Caju/Presidente de ANAG responsabiliza governo pelo início “catastrófico” da campanha de comercialização
Bissau, 23 Abr 21 (ANG) – O
Presidente de Associação Nacional de Agricultores da Guiné (ANAG), Jaime Boles
Gomes, responsabilizou hoje o Governo guineense pelo o que considera de “mau
início de campanha de comercialização de caju”.
Em declarações exclusivas à ANG, Jaime Boles Gomes disse que os agricultores estão sendo roubados neste inicio da campanha pelos comerciantes, que estão a comprar a castanha à um preço menor ao indicado, e sem nenhuma reação do executivo, que, segundo Boles, deve desempenhar o papel de protector dos camponeses.
Acrescentou que, hoje em dia
a castanha esta a ser comprada de forma desorganizada ou seja cada qual adquire
o produto no preço
que entender.
"É preciso que as
autoridades assumam as suas responsabilidades para viabilizar o vigente
campanha, e brandar os impostos para que os compradores tenham o poder de
compra para que todos da fileira de caju saiam a ganhar" disse o Presidente
da ANAG
Para Boles Gomes, é preciso
definir uma política clara no setor de caju para mudar o paradigma atual, e
escolher a cadeia de valor para impulsionar a economia nacional.
Este responsável ainda disse
que, se na verdade o caju é um produto estratégico, é urgente então a resolução
dos problemas básicos que tem afetado o setor, para não acarretar mais prejuízos
ao país.
O Presidente de ANAG disse que vai continuar a estabelecer contatos com
agentes da fileira de caju para encontrar consensos e viabilizar a presente
campanha, e ao mesmo tempo atribuir responsabilidades sobre tudo ao executivo.
Consta que em algumas localidades do país a castanha está
a ser comprada a menos de 300 fcfa o quilo, e o preço mínimo estipulado pelo
Governo foi de 360 francos cfa por cada quilograma de castanha, principal
produto de exportação da Guiné-Bissau..ANG/CP/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário