Procurador
-Geral da República nega perseguição aos militantes de PAIGC
Bissau, 12 Abr 18 (ANG) – A Procuradoria-geral
da República refuta a acusação feita pelo porta -voz do Partido Africano da
Independência da Guine e Cabo Verde (PAIGC) segundo a qual aquela instituição
está a perseguir os seus 13 militantes que se encontravam na sede do partido no
momento da invasão em Outubro do ano passado da sede por um grupo de jovens
apoiantes do grupo dos “15” deputados
expulsos do PAIGC.
Num comunicado à imprensa
datada de 06 de Abril à que a ANG teve acesso, o Ministério Público refere que
ouviu através dos órgãos de comunicação social a declaração do porta-voz do PAIGC,
através da qual o acusa de perseguição política, devido a audição de
13 militantes daquela formação política na Vara Crime da instituição
judiciária.
No documento a Procuradoria-geral
da República afirma que nos termos processuais nunca abdicará de ouvir
indivíduos ou grupos com fortes indícios de práticas de crimes,
independentemente das suas filiações politicas.
“Em relação as medidas de
coacção impostas as pessoas em causa, o Ministério Publico refere que as mesmas
estão previstas na lei processual penal guineense e foram aplicadas
legalmente “,refere a nota.
A nota informa ainda que os
processos em causa se encontram no segredo da justiça ou seja ainda não foram acusados,
e que a verdade dos factos será brevemente conhecida, para acabar assim com a “vã
tentativa de politizar actos de crimes, presumivelmente praticados por estes
cidadãos”.
Na missiva, o Ministério
Publico apela a opinião pública a acreditar numa Procuradoria-geral da República
isenta, imparcial e que no cumprimento da sua missão, actua na estrita
observância da Constituição da República e demais leis em vigor na
Guiné-Bissau.
“Em relação a caluniosa
tentativa de desacreditar a actual direcção da Procuradoria-geral da República
renova a sua firmeza em combater sem tréguas , a criminalidade na Guiné-Bissau ,independentemente
dos Estatutos das pessoas ,sejam elas ,políticos ou não ,pertencentes a um
partido ou não “,lê-se no documento.
Em conferencia de imprensa
realizada recntemente o porta-voz do PAIGC, João Bernanrdo Vieira acusou a
Procuradoria-geral da República de estar a prmover perseguição contra
militantes do PAIGC que actuaram em defesa da sede do partido invadido por
terceiros. ANG/MSC/ÂC/SG
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