Sociedade/Movimento da Sociedade Civil pede Forças Armadas para se distanciarem de acções que “visam sua instrumentalização”
Bissau,
23 Abr 21 (ANG) – O Movimento Nacional de Sociedade Civil para Paz, Democracia
e Desenvolvimento exortou as Forças Armadas no sentido de se distanciarem de
todas as acções subversivas que visam a sua instrumentalização.
A nota
indica que a equidistância dos militares em assuntos políticos vai contribuir para
o levantamento ponderado das sanções impostas pelas Nações Unidas contra alguns chefes militares do pais.
Na nota,
o Movimento exigiu aos Partidos da Renovação Social (PRS) e o PAICG explicações
esclarecedoras do alegado envolvimento de figuras militares numa alegada reunião
em Patche Yalá, denunciada por co-fundadores do Partido da Renovação Social.
O Movimento
da Sociedade Civil insta a Procuradoria Geral da Republica, enquanto detentora
da ação penal a responsabilizar criminal
os envolvidos no referido acto que diz ser inconstitucional e que pode ameaçar a frágil paz e estabilidade
vigente no país.
Ainda
no referido documento, o Movimento congratulou-se com o comunicado do Estado-maior General das Forças Armadas, em que se exorta aos militares em activo e na reserva para que
se abstenham de tomar parte nas actividades politico-partidárias, e de se mantiverem submissos ao poder político
instituído legalmente.
Mudando
de assunto, o Movimento da Sociedade
Civil apelou ao governo no sentido de intensificar o diálogo com as
organizações representantes dos trabalhadores com vista ao levantamento das
greves em curso na administração pública.
Pede as organizações sindicais a estrita
observância da lei da greve no concernente ao cumprimento dos serviços mínimos,
sobretudo nos estabelecimentos hospitalares.
De
igual modo, a organização exortou os órgãos da soberania para a urgente revisão
e consequente adequação dos impostos e taxas da actual lei orçamental, por os
considerar desajustados à realidade que
se vive no país. ANG/MI/AC//SG
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