segunda-feira, 3 de maio de 2021

Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

                
                      Saúde Pública
/Novo ministro promete melhorar o setor

Bissau, 03 mai 21 (ANG) – O novo ministro de Saúde Pública, Dionísio Cumba prometeu dar toda a sua energia para melhorar e modificar o setor, num claro reconhecimento das fragilidades existentes no sistema sanitário guineense.

A promessa foi dada esta segunda-feira após a sua tomada de posse como novo ministro de Saúde nomeado recentemente no quadro da  remodelação feita no executivo de Nuno Gomes Nabian, no dia 24 de Abril, devido a sua ausência no país na altura de empossamento de novos membros  do Governo.

Dionísio Cumba admite assumir um desafio muito difícil, mas disse estar esperançado de que vai ultrapassar as barreiras com a colaboração de todos os profissionais de saúde que trabalham dia-a-dia neste momento difícil com a situação da Covid-19 e da imprensa, que sempre estão em contato com a população.

“Vamos fazer um diagnóstico para identificar os problemas que existem no interior do país e tentar minimizar o sofrimento da nossa população”, disse.

Questionado sobre a forma como vai encarrar a situação de desvio de dinheiro pertencente à região sanitária de Bafatá, Cumba disse esperar que a justiça faça o seu trabalho para poder entender o que realmente aconteceu, porque “é uma situação que traz alguns desconfortos a nível do sistema de saúde do país”.

Ao responder a questão sobre a situação em que se encontra o Hospital Raul Floureau que está há alguns meses sem alimentação, aquele responsável disse que não tem conhecimento sobre a referida situação, mas que vai sentar-se  com o seu antecessor, António Deuna para se passar em revista toda a problemática do sector.

“E vamos ver junto do governo, o que podemos fazer para resolver esses problemas. Sabemos que o país tem grandes dificuldades, mas todos juntos, penso que seremos capazes de melhorar algumas coisas”, frisou Cumba.

O titular da pasta de Saúde Pública mostrou a sua disponibilidade em dialogar com os sindicatos dos profissionais de saúde que têm estado em greves contínuas.

“Vou fazer o que está no meu alcance e propor ao Governo soluções para poder melhorar a situação. A greve é um direito que cada trabalhador tem, não podemos proibir. Mas acho que, se sentamos a volta de uma mesa e com um bom diálogo muita coisa vai ser ultrapassada”, prometeu. ANG/DMG/ÂC//SG 

 

 

Liberdade de imprensa/ʺGuiné-Bissau assinala a data num contexto muito tristeʺ diz Bastonário de Ordem dos Jornalistas

Bissau, 03 Mai 21 (ANG) -  O Bastonário de ordem dos jornalistas (OJ-GB) disse que o Dia Mundial de liberdade de imprensa que se assinala hoje, está a ser celebrado na Guiné-Bissau num contexto muito triste por causa da violações  de direitos de jornalistas ocorridas este ano.

António Nhaga que falava em entrevista à ANG, sustenta que o Dia da Liberdade de Imprensa devia ser celebrado com festa e alegria, mas diz que os últimos acontecimentos ocorridos no país dentre os quais a vandalização da rádio Capital FM, espancamentos dos jornalistas e suspensão de outros das suas funções, ensombraram a data.

ʺMaior obstáculo à liberdade de imprensa na Guiné-Bissau é o Estado ou seu gestor que é o governo, porque não existe  protecção aos jornalistas. Pode-se dizer que a Guiné-Bissau promove  a impunidade em relação aos  crimes contra os jornalistas", disse.

António Nhaga sublinhou que  o Estado não reconhece a imprensa, se a reconhecia ajudaria a pôr  ordem no sentido de construir o critério de auto regulação da imprensa para que seja um instrumento da democracia e de liberdade de expressão.

O Bastonário disse que, num Estado democrático, o espancamento de jornalista é considerado crime público que pode levar no mínimo, a pena de quatro anos de prisão, acrescentando que,  nos outros países pode atingir até cinco anos de prisão efectiva.

Acrescenta  que,  ao contrario, na Guiné-Bissau, o espancamento dos jornalistas não significa nada porque não existe nenhuma legislação sobre isso.

Disse que a relação entre a Sociedade Civil, Imprensa e Estado é frágil  o que torna também a democracia frágil, frisando que, se esta relação for estabelecida de uma forma forte, se tiver  uma imagem forte, a sociedade pode fiscalizar a gestão de politicas públicas do Estado.

