Plataforma
Política das Mulheres exige reposição do Ministério da Mulher
Bissau, 27 Abr 18 (ANG) – A
Plataforma Política das Mulheres (PPM),e mais organizações femininas manifestaram
hoje o seu desagrado pela extinção do
Ministério da Mulher Família e Coesão Social na orgânica do actual governo
tendo exigido a sua reposição, o mais rápido possível.
Em conferência de imprensa, a
Presidente da referida organização Silvina Teixeira disse que tomaram
conhecimento da extinção do Ministério da Mulher através dos órgãos de
comunicação social por isso vêm ao público reclamar a sua restituição.
“A problemática da mulher tem
tido pouca relevância nas políticas estruturais desenvolvidas pelos precedentes
governos, assim como a baixa representação no orçamento Geral do Estado. Esta
realidade nos deixa preocupadas “,disse.
Teixeira sustentou destacando o esforço das mulheres guineenses durante os
três anos de crise política, na busca de soluções que permitem o regresso à
normalidade constitucional.
Realçou os contactos
desenvolvidos junto dos partidos políticos no sentido de incluírem mulheres nas
esferas de tomada de decisão e acções desenvolvidas para se evitar o recurso a
violência pelas partes em contenda.
Por outro lado, a Presidente
da PPM disse que as organizações femininas exprimem a sua indignação pela pouca
representação das mulheres no Governo liderado pelo Aristides Gomes, mas diz
que, contudo, sentem orgulhosas em ver cinco mulheres a serem empossadas no
actual governo.
“Estamos disponíveis para o
trabalho que irão desenvolver, tendo em conta a extrema precariedade económica
que o país enfrenta em todos os domínios”, enfatizou.
Aquela responsável disse que tendo
em conta a gravidade da dcisão do novo governo, a PPM e demais organizações femininas da sociedade
civil e dos partidos apelam aos políticos para que respeitem e valorizem a
contribuição das mulheres nos seus partidos, uma vez que os seus votos conta e as mulheres representam a maioria
da população guineense em mais de 50 por cento
Por isso, Silvina Teixeira
exige dos políticos, o cumprimento dos compromissos assumidos aquando do lobby de
advocacia junto dos líderes e de decisores, para a colocação de mulheres nos
lugares cimeiros, como forma de reconhecimento.
As organizações de mulheres da
Guiné-Bissau chamam a atenção da opinião pública nacional e internacional pela “flagrante
e sistemáticas violações dos seus direitos”. ANG/MSC/ÂC/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário