Política/Presidente da UNITA procura apoio político em Bissau
Bissau,
30 Abr. 21 ANG – O Presidente da União Nacional
para a Independência Total de Angola (UNITA) está de visita à
Guiné-Bissau no quadro de “movimentação
política a procura de apoios ”.
Adalberto
da Costa Júnior manteve esta sexta-feira um encontro com o chefe de Estado
guineense, Umaro Sissoco Embaló, com quem disse ter partilhado impressões.
Disse que
é com grande satisfação que está na Guiné-Bissau representando a UNITA e que
está num périplo por alguns países
africanos e europeus com desafios grandes e imediatos.
ʺTemos
com a Guiné-Bissau e CPLP em comum o continente africano e portanto é
absolutamente natural, eu mais ou menos neste altura do ano passado visitei o
Cabo Verde onde desenvolvi o mesmo tipo de objectivo desta visita”, explicou.
Aquele
político disse que saiu hoje de Portugal e em seguida estará na Alemanha, acrescentando
que está numa movimentação de âmbito político a procura de apoios para Angola
principalmente ligados ao aprofundamento da democracia.
O Presidente
da UNITA sustentou que o seu país está num processo de democratização que está
muito lento, frisando que, um país como Angola, com todas as suas
potencialidades, tem vindo a ser adiado a um futuro risonho e que a UNITA tem
uma proposta forte de ser alternância
que a Angola almeja por via democrática.
Adalberto
da Costa, disse que a sua formação acompanhou um ciclo de mutações de liderança
em 2017 e que a nova liderança surgiu com reformas, de combate à impunidade e
corrupção.
ʺO país
está pior do que o período de transição que trouxe a esperança
para toda gente. Os angolanos vivem muito pior com mais dificuldades, a crise
económica aprofundou-se e se é verdade que a pandemia atingiu todo mundo e a
nós também”, disse.
Adalberto
da Costa disse que a UNITA gostaria de
ver mudada essa realidade porque Angola
é um “país extraordinário” com um povo que merece o melhor do que a pobreza que
aumenta todos os dias.
Frisou
que estão a viver um período praticamente de pré-campanha para eleições gerais
de 2022 e que a espectativa da sua
formação é muito grande embora o governo
tenha a tendência de incumprir
compromissos estratégicos institucionais.
O líder
da UNITA disse que estão a formatar uma ampla frente democrática para
alternância do poder em 2022.
Questionado
sobre o projecto de revisão de Constituição em Angola, disse que ninguém propõe
revisão constitucional no período da pré-campanha eleitoral e que quando já se está com a corrida em andamento
não se mudam as regras.ANG/MI/ÂC//SG
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