Segundo  este responsável, algumas organizações da  Sociedade Civil estão a contribuir para a não protecção dos  jornalistas. “Até hoje não percebem que sua força de reivindicação sobre  politicas públicas passa pela imprensa, porque existe uma relação entre a Sociedade, Imprensa e o Estado, que deve funcionar.

 António Nhaga disse  que até hoje,  na Guiné-Bissau, as pessoas não conseguem distinguir um jornalista de uma pessoa imponderada que trabalha no lugar de jornalista, e diz que isso  faz com que o gestor de Estado pense que o jornalista também deve ser como essas pessoas.

ʺQueremos trabalhar na Ordem para estabelecer um novo currículo de deontologia de boas práticas para fazer com que o cidadão guineense consiga distinguir o que é imprensa como em qualquer parte do mundo”, disse.

António Nhaga defendeu que, 
só a imprensa é que pode levar  uma boa imagem do país lá fora porque tem critérios de produção de conteúdos, pelo que o Estado tem que  apostar nela

ʺSe os partidos políticos querem uma democracia forte como todo o  mundo têm que perceber que democracia forte é uma imprensa livre, pelo que devem ter uma lei que protege os  jornalistas e criar  condições de os proteger de forma a poderem fazer as suas actividades dentro da sociedade”, sublinhou.

Nhaga apelou ao Estado e a Sociedade Civil no sentido de criarem  condições para que haja  uma verdadeira liberdade de imprensa na Guiné-Bissau tal como único motor da liberdade de expressão em qualquer parte do mundo. ANG/MI/ÂC//SG      

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Media /UE reitera apoio na garantia da sustentabilidade dos meios de comunicação social independentes

 

Bissau, 03 Mai 21 (ANG)  – A União Europeia reiterou hoje o seu compromisso na luta contra a desinformação e apoio na garantia da sustentabilidade dos meios de comunicação social independentes em todo o mundo.

Segundo a Inforpress, esta garantia foi dada pelo alto representante da União Europeia Josep Borrell, numa declaração no âmbito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala hoje, 03 de Maio.

Este responsável lamentou o facto de ainda a liberdade de imprensa “continuar a ser ameaçada”, isto numa altura em que a cobertura mediática livre e independente é mais essencial do que nunca, acrescentando que há jornalistas que continuam a trabalhar em condições “extremamente difíceis”.

Situações essas que, de acordo com Josep Borrell, ditaram a morte de 76 jornalistas desde 2020 em todo o mundo e a detenção de muitos desses profissionais, realçando que as circunstâncias em que os jornalistas laboram são caracterizadas por pressões financeiras e políticas cada vez mais fortes, e que estão sujeitos a vigilância, a violência e a penas de prisão arbitrárias por terem feito o seu trabalho.

“A violência baseada no género de que são vítimas as mulheres jornalistas é especialmente preocupante. A liberdade de imprensa é um valor fundamental da União Europeia, que tem sido apoiada por muitas iniciativas recentes”, lê-se no documento.

O alto representante da UE destacou que a liberdade dos meios de comunicação social e a segurança dos jornalistas são prioridades fundamentais do novo Plano de Acção da UE para os Direitos Humanos e a Democracia e do Plano de Acção para a Democracia Europeia, tendo referido que no ano passado, mais de 400 jornalistas beneficiaram do mecanismo da UE para a protecção dos defensores dos direitos humanos.

No que se refere à adopção de medidas “importantes” por parte da União Europeia, este responsável salientou o apoio aos jornalistas, os meios de comunicação social independentes e à luta contra a desinformação no contexto da pandemia em muitas regiões, asseverando que a UE continuou a dialogar com jornalistas independentes perseguidos e interveio em favor de jornalistas e bloguistas detidos.

Manifestou, neste sentido, o seu compromisso em continuar a coordenar a sua acção com organizações e mecanismos internacionais na criação de novas abordagens.

“Prosseguiremos igualmente a nossa acção de luta contra a desinformação e procuraremos, juntamente com todos os nossos parceiros, meios que permitam apoiar eficazmente modelos económicos sustentáveis para os meios de comunicação social independentes”, realçou, defendendo que a liberdade de informação e a liberdade de expressão devem ser promovidas e protegidas em todo o mundo.

A UE, reforçou, por outro lado, continuará a insurgir-se contra a censura e contra todas as restrições à liberdade de expressão, tanto em linha como fora de linha, que violem o direito internacional em matéria de direitos humanos, declarando que a liberdade de imprensa é uma “pedra angular” das sociedades democráticas, que só podem prosperar se os cidadãos tiverem acesso a informações fidedignas e poderem fazer escolhas informadas.

