Intermediários
ainda sem meios financeiros para adquirirem castanha junto dos produtores
Bissau, 04 Abr 18 (ANG) – O
Presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da
Guiné-Bissau (ANIN-GB) afirmou que os intermediários ainda não estão em
condições financeiras para comprar a castanha das mãos dos produtores, porque até
aqui não rubricaram contratos com os parceiros.
Em entrevista exclusiva esta
terça-feira à ANG, Quecuto Baio pediu ao governo para disponibilizar um fundo
aos intermediários a fim de iniciarem a comercialização, por enquanto não
assinarem contracto com os parceiros financiadores, neste caso os empresários
indianos.
Explicou que os intermediários
trabalham com base em contratos com empresários indianos, que por sua vez
precisam de anuência dos parceiros vietnamitas e indianos.
Exigiu maior vigilância no
acompanhamento da eliminação de barreiras não tarifárias durante a campanha de
castanha de cajú do ano em curso.
Pede ao governo para tomar precauções visando,
principalmente, a eliminação de
divergências nas cobranças de taxas por parte dos comités do Estado nas regiões
e outras entidades.
Anunciou que está previsto
para este ano a exportação de cerca de 200 mil toneladas de castanha.
Por sua vez, o Presidente da
Comissão Organizadora para cerimónia de abertura de Balança de Pesagem de
castanha para exportação disse que a referida abertura permitirá aos
compradores conhecerem o preço da castanha praticada no mercado.
Lássana Sambú disse que o
lucro dos intermediários nos entrepostos é de 150 francos por cada quilograma e
que os da balança são no máximo 4 francos por quilo.
ANG/JD/ÂC/JAM/SG
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