Recuo da pena de morte no
mundo
Bissau, 14 Abr 18 (ANG) - A ONG de defesa de Direitos
Humanos Amnistia Internacional publicou quinta-feira o seu relatório anual sobre
a pena de morte em 2017, prática que recuou de 4 por cento em relação a 2016
com 993 execuções em 23 países em 2017.
No ano passado, segundo a AI , a pena de morte baixou de 39 por cento
comparando com 2015, altura em que se atingiu o record de 1634 execuções.
De acordo com a Amnistia Internacional, a China foi o
país onde a maior parte das execuções poderão ter ocorrido, a organização
mencionado que este país não comunica os seus dados. Contudo, para além da
China, a AI refere que o Irão, a Arábia Saudita e o Paquistão somaram juntos
84% das execuções, a ONG de defesa dos Direitos Humanos observando contudo que
se registou uma diminuição de 31% da aplicação da pena de morte no Paquistão e
de 11% para o Irão.
Entre os países onde esta prática tem vindo a diminuir
substancialmente em 2017, a Amnistia internacional destaca ainda o Egipto onde
a pena de morte baixou de 20 por cento, a AI citando ainda em exemplo a África
subsaariana, um "farol de esperança" para a abolição da pena de
morte, em particular a Guiné Conacri que se tornou no ano passado o 20° país da
região a abolir totalmente essa prática.
Ao evocar estes sinais que qualifica de
"positivos", Pedro Neto, director executivo desta ONG em Portugal não
deixa contudo de mencionar o caso da Guiné Equatorial, país da CPLP que, apesar
de uma moratória, faz parte dos 20 países onde a pena de morte ainda não foi
abolida.ANG/RFI
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