O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa celebra-se a 03 de Maio, desde o ano de 1993, unindo esforços de entidades, jornalistas, activistas e outros cidadãos e visa promover os princípios fundamentais da liberdade de imprensa, combater os ataques feitos aos media e impedir as violações à liberdade de imprensa.

Tem a finalidade, de igualmente, lembrar os jornalistas que são vítimas de ataques, capturados, torturados ou a quem são impostas limitações no exercer da sua profissão e prestar homenagem a todos os profissionais que faleceram vítimas de ataques terroristas ou que foram assassinados por organizações terroristas. ANG/Inforpress

 

 

Ensino/Sindicatos do sector indignados por não constar na proposta do Governo entregue a UNTG assuntos ligados ao ensino

Bissau, 03 Mai 21 (ANG) – Os dois sindicatos ligados ao sector educativo nomeadamente, o Sindeprof e Fenprofe, manifestam as suas indignações por não constar na proposta do Governo entregue a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) assuntos ligados ao sector.

Falando na habitual conferência de imprensa semanal sobre o balanço da greve na função pública, o Porta-voz das duas organizações disse que o objectivo das suas manifestações é demostrar os seus  desagrados face ao comportamento do Executivo em relação ao sector da educação .

Sene Djassi frisou que para eles isso mostra o desprezo por parte do Governo sobre  esta área que diz ser “tão estratégica para o desenvolvimento de qualquer país”, acrescentando que, existe proposta para resolver os problemas dos outros sectores menos da educação que segundo ele ,isso é revoltante.

“Entendemos que é um desprezo a nível da UNTG porque a greve já vai na sua sexta vaga, mas durante todo este tempo de paralisação o governo não soube fazer uma proposta à Central Sindical para analisarem juntos e encontrar saídas para a situação, o que igualmente consideramos de lamentável “,disse

Segundo Djassi só na contra-proposta feita pela UNTG é que a situação da educação foi tomada em conta, salientando que no momento da assinatura da adenda entre as partes, no dia 11 de Março de 2020, constava assuntos do sector educativo, entre os quais, a carga horária e os Estatutos da Carreira Docente.

Disse  que na nova proposta do governo enviada a maior central sindical guineense não consta nada ligado  ao compromisso assumidos na adenda anterior no que tem haver com o sector da educação.

Djassi sustenta que a UNTG é uma instituição formada por várias associações, e  na adenda como nos vários pré-avisos da UNTG constam  preocupações de todos os sindicatos afiliados, o que não é o caso desta proposta.

A sexta vaga de paralisação
na Função Pública que inicia hoje vai até ao final mês de Maio ou seja, são mais 30 dias de greve que atinge entre outos sectores, a  educação e saúde.ANG/MSC/ÂC//SG

 

                     Crise militar/CPLP vai enviar delegação a Moçambique

Bissau, 03 Mai 21 (ANG) - A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa vai enviar uma delegação a Moçambique, perante a crise militar e humanitária em Cabo Delgado.

A garantia foi dada à agência Lusa por Rui Figueiredo Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, país que preside à CPLP.

"As autoridades moçambicanas já disseram claramente que agradecem e estão cientes daquilo que podem obter da comunidade internacional, especialmente dos países de língua portuguesa, da nossa comunidade, e chegámos a acordo sobre aquilo que eventualmente poderá ser feito", declarou o chefe da diplomacia cabo-verdiana que preside ao Conselho de Ministros da CPLP.

Rui Figueiredo Soares indicou que num encontro de embaixadores "houve um “entendimento que, no momento oportuno” seria enviada uma “delegação a Moçambique para avaliar aquilo que a CPLP pode fazer". Porém, ainda não há “data exacta", para a visita que será articulada com as autoridades moçambicanas.

A 24 de Março, um ataque à vila de Palma provocou dezenas de mortos e feridos, num balanço ainda em curso.

As autoridades moçambicanas recuperaram o controlo da vila, mas o ataque levou a petrolífera Total a abandonar por tempo indeterminado o recinto do projecto de gás natural, que tinha início de produção previsto para 2024 e no qual estão ancoradas muitas das expectativas de crescimento económico de Moçambique na próxima década.

A região de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, é alvo de ataques desde 2017, alguns dos quais reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico. Mais de 2.500 pessoas morreram e há 714.000 deslocados.ANG/RFI

 

Covid-19/ Bissau com mais três novos casos de infecção e 34 pessoas foram dadas como recuperadas

Bissau, 03 Maio 21 (ANG) - Bissau registou mais três novos casos  de infecção e 34 pessoas recuperaram da pandemia, somando um total acumulado de 3.315 pessoas, segundo os dados do  boletim diário do Alto Comissariado sobre evolução epidemiológica
no país.

