Cipriano Cassamá exalta importância do diálogo como forma de grangear consensos
Bissau,
19 Abr 18 (ANG) - O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) felicitou o Partido Africano da Independência
da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS) pela
aproximação e pelas negociações feitas e que
resultaram na realização da presente sessão extraordinária.
“Mais
uma vez, o primado do diálogo venceu e rejubilo-me perante tal facto. Pois
comprovadamente ficou demonstrado que todos os problemas por mais complexos que
sejam podem e devem ser ultrapassados pela força do diálogo e nunca pela via da
força”, disse Cassamá.
Cipriano
Cassamá falava na cerimónia de abertura da sessão extraordinária da ANP,
convocada para eleger a nova direcção da Comissão Nacional de Eleição e eventual
prorrogação de mandato dos deputados que expira no dia 23 do corrente mês.
“É
fundamental haver consensos amplos sobre temáticas relevantes para o país. O
interesse nacional deve sobrepor-se a quaisquer interesses”, vincou Cipriano Cassamá.
O
líder do parlamento afirmou que o entendimento que os partidos políticos
acabaram de obter será transcendental para a resolução de futuras questões
importantes da Guiné-Bissau.
Acrescentou
que a sua responsabilidade está limitada apenas em cumprir com as leis da República
e que espera que a crise política vigente no país sirva de lição para os
actores políticos.
Cipriano
Cassamá disse que o povo guineense é que sai a ganhar com as situações de
estabilidade, tendo recomendado que é necessário deixar as guerras de lado e
erguer a reconciliação com o objectivo de desenvolver o país.
O
presidente do parlamento guineense relembrou aos deputados de que devem
trabalhar para a construção e consolidação da democracia e Estado de Direito,
de modo a colocar o país na senda de estabilidade e de devolver ao povo da
Guiné-Bissau o direito de sonhar e de renovar as suas esperanças.
Dos
102 deputados que deviam estar presente na sessão extraordinária comparecerem 92.
O
acto foi presenciado pelo novo Primeiro-ministro, Aristides Gomes e representantes
da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União
Europeia, União Africana entre outros.
ANP/AALS/ÂC/SG
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