária, João Bernardo
Vieira disse que o seu partido sempre esteve aberto para encontrar solução que vai trazer a paz e estabilidade na Guiné-Bissau.
“Se recordam desde início,
o PAIGC convidou o PRS e aquele convite foi um sinal claro de que o partido de
Cabral vai assumir a sua responsabilidade histórica neste país”, referiu.
Salientou que o seu partido continua aberto
para encontrar soluções que aliviem a
dor e o sofrimento do povo .
A sede do PAIGC foi
invadida em Outubro do ano passado por militantes que apoiam o grupo de 15
deputados expulsos do partido.
ANG/MSC/ÂC/SG
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