De acordo com esses  dados   divulgados referentes a   quarta e quinta-feira da passada semana, à que a Agência de Notícias da Guiné teve acesso hoje,  a cidade de Bissau testou um total de 619  pessoas, entre as quais três acusaram positivo, aumentando o número dos infectados para 3.734.

Os mesmos dados indicam que  existe no momento mais três novos casos activos, e que mesmo assim o número de casos activos na capital voltou a descer de 377 para 346. 

“Na quarta-feira, Bissau testou 298 pessoas e 2 deles acusaram positivo, 19 recuperados, dois casos activos e  na quinta-feira da mesma semana, realizaram-se 321 testes e um deu positivo, um caso activo e 15 pessoas recuperaram da doença”, segndo indicações do boletim diario do Alto Comissariodo

Bissau conta actualmente com mais um internamento, para um total  de 234 internadas,  não se registou  nenhuma vítima mortal provocado pela covid-19 durante esse período, pelo que o Sector Autonomo de Bissau continua com o registo de 40  óbitos.

Conforme o Boletim diário do Alto Comissariado, Bissau testou um total acumulado  de 63.663 pessoas dos quais 3.734 positivos.

Os dados sobre evolução da Covid-19 em  todo o país apontam que 62.798 pessoas estão infectadas, 3.252 já recuperaram da doença e 984 pessoas já foram submetidas a testes  e 67 pessoas morreram por Covid-19.ANG/LPG/ÂC//SG

                        Chade/Junta militar designa governo de transição

Bissau, 03 Mai 21 (ANG) - A Junta militar que assumiu o poder no Chade, depois da morte do Presidente Idriss Déby Itno, designou por decreto 40 ministros e secretários de Estado

Mahamat Idriss Déby, filho do falecido presidente, Idriss Déby Itno, que assumiu a liderança de um Conselho militar de transição (CMT)nomeou, no domingo, um governo de transição.

Esta segunda-feira, 3 de Maio, Mahamat Idriss Déby nomeou Albert Pahimi Padacké para o cargo de primeiro-ministro de transição.

O primeiro-ministro de transição Albert Pahimi Padacké, que foi o último a ocupar o cargo antes de Idriss Déby suprimi-lo em 2018, foi nomeado na segunda-feira e prometeu um "governo de reconciliação nacional".

O novo cargo da Reconciliação Nacional e do Diálogo foi atribuído a Acheick Ibn Oumar, antigo chefe rebelde que em 2019 se tornou conselheiro diplomático da presidência.

Entre os políticos nomeados está o antigo chefe rebelde Acheick Ibn Oumar, que em 2019 se tornou conselheiro diplomático da Presidência, e que a partir de agora vai chefiar o novo Ministério de Reconciliação Nacional e Diálogo. 

O principal adversário, Saleh Kebzabo, não faz parte do governo, mas outro adversário histórico, Mahamat Ahmat Alhabo, foi nomeado Ministro da Justiça.

O novo executivo de transição é formado por antigos ministros do último executivo de Idriss Déby. O CMT prometeu organizar "eleições livres e democráticas" dentro de 18 meses. 

Os principais partidos da oposição, sindicatos e sociedade civil criticaram a tomada do poder pelo filho de Idriss Déby Itno e descrevem como um "golpe de Estado institucional".ANG/RFI

 

 

sexta-feira, 30 de abril de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Cooperação/Representante do Banco Mundial no país despede-se do Presidente da República

Bissau,  30 Abr. 21 (ANG) – O Representante residente do Banco Mundial no país no termino da sua missão foi agraciado esta sexta-feira com a medalha de ʺ Ordem Nacional de Mérito, Cooperação e Desenvolvimentoʺ pelo chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.

A saída do encontro com o chefe de Estado, Amadou Oumar Bá disse que reconhece o gesto e sua importância e que naturalmente estão motivados para consolidar ainda mais  a cooperação entre a sua instituição e a Guiné-Bissau.

Disse que têm trabalhado  com total transparência em respeito a lei do país e das suas instituições e também em colaboração  com as autoridades no sentido de transportar o serviço que era necessário para a população guineense.

ʺO Presidente da República é muito receptivo eu agradeço, hoje é meu ultimo dia de trabalho no país e vou continuar a ser amigo da Guiné-Bissauʺ, disse.ANG/MI/ÂC//SG  

 

                
            Política
/Presidente da UNITA procura apoio político em  Bissau

Bissau, 30 Abr. 21 ANG – O Presidente da União Nacional  para a Independência Total de Angola (UNITA) está de visita à Guiné-Bissau no quadro de “movimentação  política a procura de apoios ”.

Adalberto da Costa Júnior manteve esta sexta-feira um encontro com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, com quem disse ter partilhado impressões.

Disse que é com grande satisfação que está na Guiné-Bissau representando a UNITA e que está  num périplo por alguns países africanos e europeus com desafios grandes e imediatos.  

ʺTemos com a Guiné-Bissau e CPLP em comum o continente africano e portanto é absolutamente natural, eu mais ou menos neste altura do ano passado visitei o Cabo Verde onde desenvolvi o mesmo tipo de objectivo desta visita”, explicou.

Aquele político disse que saiu hoje de Portugal e em seguida estará na Alemanha, acrescentando que está numa movimentação de âmbito político a procura de apoios para Angola principalmente ligados ao aprofundamento da democracia.

O Presidente da UNITA sustentou que o seu país está num processo de democratização que está muito lento, frisando que, um país como Angola, com todas as suas potencialidades, tem vindo a ser adiado a um futuro risonho e que a UNITA tem uma proposta  forte de ser alternância que a Angola almeja por via democrática.

Adalberto da Costa, disse que a sua formação acompanhou um ciclo de mutações de liderança em 2017 e que a nova liderança surgiu com reformas, de combate à impunidade e corrupção.

ʺO país está pior do que o período de transição que trouxe  a esperança  para toda gente. Os angolanos vivem muito pior com mais dificuldades, a crise económica aprofundou-se e se é verdade que a pandemia atingiu todo mundo e a nós também”, disse.

Adalberto da Costa disse que a UNITA  gostaria de ver mudada essa realidade  porque Angola é um “país extraordinário” com um povo que merece o melhor do que a pobreza que aumenta todos os dias.

Frisou que estão a viver um período praticamente de pré-campanha para eleições gerais de 2022 e que  a espectativa da sua formação é muito grande embora  o governo tenha  a tendência de incumprir compromissos estratégicos institucionais.

O líder da UNITA disse que estão a formatar uma ampla frente democrática para alternância do poder em 2022.

Questionado sobre o projecto de revisão de Constituição em Angola, disse que ninguém propõe revisão constitucional no período da pré-campanha eleitoral  e que quando já se está com a corrida em andamento não se mudam as regras.ANG/MI/ÂC//SG   

 

      

Forças Armadas/Presidente da República promete melhoraria das condições da Marinha de Guerra Nacional

Bissau, 30 abr (ANG) – O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló prometeu diligenciar junto do Governo para que as condições de instalação da Marinha de Guerra Nacional sejam melhoradas.

Umaro Sissoco Embaló falava após uma visita realizada esta sexta-feira à Intendência onde se encontram instaladas as câmaras frigoríficas para conservação de alimentos (peixe e carnes)  que são distribuídos  aos militares, e às instalações da Marinha de Guerra Nacional.

Sissoco Embaló afirmou que o momento não é de falar, mas sim de focar nas questões concretas, prometendo  que a sua geração tem que mudar este país.

Ao responder a pergunta dos jornalistas se vai ser possível atender a necessidade da Marinha uma vez que ele mesmo disse recentemente que o país está a viver um momento de crise provocado pela Covid-19, Embaló disse que a crise é mundial mas que é possível se todos os guineenses querem.

Disse não prometer fazer tudo mas que,  os poucos meios que o país tem vão ser partilhados  e a Marinha vai ser a prioridade nessa partilha.

Sissoco Embaló acrescentou que já deu instruções para que a  Marinha não ficasse naquela situação até a época chuvosa.

Questionado se o investimento previsto para a Marinha o não pode ser utilizado para  acabar com as sucessivas greves na Administração Pública decretadas pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), disse que é preciso “parar de fazer política e deixar a hipocrisia”, frisando que o país não tem recursos, só vive dos impostos internos e apoios da comunidade internacional.

“Existem coisas que são desígnios nacionais. As pessoas estão a cobrar as dívidas de 5 à 6 anos. Devemos eleger a Guiné-Bissau e minimizarmos o sofrimento do setor à setor. Passou-se uma altura em que estávamos no chão e agora estamos a levantar-se. É preciso  pararmos de fazer política e de hipocrisia”, disse.    

Perguntado  sobre a visita de um Presidente português prevista para os dias 17 e 18 de Maio , depois de 16 anos, Sissoco Embaló considerou de importante a visita de Marcelo Rebelo de Sousa, justificando que é uma retribuição da visita que ele já fez ao seu homólogo português.

O Chefe do Estado acrescentou que é inaceitável que há 16 anos um presidente português não visitasse o país.

 “Mas não é culpa de Portugal, o problema é a constante instabilidade da Guiné-Bissau. Não é só o Presidente de Portugal como também dos outros países que cá vieram nos últimos tempos, como do Senegal, Nigéria e outros. Mas Portugal é um país irmão e amigo porque temos laços de tradição e de sangue”, disse Sissoco Embaló. ANG/DMG/ÂC//SG

Política/Líder do PAIGC afirma ter laços parentescos com populares de Patche Yalá

Bissau,30 Abr 21(ANG) – O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), alegou  laços parentecos  com os populares de Patche Yalá, no sector de Bula, região de Cacheu, como motivo das suas deslocações àquela localidade.

“Nos últimos 15 dias, ouvimos a opinião pública tanto nacional como na diáspora a falarem de uma povoação no país, denominada de Patche Yalá e que tornou-se famosa em que tudo foi dito à cerca de uma reunião realizada ali”, disse Domingos Simões Pereira no seu vídeo semanal publicado na sua página no facebook.

O líder do PAIGC disse conhecer a povoação de Patche Yalá há muito tempo, informando sobretudo que, foi no momento da campanha eleitoral para as eleições presidenciais de Dezembro de 2019, que acabou por descobrir que a sua mãe é de uma aldeia vizinha de Patche Yalá denominada de Bissunaga.

“E desde aquela altura, os populares de Patche Yalá me tomou como irmão, filho e pessoa pertencente àquela vila”, referiu.

Domingos Simões Pereira disse ainda que pretende deixar bem claro  que, de acordo com a  Constituição da República da Guiné-Bissau, e ele como cidadão, não conhece nenhuma restrição de viagens aos cidadãos dentro do território nacional bem como de participar em quaisquer reuniões que possam acontecer.

“Ao mesmo tempo tenho de perguntar o seguinte; mas afinal, as reuniões  realizadas em Biambi, Waque, Nhoma, Bafatá e Gabú não constituem problemas e só a de Patche Yalá que pode ser problema”, questionou o líder do PAIGC.

Adiantou ainda que, não só tem laços parentesco com os populares de Patche Yalá assim como  começou a interagir com eles, porque participa na construção de duas escolas naquela localidade, acrescentando que existem muitos jovens locais que estão a estudar em Bissau e cujos os custos de propinas são assegurados por ele.

“Aliás, estou a fazer o mesmo gesto com os jovens da povoação de Binta, Gã Djetra e ainda tenho a intenção de fazer o mesmo gesto em todas as localidade do país, se temos alguma capacidade. Portanto, as pessoas devem tirar o cavalinho da chuva porque não sinto quaisquer restrições de circular em qualquer parte do país porque a lei me dá  esse privilégio para interagir com as populações”, salientou.

Domingos Simões Pereira disse que, se a questão fundamental é a participação na referida reunião de Patche Yalá de alguns militares na reserva, então as pessoas devem confrontar os ditos militares para saber se foram lá como militares ou simples cidadãos.

“Devo questionar ainda se esta é a primeira vez que a reunião de género foi realizada no país. É a primeira vez que as pessoas de fardas tomaram parte numa reunião dessa natureza. Quero perguntar ainda dos generais que são nomeados ministros e que estão a ser promovidos enquanto membros do Governo”, referiu.

O líder do PAIGC questionou ainda da situação dos generais que igualmente são deputados e estão a ser promovidos e a fazer campanhas políticas, frisando que quando os generais se reúnem para discutir os assuntos que têm a ver com a soberania do país na presença dos cidadãos estrangeiros, se isso não constitui problemas.

“Compreendemos contudo que essa situação foi levantada para desviar a atenção das pessoas sobre o essencial. Por  exemplo, quando o Procurador Geral da República afirma que doravante qualquer convocação dos membros do Governo para a justiça tem que ser mediante o seu aval e não dos tribunais, conforme diz a lei”, afirmou.

Domingos Simões Pereira referiu-se a recente remodelação governamental, que na sua opinião foi feita à pressa para distrair a atenção das pessoas sobre o mais essencial ou seja a não existência da governação.

“A única coisa que esse regime nos provou de que tem a capacidade de fazer é as viagens e convidar as pessoas para virem nos visitar e mais nada”, disse acrescentando que, se existe alguém ainda com dúvidas que vá ver como estão as estradas, escolas, hospitais e prestação de assistência social entre outros.

Numa recente conferência de imprensa em Bissau, três dirigentes do Partido de Renovação Social acusaram Domingos Simões Pereira de ter participado duma reunião secreta com o líder do PRS, Alberto Nambeia na povoação de Patche Yalá, com envolvimento de alguns militares.

 Os acusadores não revelaram as razões da realização dessa alegada reunião.ANG/ÂC//SG

Greve/Presidente de Instituto Marítimo Portuário  nega ter dívida de seis meses de salários com funcionários

Bissau, 30 Abr 21 (ANG) – O Presidente de Instituto Marítimo e Portuário da Guiné-Bissau (IMP), negou a existência de dívidas de seis meses de salario com os funcionários, um dos  motivos da greve decretada pela comité sindical dos trabalhadores daquele instituto.

Em conferência de imprensa, Jorge Augusto Malú disse que, ao assumir o cargo de Presidente do Instituto Marítimo e Portuário, herdou quatro meses de dividas e que, com o esforço e o empenho da sua Direcção, conseguiu pagar dois meses dos quatros herdados.

“Nos quatros meses de dividas que herdamos, apesar das dificuldades que encontramos, consegui pagar o mês de Janeiro do ano em curso e o pagamento de mês de Fevereiro já está em andamento Não percebo porquê que  o Sindicato de Base dos trabalhadores está a dizer que são seis meses de dividas”, questionou.

 A respeito de outra acusação proferida pelo mesmo sindicato sobre o levantamento de 40 milhões de francos cfa, para a aquisição de Vedetas de fiscalização marítima, disse que qualquer  assunto que tem a ver com o levantamento de dinheiro, a sua Direcção cumpre formalmente com todos os procedimentos legais.

Acrescentou que, normalmente, informa ao seu Ministério e ao sindicato para melhor transparência na gestão.

“Para a compra da dita Vedeta foi levantado  25 milhões de fcfa, sendo 2,5 milhões ficou para Finanças como o imposto, e os 22 milhões e quinhentos procedemos ao pagamento das vedetas no valor de 15 milhões e os restantes 7 milhões servirão para a compra do motor para a referida vedeta”, explicou Augusto Malú.

Por seu turno, o Vice-presidente de Sindicato de Base dos Trabalhadores do Instituto Marítimo e Portuário, Incaro Incas, disse que a greve que vinha a decorrer naquela instituição ainda está em vigor.

Questionado sobre se realmente têm seis meses de salário em  atraso com a actual direcção, aquele sindicalista reafirma que são, de facto, seis meses contando com o décimo terceiro mês que habitualmente é pago naquela instituição, tendo em conta o  bom desempenho anual da casa.

“Estamos a contar com seis meses de dívidas e a greve prosseguirá caso a Direcção não se sentar connosco para negociarmos sobre os pontos que entendermos que devem ser cumpridos.ANG/LLA/ÂC//SG  

       

           Função Pública/UNTG avança com novo pré-aviso de greve para Maio

Bissau, 30 Abr 21 (ANG) - A principal central sindical guineense, a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) avançou, quinta-feira, com novo pré-aviso de greve para o mês de Maio.

Secretário geral da UNTG

 A UNGT exige a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo.

Desde Dezembro que a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau tem convocado greves gerais na Função Pública. A central sindical exige do Governo a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos CFA para o dobro.

No início da semana o primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, afirmou que as negociações em curso com os sindicatos estavam a correr "muito bem" e que tinham chegado a um "entendimento".

Posição diferente tem Júlio Mendonça, secretário-geral da UNTG, que afirma que o executivo apresentou uma proposta na sexta-feira, seguida de uma contraproposta da UNTG na segunda-feira e que desde essa altura que não houve mais nenhum contacto.

A UNTG entregou  quinta-feira o pré-aviso de greve para o período entre 3 e 31 de Maio com a acusação de "insensibilidade do executivo em corresponder às exigências dos trabalhadores da Guiné-Bissau". Uma onde de greve termina esta sexta-feira e está a ser observada desde o início do mes de Abril. ANG/RFI

Burkina Faso/Restos mortais de três jornalistas estrangeiros transferidos para ouagadougou

Bissau, 30 Abr 21 (ANG) - Os restos mortais dos três jornalistas estrangeiros encontrados mortos terça-feira após um ataque perpetrado, um dia antes, no leste do Burkina Faso, foram transferidos para Ouagadougou, soube a PANA de fonte oficial.

As vítimas são dois Espanhóis e um Irlandês, de acordo com o Ministério da Comunicação, que acrescentou que um cidadão burkinabe continua desaparecido.

Uma outra fonte indicou que um quarto expatriado conseguiu escapar aos seus raptores.

Num comunicado, o Governo burkinabe exortou "os amigos do Burkina Faso" a conformarem-se, durante a sua estadia, com o protocolo de segurança adoptado pelas Forças de Defesa e Segurança.

O porta-voz do Governo, Ousseni Tamboura, sublinhou que o Burkina Faso regista, nas últimas 72 horas, um recrudescimento de actos terroristas.

Indicou que, enquanto uma patrulha mista anti-caça furtiva estava a ser atacada no eixo Fada N’Gourma-Pama (leste), segunda-feira, no mesmo dia, na província do Sahel, populações civis e elementos das Forças de Defesa e Segurança (FDS) foram igualmente visados por terroristas.

"Com efeito, vários casos de incursão de indivíduos armados em várias aldeias do Sahel, nomeadamente Soffekel, Yatako, Tao e Seytenga na província de Seno...) foram constatados. Os terroristas cometeram actos de intimidação, saque e assassinato contra populações civis. O balanço dá conta de mais de  10 mortos”, lamentou. ANG/Angop


Ensino superior
/Finalistas da Universidade Lusófona da Guiné exortam Governo a eleger concurso público para ingresso de funcionários na função pública

Bissau, 30 Abr 21(ANG) - A décima geração de finalistas da Universidade Lusófona da Guiné (ULG), exortou o Estado guineense a usar o concurso público como única via de ingresso de funcionários na função pública.

A exortação foi feita por Djibril Djalo, que falava em nome dos recém licenciados da Universidade Lusófona da Guiné (ULG), durante o acto de formatura dos 688 formados, realizado quinta-feira no Estádio Nacional 24 de Setembro, em Bissau.

Djaló aconselhou aos colegas finalistas para não se sentirem cómodos com esta etapa concluída, pediu-os para traduzirem as dificuldades enfrentadas nos estudos em forças para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

O Reitor da ULG, Rui Jandi, ressaltou o grande trabalho da sua instituição perante muitas dificuldades devido o contexto atípico em que o país se encontra, que não impediu que assegurasse formação aos homens e mulheres para servirem o país.

Jandi pede ao Estado para tirar roveito dos quadros formados na ULG, usando mecanismo legais de escolha dos melhores para servirem a Guiné-Bissau e ao seu povo.

 Por sua vez, o secretário de Estado de Ensino Superior e Investigação Cientifica, Garcia Bideta, em representação do Goveno, garantiu  que, em nome do Ministério da Educação Nacional, vai continuar a apoiar os projetos do gênero, para desenvolver a produção cientifica no ensino superior e contribuir para o desenvolvimento do país.

 Fernando Delfim da Silva, em representação do Presidente da República na cerimônia, agradeceu a Universidade Lusófona da Guiné, pelo que considera “brilhante projeto educativo”, de formação de jovens para servir o país e construir o futuro..

Para  Delfim da Silva, não existe um futuro que dignifique os guineenses sem preparação da juventude.

O coselheiro do Presidente da República acrescentou  que este futuro não efetivará de noite por dia, mas sim, com um projeto educativo bem planeado para albergar a energia, curiosidades e ambições dos mais novos.ANG/ÂC/CP//SG

Covid-19/Números de novos casos baixa na europa pela primeira vez em dois meses

Bissau, 30 Abr 21 (ANG) -  A Organização Mundial de Saúde (OMS) assinalou quinta-feira que o número de novos casos de contágio pelo SARS-CoV-2 caiu pela primeira vez em dois meses, mas assinalou que a taxa de infecção continua elevada.

"Pela primeira vez em dois meses, os novos casos caíram de forma significativa na semana passada. No entanto, as taxas de contágio por toda a Europa continuam muito altas", afirmou o director europeu da OMS, Hans Kluge, em conferência de imprensa virtual.

Quase metade de todos os casos de infecção registados na região europeia desde o início da pandemia foram diagnosticados nos quatro primeiros meses de 2021 e embora o número de pessoas hospitalizadas e mortes com covid-19 continue a baixar, o vírus ainda pode provocar "efeitos devastadores".

Na Europa, 5,5 por cento da população já foi infectada pelo vírus e 07 por cento está completamente vacinada, indicou, referindo que "quando a taxa de vacinação de grupos de risco é mais elevada, reduzem-se os internamentos e as mortes".

Em relação à mais recente variante do SARS-CoV-2, descoberta na Índia, a OMS considera que não é preocupante, apesar de ser responsável pelo surto que actualmente se verifica naquele país do sul da Ásia.

Hans Kluge reiterou que a OMS está a investigar a mutação e frisou que estas podem ocorrer em qualquer lugar, uma "tempestade perfeita" que decorre do relaxamento de medidas de protecção e de baixas taxas de vacinação.ANG/Angop